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11/04/2012 - 09:14

Crédito y Caución: resultados e perspectivas no Market Monitor sobre comércio de bens de consumo duráveis

Comércio de bens de consumo duráveis na Europa segue com dificuldades: alto custo, menores margens de lucro e grande competitividade pela menor demanda. Brasil confirma condição de líder de mercado emergente, registrando forte crescimento.

A Crédito y Caución, seguradora de crédito espanhola operadora do Grupo Atradius no Brasil, divulga o relatório Market Monitor: Comercio de bienes de consume duraderos – comportamiento y perspectivas, com uma análise do setor de bens de consumo duráveis em 11 países: Brasil, Bélgica, França, Alemanha, Holanda, Reino Unido, Estados Unidos, Irlanda, Italia, Espanha e México. Dada a exposição relativamente alta nesse setor, a Crédito y Caución mantem um acompanhamento constante, analisando regularmente a situação financeira das empresas, os índices de solvência, endividamento e rentabilidade.

Observando a relação de consumo de eletrodomésticos, móveis, eletrônicos, entretenimento e comunicações, em toda a Europa o setor está lidando com a tóxica combinação de alto custo de produção, menores margens de lucro e a alta competitividade com a menor demanda. Destaca-se também um perigo real de elevação da inflação, o que aumentaria por igual a pressão sobre os consumidores e o comércio. O cenário engloba o alto nível de desemprego, a limitação das receitas disponíveis devido às medidas de austeridade de governos, pressionando os varejistas e consumidores, e a relutância dos bancos em conceder empréstimos.

Na Holanda, os resultados do setor estão extremamente ligados ao mercado imobiliário, enquanto o relatório sobre a França destaca que nem o sucesso de novos produtos tecnológicos não supera o desgaste da participação de mercado de varejistas do segmento. A competição das vendas on-line é também um desafio ao comércio tradicional e um sinal para que os varejistas adaptem suas estratégias.

Algumas exceções -Na Alemanha, a demanda por bens de consumo duráveis está em crescimento saudável e nos Estados Unidos o aumento nas vendas de imóveis tende a impulsionar móveis e eletrodomésticos. Porém, em ambos os mercados, a inflação alavancada pelos preços de energia poderia dissuadir o consumo de bens duráveis.

No Brasil, o desempenho geral da economia do país e o aumento da renda familiar confirmam a condição de líder de mercado emergente. Há um forte crescimento nos indicadores de bens de consumo duráveis, que representa bom sinal para exportadores estrangeiros voltados para o Brasil.

Brasil – Manter o crescimento em 2012 -Os bens de consumo duráveis registraram forte crescimento no final de 2011, que provavelmente continuará esse ano desde que se mantenham os bons resultados econômicos e não se materializem os riscos potenciais, como a crise econômica global.

Com base no crescimento do consumo privado, impulsionado pelo aumento na renda média e uma taxa de desemprego muito baixa, as vendas de bens de consumo duráveis não tiveram impacto com o aumento da inflação. Primeiro porque no Brasil esses produtos são vendidos em parcelas - no caso de produtos eletrônicos em até 24 vezes – e segundo, a redução do imposto sobre produtos industrializados (IPI), que permanece até o final de março, baixou os preços dos eletrodomésticos de linha branca desde o final de 2011.

A alta demanda interna também impulsiona as importações, graças à força do real e aos produtos asiáticos de baixo custo, sem causar pressões inflacionárias significativas. Contudo, os fabricantes nacionais tiveram impacto negativo por terem preços menos competitivos.

Obstáculos -Para retenção de clientes, varejistas estão recorrendo a serviços financeiros, oferecendo cada vez mais cartões de crédito, seguros e títulos, e facilitando o pagamento de contas de serviço público nas lojas. Em relação à logística, as deficiências de infraestrutura limitam a gama de produtos disponíveis.

A competição dos três maiores players por participação de mercado no segmento de eletroeletrônicos domésticos é feroz. Além disso, as fusões no setor de varejo permitem maior investimento e expansão dos negócios, especialmente no Nordeste e nas cidades de Rio de Janeiro e São Paulo.

Crédito y Caución, companhia de seguros, contribui há 80 anos com o crescimento das empresas, protegendo-as dos riscos de inadimplência associados a vendas a crédito de bens e serviços.

Com participação de mercado próxima a 55% na Espanha e 33% em Portugal, está posicionada como líder do setor no mercado ibérico. Além disso, Crédito y Caución está expandindo sua atuação direta no Brasil. A empresa é a operadora nestes três mercados do Grupo Atradius, presente em 46 países, com receita total de cerca de €1,8 milhões e participação de 31% no mercado global de seguro de crédito. Possui acesso a informações de crédito de mais de 100 milhões de empresas em todo o mundo e toma mais de 20 mil decisões diárias de limites de crédito. A força financeira de Crédito y Caución é confirmada pela classificação “A” da Standard & Poors.

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