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10/04/2012 - 07:29

Turismo e Negócios debate oportunidades do turismo nacional com os megaeventos esportivos

Paul Whelan, diretor da Match Services, agência contratada pela FIFA para selecionar os hotéis para a Copa do Mundo 2014 garantiu hoje, durante o painel Hotelaria, do Seminário de Turismo e Negócios – o Poder dos Eventos Globais, realizado pela Federação Brasileira de Hospedagem e Alimentação (FBHA), na Fecomércio-SP, que o Brasil não enfrentará problemas para acomodar os visitantes, atletas e convidados durante o evento. De acordo com o executivo, os contratos e negociações para hospedagem estão em estágio avançado e o apoio das entidades nacionais da hotelaria e das redes de hotéis tem sido crucial.

No mesmo painel, o palestrante Roland Bonadona, diretor da Accor para a América Latina, destacou que metade da oferta hoteleira do país está concentrada nas cidades-sede, não só porque é onde há maior desenvolvimento econômico, mas também porque receberam investimentos nos últimos anos. “Durante a Copa teremos uma demanda de 35 mil quartos por dia, para que cerca de 600 mil visitantes se hospedem em média durante 10 dias”, contabilizou Bonadona, que alertou, porém, para a falta de projetos hoteleiros na cidade de São Paulo e a possível perda de competitividade da capital: “O Rio tem a previsão de inaugurar pelo menos 80 hotéis até 2014. São Paulo não tem nenhum projeto anunciado”.

Outro gargalo para o êxito da Copa, os estádios, está, segundo Jay Neuhaus, diretor de marketing da FIFA para 2014, sob controle. Ele afirmou que as obras serão entregues dentro do tempo estipulado. “Se estivéssemos falando da Alemanha, que tinha 12 estádios prontos, seria mais fácil. Mas vejo a confiança de arquitetos e engenheiros nas viagens pelo país e sei que serão concluídos no prazo”. Palestrante deste mesmo painel, o chairman do Visit Britain, Christopher Rodrigues, compartilhou com a platéia os resutados da campanha GREAT, de promoção do Reino Unido, que recebeu investimentos de £ 125 milhões em quarto anos.

O diretor de destinos internacionais da Embratur, Marcelo Pedroso, colocou que uma das metas da entidade é que no mínimo 25% dos visitantes da próxima Copa do Mundo circulem por mais de um destino do país. O diretor pontuou algumas das ações do órgão para incrementar a promoção do Brasil e o receptivo internacional, aproveitando o momento pré-eventos esportivos.

Mais cedo, na abertura do Seminário, o presidente da FBHA, Alexandre Sampaio, relembrou a importância da inclusão da hotelaria nacional no plano Brasil Maior para o desenvolvimento do setor no país: “Com certeza este é o começo da desoneração do setor, que trará mais competitividade, empregos e investimentos. Buscamos ainda a inserção do receptivo internacional como atividade exportadora, o que contribuirá decisivamente para tentarmos equilibrar a balança de serviços turísticos internacionais hoje altamente deficitárias e trazermos mais visitantes do exterior”.

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