Firjan: estado do Rio triplica superávit comercial

Balança comercial fluminense tem saldo positivo de US$ 1,4 bilhão em fevereiro; exportações do Rio atingiram participação recorde no desempenho nacional.

Rio de Janeiro -A balança comercial do estado do Rio apresentou novo saldo positivo em fevereiro: US$ 1,4 bilhão, resultado de US$ 2,5 bilhões em exportações e US$ 1,1 bilhão em importações. Na comparação com fevereiro de 2011, o estado do Rio triplicou seu superávit comercial, diante do aumento nas exportações (17%) e da queda nas importações (36%). Os dados são do boletim Rio Exporta, divulgado pelo Sistema Firjan nesta quarta-feira, dia 11 de março.

O saldo comercial fluminense do primeiro bimestre também foi positivo: US$ 2,2 bilhões. As exportações atingiram US$ 4,7 bilhões, enquanto as importações movimentaram US$ 2,5 bilhões. Na comparação com o primeiro bimestre de 2011, o estado do Rio dobrou seu superávit comercial, novamente com aumento nas exportações (23%) e queda nas importações (9%).

Em relação ao desempenho nacional, as vendas externas fluminenses apresentaram crescimento muito superior no primeiro bimestre (27% contra 7%), o que elevou a participação do estado nas exportações brasileiras a um patamar recorde de 13,7%. Enquanto as importações fluminenses recuaram 9%, as compras acionais avançaram 11%, revelando que o superávit fluminense (US$ 2,2 bilhões) foi fundamental para o resultado positivo da balança comercial brasileira no início deste ano (US$ 421 milhões).

Em 2012, avançaram tanto as exportações de produtos industrializados (29%) como as de petróleo (20%). Entre os segmentos industriais, destaque para o Químico, com alta nas vendas de óleos combustíveis, frente a 2011. Já as exportações de petróleo aumentaram exclusivamente em função da alta nos preços da commodity.

Nas importações, a demanda por petróleo e carvão apresentou forte retração no início de 2012, diante da menor atividade das indústrias de Refino e Metalúrgica no estado.

Os Estados Unidos se mantiveram como o principal parceiro comercial do país, tanto nas relações de importação como de exportação no primeiro bimestre do ano. Entre os blocos econômicos, a Ásia manteve-se como principal destino das exportações fluminenses, ao passo que o ao passo que o Nafta assumiu a liderança como principal origem das importações.

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