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11/04/2012 - 10:21

Nenhuma tecnologia substitui o ser humano

A recente notícia da concordata da Kodak nos Estados Unidos faz com que reflitamos sobre as empresas e pessoas que não se renovam. É preciso ficar atento às tendências e agir rápido para acompanhá-las, quando não se inova. O ideal sempre é estar à frente e liderar tendências, mas se não for possível é preciso correr atrás do prejuízo.

A reestruturação dos negócios da Kodak, que perderam espaço com a chegada das câmeras digitais, demorou muito a acontecer. Os executivos da companhia, que apostaram nos filmes e revelações, não souberam identificar que as novas máquinas com cartões iriam conquistar o mercado. Quando as digitais engoliram as câmeras com filmes, os executivos acordaram, mas já era tarde demais. A empresa tem 130 anos, inventou as câmeras de mão, ajudou o mundo a registrar as primeiras imagens da Lua, tem mais de mil patentes e 19 mil funcionários. Agora luta para não fechar e conseguir ajustar as contas.

O exemplo positivo vem da Disney e da sua divisão de filmes. Quando os executivos da maior empresa de entretenimento do mundo começaram a constatar que os seus desenhos animados não encantavam mais as crianças, um acordo milionário foi proposto à Pixar, que tinha uma lista de longas-metragens de sucesso entre as crianças. A Disney, que não havia se renovado, trouxe para perto o genial Steve Jobs, que se tornou o maior acionista da companhia. Os desenhos voltaram a encantar e garantir o fôlego necessário para que a empresa pudesse seguir em frente também com os demais negócios, que envolvem linhas de produtos, parques temáticos, resorts e muitos outros.

O olhar atento das empresas está alicerçado em seus executivos, por isso é vital que sempre busque uma intensa reciclagem. As pessoas precisam se renovar constantemente para poder trazer ares novos para dentro de suas companhias. Com essa visão é que o IGEOC tem investido muito em cursos, seminários, graduação e MBA. Essa é a vocação do Instituto. Investir em tecnologia é muito importante nos dias de hoje, mas o material humano é insubstituível.

Em março, daremos início no IGEOC à nova turma do curso de graduação em Gestão Financeira, parceria com a Universidade Anhembi-Morumbi. O conteúdo do curso, de dois anos, é específico em crédito e cobrança. Já definimos o calendário de cursos de educação continuada com temas para a área de cobrança – como planejamento, MIS e gestão de carteiras, novas técnicas de recrutamento e seleção, gestão para processo e campanhas motivacionais. Outra novidade é o Seminário “Gestão integral de operações de cobrança: técnicas e melhores práticas para uma gestão de sucesso”, resultado de uma parceria do IGEOC com a Kenwin, única empresa autorizada para prestar serviços relacionados com o Modelo de Performance COPC-2000®. Para os executivos das empresas de cobrança, vamos promover workshops, com oficinas de trabalho e focando também em Knowledge Management (KM). E por fim, em abril, está previsto o início de mais uma turma do MBA executivo IGEOC-IBMEC em Crédito e Cobrança.

A Kodak e a Disney são exemplos de que sempre precisamos ficar atentos e vivos para não sermos engolidos. O velho provérbio “as pedras que rolam não criam limo” é mais atual do que nunca. Estimular a reciclagem dos funcionários e, consequentemente, de toda a companhia é o que se espera de qualquer líder, seja ele empresário ou executivo. O IGEOC está pronto para ajudar nesse caminho.

.Por: Cláudio Kawasaki , vice-presidente do Instituto GEOC e sócio-diretor da Siscom

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