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12/04/2012 - 08:15

4º Edição da ExpoASEAC-UniCEDAE: oportunidade de negócios e tecnologias inovadoras


Wagner Victer, presidente da CEDAE

Em 2007 [início do governo Sérgio Cabral, eram tratados dois mil litros de esgoto por segundo, em 2016 [Olimpíadas no Rio de Janeiro] a meta é chegar aos 16 mil litros por segundo, um aumento de 800% , ultrapassando a exigência do COI, que é o tratamento de 13 mil litros por segundo.

A abertura da quarta edição da ExpoASEAC-UniCEDAE 2012, feira de Tecnologia e Equipamentos e encontro técnico sobre saneamento básico e ambiental aconteceu no dia 11 de abril de 2012 (terça-feira), no início da noite. Durante os dias de evento, que atrairá cerca de 4.500 visitantes de 11 a 13 de abril (terça a sexta-feira), 80 marcas expositoras, entre empresas, instituições e órgãos públicos de todo o país, ligados ao tratamento e abastecimento de água estarão trocando informações e apresentando suas tecnologias para o setor de construção de redes de abastecimento, saneamento, produtos químicos, engenharia, manutenção, fornecedores de produtos, serviços e equipamentos, entre outros.

Realizados pela Associação dos Empregados de Nível Universitário da CEDAE (ASEAC) e promovidos e organizados pela Fagga | GL exhibitions, a feira e o encontro técnico, que acontecem simultaneamente, são patrocinados pela Caixa Econômica Federal, CEDAE e Governo do Estado do Rio de Janeiro. Para Luiz Alexandre Sá de Faria, presidente da ASEAC, a ExpoASEAC-UniCEDAE ocorre em momento de alta para os investimentos em infraestrutura, a fim de preparar o Rio de Janeiro para a Copa do Mundo de 2014 e os Jogos Olímpicos de 2016. Para isso, a CEDAE realizará, em parceria com o Governo do Rio de Janeiro, projetos no valor de R$ 10 bilhões.

Na ocasião, estiveram presentes a superintendente regional da Caixa Econômica Federal, Nelma Tavares; o presidente da CEDAE, Wagner Victer; o presidente da Fagga | GL exhibitions, Artur Repsold; e a Diretoria da ASEAC. E ainda representantes das entidades nacionais e regionais de engenharia, engenharia sanitária e ambiental, e dos sindicatos das categorias de funcionários da CEDAE e dos sócios da ASEAC.

Para o presidente da CEDAE, Wagner Victer, a feira é uma ótima oportunidade de negócios. -Vamos reunir profissionais do mercado e conhecer novas tecnologias. Ocasião em que podemos trocar experiências e ter contato com os fabricantes nacionais para melhorar o serviço prestado ao consumidor – disse.

O Victer afirmou ainda que o programa de despoluição da Baía de Guanabara ultrapassará a meta acordada com o Comitê Olímpico Internacional (COI).

-No início do governo Sérgio Cabral, eram tratados dois mil litros de esgoto por segundo. Vamos chegar aos 16 mil litros por segundo em 2016, o que representa um aumento de quase 800%. A meta do COI era de tratarmos 13 mil litros por segundo. A Baía já está tendo resultados fantásticos – afirmou o executivo.

A distribuição de água na Baixada Fluminense, em São Gonçalo e Itaboraí serão otimizadas. Também vamos melhorar o tratamento de esgoto, contribuindo assim para o meio ambiente. Tenho certeza de que, em muito pouco tempo, a CEDAE se tornará a melhor empresa de saneamento do Brasil – afirmou Victer.

UniCEDAE - Entre as novidades do Fórum de Conhecimento paralelo ao evento, destacam-se: o balanço dos projetos de saneamento no Grande Rio, a ser apresentado na dia 12 de abril (quinta-feira) pelo sub-secretário de Projetos de Urbanismo do Rio de Janeiro, Vicente Loureiro; e “A Insustentável Meta Internacional do Saneamento de 2015”, dia 13, pelo engenheiro da CEDAE Ricardo Marinho. Também haverá uma palestra sobre a atuação do Comitê Guandu.

No espaço de exposição, o evento promoverá, nos dias 12 e 13 (quinta e sexta-feira), das 14h às 18h, um Campeonato de Habilidades entre funcionários da CEDAE e terceirizados. Os participantes terão de concluir em menor tempo ligações domiciliares, montagem de conjuntos de moto bombas e testes de filtragem. Na sexta-feira[ 13/04], das 8h às 12h, haverá visita guiada ao Sistema de Tratamento de Água do Guandu, com vaga para 45 visitantes que se inscreverem no estande da ASEAC. A capacidade da estação será 30% maior, para melhor atender a 85% da população do Grande Rio.

De olho nos programas de saneamento, empresas levam produtos à ExpoASEAC -A prova da crescente importância dos programas de saneamento básico no Brasil será a participação de 80 marcas expositoras, entre veteranas e estreantes, e 4.500 visitantes na ExpoASEAC-UniCEDAE. Até 2016, só no Estado do Rio de Janeiro, onde serão realizados os Jogos Olímpicos, os investimentos da CEDAE, em parceria com o Governo do Estado, somam R$ 10 bilhões.

Diante de tantos projetos, o evento reúne algumas das maiores empreiteiras do país, entre outras a Delta, a Foz do Brasil (Grupo Odebrecht), Caetano/CMR4, e Spil – gestores de processos de supervisão de Estações de Tratamento de Águas (ETA) e Estações de Tratamento de Esgotos (ETE). E fabricantes de produtos químicos, de elementos filtrantes, bombas, conexões, reguladores de vazão, tubulações e equipamentos para uso nas obras de expansão de redes em terrenos inóspitos.

Em sua quarta participação, a Delta Engenharia faz parte do consórcio de três empreiteiras que toca a reforma do Maracanã. Com a proximidade da Copa do Mundo e dos Jogos Olímpicos, a empresa fará uma homenagem ao universo dos esportes, exibindo em TV de plasma em seu estande imagens emblemáticas das obras que realiza no setor. A ideia é prestar contas do que estão executando e mostrar seu potencial de realizações. Entre suas obras importantes no Rio de Janeiro: o Estádio Olímpico João Havelange (Engenhão) e o Parque Aquático Maria Lenk, na Barra da Tijuca. Com sede no Rio e escritórios em todo o Brasil, a Delta cuida ainda da manutanção das redes de distribuição de água e coleta de esgotos da Companhia de Saneamento Básico de São Paulo (SABESP).

Participante desde a primeira edição da feira, a carioca Emissão Engenharia e Construção também recorrerá a uma TV de plasma para mostrar sua expertize em saneamento básico e em trabalhos de engenharia como recuperação de escolas, implantação de sistemas de abastecimento de água e controle aplicado de processos industriais. Em 22 anos de existência, a Emissão tem se destacado por incorporar a variável ambiental ao planejamento, à construção, manutenção e operação dos empreendimentos.

A japonesa Kanaflex, com escritório em São Paulo (SP), apresentará em detalhes a tecnologia em tubos de polietileno para abastecimento de água e drenagem de esgotos. A Polierg, por sua vez, destacará as vantagens da utilização de tubos e conexões de PEAD em ligações domiciliares, redes de distribuição de águas e coletores de esgoto. A Flowserve vai explicar as possibilidades de funcionamento de bombas em velocidades variadas.

Na área de produtos químicos, os destaques são as explicações da Dow Brasil sobre a viabilidade técnica e econômica do uso de ultrafiltração em Sistemas de Abastecimento, e o testemunho da filial brasileira da finlandesa Kemira, líder mundial no fornecimento de produtos químicos, em especial coagulantes inorgânicos e polímeros, para o tratamento de água potável e esgotos municipais. Será focalizado o sucesso da parceria com a Embasa, numa nova forma de compra para a aquisição de polímeros. A solução permitiu adequar produto/dosagem às variações das características da água bruta, o que resultou numa qualidade de água melhor com a redução dos custos.

No estande da Saint-Gobain Canalização haverá exposição da linha de tubos para adução e distribuição de água e transporte de esgoto, nas versões Água, Integral, Natural e Blutop, e das válvulas de gaveta euro20, a Linha Klikso, conexão Kmaleão e do tampão Korumin para tráfego intenso. Um vídeo exibirá o início da história do abastecimento de água da cidade do Rio de Janeiro, com o testemunho de um tubo do século XIX. Resistentes e robustos, esses gigantes de cor negra transportam a água para o Rio de Janeiro há 135 anos. Antecessor do Sistema Guandu, o famoso ”Sistema Acari” - ou “Linhas Pretas”, como é conhecido pelos sanitaristas cariocas – é composto, desde aquela época, por cinco grandes adutoras: São Pedro, Rio D’Ouro, Tinguá, Xerém e Mantiqueira. Sexta-feira [13/04] a empresa fará uma apresentação especial sobre a evolução da linha de tubos de ferro fundido Dúctil, com destaque para os recentemente lançados modelos Natural e Blutop.

Estreantes - Outras como Robuschi, Efficiency Brasil, Caetano/CMR4, IFS, Kanaflex e Boni participam pela primeira vez. A italiana Robuschi, com fábricas em Barueri e Piracicaba (SP), apresentará a nova linha de sopradores, bombas de vácuo e compressores tipo parafuso, isento de óleo, indicada para estações de tratamento de efluentes e água e sistemas de transporte pneumático. De acordo com o gerente de vendas, Roberto Silvestre, a série Robox Screw estará disponível em nove versões, com vazões de 770 a 10.500 m3/h; atingindo a pressões de até 2,5 bar. Os rotores foram desenvolvidos para obter máximo rendimento com o menor consumo de energia, graças à baixa velocidade de rotação (até 6.000 RPM). Por trabalhar sem pulsação, o equipamento também fica mais silencioso na fase de compressão. No caso do Robox Screw, o nível de ruído não ultrapassa os 75 dB(A).

De Bauru (SP), a Caetano oferece produtos e serviços para obras de saneamento básico e produtos redes de água e esgoto (tubos, conexões, válvulas, registros e tampões), além de ser um dos principais distribuidores dos produtos Saint-Gobain Canalização. Na feira, apresentará materiais para saneamento básico, tubos, conexões e válvulas em ferro fundido, tubos de PEAD, bombas, painéis elétricos e estação de tratamento de água e esgoto compacta. Seu braço na engenharia, a CMR4, está apta a atuar nas mais complexas obras privadas e públicas, como o emissário subaquático EBE (RS) e o Sistema de Abastecimento de Água (SAA) e o Centro de Reservação de Diadema (SP), entre outros.

Outra estreia na ExpoASEAC é da Efficiency Brasil, subsidiária da americana Efficiency Production Incorporate. No Brasil desde 1998, ela apresenta sua linha de blindagens metálicas para escoramento de valas. A empresa está atuando nas obras da revitalização do Cais do Porto, no Rio, com escoras de aço para redes de esgoto e águas pluviais. Em terrenos alagadiços, comuns na capital e em boa parte das regiões de baixada do Estado, a utilização dos produtos da empresa proporciona aumento de produtividade no assentamento de tubos, redução no prazo da obra e total segurança aos funcionários dentro da vala. Segundo Sidnei Mello de Carvalho, técnico comercial da empresa, há boas oportunidades de negócios nas obras do Comperj, da Petrobras (oleodutos e gasodutos) e no PAC.

Também envolvida com o projeto Porto Maravilha, a Boni, distribuidora de tubos e conexões, estreia na feira mostrando seus produtos de infraestrutura: tubos, coletores, tampões e hidrômetros, entre outros. “Atuamos no Rio há 22 anos e estamos envolvidos em grandes projetos como a Transcarioca, que vai ligar a Barra da Tijuca ao Galeão, a expansão do Metrô e a reforma do Maracanã”, contabiliza o diretor comercial Joni Larson Jr. A estreante IFS apresentará material demonstrativo de seu software, capaz de integrar todas as informações de uma empresa. Fundada em 1983 e presente em 50 países, a IFS tem dois mil clientes espalhados pelo mundo com foco em negócios dinâmicos.

.[ExpoASEAC-UniCEDAE 2012. de 11 a 13 de abril(quarta a sexta-feira),d as 10h às 21h30, no Centro de Convenções SulAmérica – Av. Paulo de Frontin nº 01, Cidade Nova, Rio de Janeiro [www.unicedae.com.br].

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