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13/04/2012 - 08:57

Medidas de incentivo ao consumo e queda de juros bancários levam moderado otimismo ao varejo

O IAV-IDV (Índice Antecedente de Vendas) aponta alta de 6% para abril, com destaque para os setores de bens semiduráveis e duráveis, e em leve desaceleração.

O pacote de estímulos às indústrias, a desoneração da folha de pagamento para 15 setores, a prorrogação da redução do IPI para alguns produtos e a queda dos juros praticados pelo Banco do Brasil e Caixa Econômica Federal tanto para os consumidores quanto para as micro e pequenas empresas levaram moderado otimismo ao comércio varejista. Segundo os dados do IAV-IDV (Índice Antecedente de Vendas), estudo realizado mensalmente com os associados do IDV (Instituto para Desenvolvimento do Varejo), as vendas devem ter uma alta de 6% em abril, em comparação com o mesmo período do ano passado. Porém, este crescimento será inferior aos três primeiros meses de 2012.

De acordo com as redes varejistas, a expectativa é de que o volume de vendas tenha alta de 5,9% em maio e 5,5% em junho, em comparação aos mesmos meses de 2011. “É importante mencionar que estas estimativas já são posteriores ao anúncio da desoneração do IPI para os produtos de linha branca e móveis. Todas estas decisões foram uma resposta das instituições públicas ao baixo crescimento do Produto Interno Bruto no ano passado. Além delas, outras medidas para apoiar o financiamento do comércio exterior também estão previstas. Assim, estima-se que o novo pacote deve somar cerca de R$ 60 bilhões em desonerações e financiamento do BNDES (Banco Nacional de Desenvolvimento Econômico e Social)”, diz o economista do IDV Rodolfo Manfredini.

O setor varejista segue apostando em taxas de crescimentos mais tímidas do que o ano passado, principalmente no que se refere aos bens não-duráveis, como supermercados, hipermercados, farmácias, drogarias, perfumarias e alimentação fora do lar, que devem apresentar forte desaceleração. O IAV-IDV aponta um crescimento tímido de 1% em abril, 1,2% e maio e 0,9% em junho.

Em contraste a este cenário, o setor de bens semiduráveis, como vestuário, calçados, livrarias e artigos esportivos, prevê uma perspectiva bem mais otimista para os próximos meses, principalmente pela chegada do outono/inverno e do Dia das Mães. As vendas devem ter expansão entre 8,3% e 11%, de abril a junho. Na esteira da forte expansão do crédito, o varejo de bens duráveis, como móveis, eletrodomésticos e material de construção, também apresenta elevadas taxas de crescimento, entre 11,2% e 12,1%, de abril a junho.

“Todavia, os resultados preliminares da economia brasileira indicam que serão mais favoráveis em 2012 do que em 2011, principalmente com a manutenção das baixas taxas de desemprego e o aumento da renda e do consumo das famílias”, analisa o presidente do IDV, Fernando de Castro. “As projeções de analistas do mercado indicam que a economia brasileira deverá apresentar uma expansão de 3,2% em 2012. Além disso, outro dado encorajador é a previsão do IPCA (Índice de Preços ao Consumidor Amplo) de atingir 5,06% neste ano, apontando uma convergência da inflação mais próxima à meta de 4,5%. Desta forma, haverá mais espaço para o governo federal apostar no afrouxamento da política monetária e implantar mais medidas de aquecimento da atividade econômica, por meio do consumo”, conclui Castro.

IAV-IDV (Índice Antecedente de Vendas)-Criado em outubro de 2007, o IAV-IDV é um índice que consolida a evolução das vendas efetivamente realizadas pelos associados do IDV (Instituto para o Desenvolvimento do Varejo), com o intuito de projetar expectativas para os próximos meses e, assim, servir de base de informação para a tomada de decisão dos executivos do varejo.

Para se chegar aos números apresentados pelo IAV-IDV, as empresas associadas reportam seus próprios resultados e suas expectativas sobre vendas no futuro. Em seguida, estas respostas são ponderadas de acordo com o respectivo porte de cada empresa, para que se alcance indicadores como o volume de vendas e o faturamento nominal. Os dados extraídos pelo indicador têm permitido uma visualização mais ampla do comportamento do mercado para um período futuro de até três meses.

Perfil-O IDV (Instituto para Desenvolvimento do Varejo) representa 35 empresas varejistas de diferentes setores, como alimentos, eletrodomésticos, móveis, utilidades domésticas, produtos de higiene e limpeza, cosméticos, material de construção, medicamentos, vestuário e calçados. Atuante em todo o território nacional, o IDV tem como principal objetivo contribuir para o crescimento sustentável da economia brasileira, além do desenvolvimento do varejo ético e formal.

As empresas associadas: Bob´s, BR Home Centers, C&A, C&C Casa e Construção, Decathlon, DPaschoal, Drogasil, Droga Raia, Fnac, Fototica, Grupo Dimed-Panvel, Grupo Pão de Açúcar, Insinuante, Itapuã Calçados, Kalunga, Leo Madeiras, Leroy Merlin, Livraria Cultura, Livraria Saraiva, Lojas Cem, Lojas Leader, Lojas Renner, Lojas Riachuelo, Lojas Marisa, Magazine Luiza, mmartan, O Boticário, Pernambucanas, Polishop, Quero-Quero Casa e Construção, Ráscal, Telhanorte, Tok&Stok, Walmart e GS&MD- Gouvêa de Souza.

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