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05/04/2012 - 11:04

CPFL Energia terá geração solar fotovoltaica até 2013

Obras do projeto para viabilizar a implementação da tecnologia no Brasil tiveram início em março deste ano.

A CPFL Energia está investindo R$ 13,8 milhões em um projeto inovador e pioneiro no Estado de São Paulo: geração de energia limpa e renovável com painéis solares fotovoltaicos. Aprovada pela Aneel (Agência Nacional de Energia Elétrica) em dezembro passado, a iniciativa está em fase pré-projeto, especificação para contratação de fornecedores.

Em uma área de 13.700 m2 da Subestação Tanquinho, em Campinas (SP), será gerado aproximadamente 1,6 GWh/ano - o suficiente, para efeito de comparação, para abastecer mensalmente 657 clientes com um consumo médio de 200 KWh/mês - e deve entrar em operação até fevereiro de 2013. “A escolha do local explica-se por vários aspectos técnicos: por ser dentro de uma subestação, dispensa a necessidade de construção de rede de transmissão e, ao mesmo tempo, reduz as perdas. Além disso, o terreno onde será feita a implantação é plano e não haverá necessidade de realizar supressão da vegetação para instalação dos painéis”, explica Fernando Mano, diretor de Estratégia e Inovação da CPFL Energia.

Esse e outros projetos que foram apresentados para a Agência através da Chamada 013-2011 (Arranjos Técnicos e Comerciais para Inserção da Geração Solar Fotovoltaica na Matriz Energética Brasileira) pretendem fomentar a tecnologia fotovoltaica no país, estimular o aporte de conhecimento, a capacitação de pessoas e desenvolver a cadeia produtiva nacional para este tipo de tecnologia. Ao mesmo tempo, vislumbra criar massa crítica para a formatação de atos normativos e ajustes na regulação, no mercado e na indústria.

Serão utilizados diferentes tipos de painéis, considerando as tecnologias tradicionais de silício mono e poli cristalinos, bem como tecnologias promissoras, os chamados “filmes finos”, como, por exemplo, o silício amorfo microcristalino, o telureto de cádmio e o Cobre-Índio-Gálio-Selênio (CIGS). As tecnologias de filme fino têm sido utilizadas em países com clima semelhante ao Brasil, pois se adéquam melhor a localidades onde a temperatura é mais elevada. Além disso, serão testados arranjos de painéis fixos e móveis (tracking, que acompanham o sol), bem como a integração da energia solar com a energia eólica, através da inclusão de um aerogerador de pequeno porte. “Vamos testar essas tecnologias em nosso país e verificar qual delas se comporta melhor nas nossas condições climáticas”, ressalta o diretor.

Neste projeto será analisado também o impacto da conexão desse tipo de geração para o consumidor final em termos de qualidade, segurança, confiabilidade e viabilidade econômica. Para isso, equipamentos de última geração vão ser instalados em diversos pontos da rede de distribuição e em um cliente de média tensão localizado próximo à Subestação. “Queremos avaliar e garantir a qualidade da energia gerada e da energia distribuída”.

“Investimos nessa tecnologia por acreditarmos que projetos de geração de energia com fontes limpas são fundamentais para garantir o suprimento futuro e o crescimento do país”, finaliza Mano.

Pesquisa, desenvolvimento e inovação -A CPFL Energia investe, anualmente, cerca de R$ 32 milhões em projetos de Pesquisa e Desenvolvimento no âmbito do Programa P&D da Aneel. São 55 projetos em andamento através de contratos que perfazem R$ 140 milhões.

O objetivo da CPFL Energia em investir em inovação tem estreita relação com a performance e qualidade da prestação de seus serviços. “A busca pela excelência operacional, com tecnologia e inovação, é uma vantagem competitiva da CPFL”, revela Paulo Ricardo Bombassaro, diretor de Engenharia.

Além da geração de energia solar fotovoltaica, outros três dos projetos estão sendo utilizados pelas equipes de campo com resultados que reforçam a excelência operacional das distribuidoras do grupo CPFL Energia: • A substituição de cruzetas de madeira, que são instaladas no alto dos postes para dar sustentação aos cabos elétricos, por cruzetas de concreto leve, já está sendo feita desde 2008. Além da busca pela sustentabilidade, minimizando a exploração do meio ambiente, a solução encontrada pela CPFL traz outros benefícios. Com maior durabilidade, a nova cruzeta é mais leve que a de concreto convencional, tem elevada resistência mecânica (tração e compressão) e menor vulnerabilidade quando instalada em ambientes agressivos (CO2 e áreas litorâneas), que podem diminuir a vida útil da instalação. Os investimentos nessa inovação atingiram R$ 2,3 milhões. Atualmente estão instaladas cerca de 30 mil cruzetas de concreto leve nas redes de distribuição das empresas do grupo CPFL Energia.

• O sinalizador de falta é um equipamento que está inovando o atendimento emergencial na empresa. Ele indica para os eletricistas, em campo, que determinado trecho encontra-se desligado por defeito, evitando que a equipe precise percorrer outros locais para localizar a falha. Instalado prioritariamente na zona rural, onde as redes elétricas têm como característica sua grande extensão e difícil acesso, esses sinalizadores estão fazendo com que o tempo de restabelecimento seja reduzido em até 50%, aumentando a qualidade do serviço prestado pela CPFL.

• Um aparelho ultrassom desenvolvido pela CPFL em parceria com outras empresas está revolucionando a avaliação de postes e cruzetas. Esse projeto está em fase de patenteamento e tem sido uma referência na manutenção de ativos, porque o aparelho consegue avaliar com mais assertividade a condição desses materiais, oferecendo ao técnico uma avaliação mais precisa em relação à necessidade de substituição. Os investimentos nessa inovação atingem R$ 2 milhões. Conhecido como Ultrassom Inteligente, o equipamento pode ser utilizado em campo, porque comporta uma bateria com autonomia para até seis horas. Além da inspeção in loco, essa facilidade permite a classificação de postes e cruzetas novos.

RGE -A Rio Grande Energia (RGE) é a distribuidora de energia elétrica da região norte-nordeste do Estado do Rio Grande do Sul. Originada do modelo de concessão pública para distribuição de energia elétrica em 21 de outubro de 1997, a empresa atende 262 municípios gaúchos, o que representa 54% do total de municípios do Estado. A área de cobertura da RGE divide-se em duas grandes regionais: a Centro, com sede em Passo Fundo, e a Leste, com sede em Caxias do Sul. São 90.718 km² - 34% do território do Estado. Agrupadas, essas regiões apresentam um dos melhores índices sociais e econômicos do Brasil e também são as responsáveis pelo maior pólo agrícola, pecuário, industrial e turístico do estado. A RGE orienta-se pela Gestão de Qualidade Total para atingir, cada vez mais, altos níveis de eficiência para seus consumidores sendo parceira dos municípios gaúchos no desenvolvimento econômico do RS dentro de sua área de concessão. Desde 2006 a RGE passou a fazer parte integralmente do grupo CPFL Energia, um dos maiores grupos privados do setor elétrico brasileiro.

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