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11/04/2012 - 08:40

Transporte ferroviário pode reduzir até 28% o custo total das empresas


Na CIC, o presidente da Brado Logística, José Luis Demeterco Neto, apresentou modal como estratégia econômica e social.

Mudar a cultura rodoviária do Brasil é o maior desafio da Brado Logística, empresa que nasceu, há um ano, para explorar o mercado de contêineres do transporte ferroviário. O presidente da empresa, José Luis Demeterco Neto, defendeu, na reunião-almoço da Câmara de Indústria, Comércio e Serviços de Caxias do Sul (CIC) desta segunda-feira (9), que a ferrovia é ideal para o transporte de longa distância, ao contrário da rodovia. Porém, é preciso mudar a mentalidade dos empresários para que percebam as vantagens na troca de modalidade. “Sem dúvida transportar por caminhão é mais fácil, mas não é sustentável a médio e longo prazo”, sustentou.

Demeterco informou que é possível reduzir, em certos casos, 28% do total dos custos. Para o caso das empresas de Caxias do Sul ele citou que é possível reduzir de 10 a 15%, se a carga sair da cidade, via malha rodoviária, e for ao terminal de Esteio ou Triunfo, tendo como destino final o Porto de Rio Grande. Além da questão econômica, Demeterco usa o argumento social a favor do modal ferroviário. “O motorista quer dormir em casa e o filho dele está indo para a faculdade, não quer mais seguir a profissão do pai”, ponderou.

O presidente da Brado entende que seria ideal embarcar as cargas via ferrovia de Caxias do Sul. No entanto, comentou que “não adianta a gente querer o ótimo, a gente tem que continuar fazendo o bom até conseguir chegar no ótimo”.

Já que revitalizar a malha ferroviária existente significa um alto custo, uma sugestão levantada no evento seria criar um terminal em Caxias do Sul para armazenamento de contêineres. O palestrante explicou que é necessário que exista escala para viabilizar a operação, e isto depende da demanda das empresas locais.

O presidente da Brado se mostrou bastante otimista com o mercado. A Brado vislumbra um potencial de três milhões de contêineres, feito atualmente por rodoviário. Em cinco anos a previsão é crescer de 2% para 11%, adquirir cinco mil novos vagões, 69 locomotivas, sete terminais, 44 carretas plataforma e investir R$ 5 milhões em Tecnologia da Informação.

A companhia, criada a partir da fusão entre a Standard Logística e o segmento de contêineres da ALL – América Latina Logística, possui atualmente 1.500 colaboradores.

A reunião-almoço foi alusiva aos 15 anos do Tecon Rio Grande e aos cinco anos de seu escritório comercial na cidade. Para comemorar, o presidente da CIC, Carlos Heinen, entregou uma placa ao diretor-presidente do Tecon, Paulo Roberto Telesca Bertinetti.

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