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14/04/2012 - 10:14

ExpoASEAC termina com boas perspectivas de negócios para expositores


Empresas esperam conquistar uma fatia dos R$ 10 bilhões a serem investidos pela CEDAE, em parceria com o Governo do Estado.

A possibilidade de conquistar uma fatia dos R$ 10 bilhões a serem investidos pela CEDAE, em parceria com o Governo do Estado, nos programas de saneamento básico até 2016 atraiu 80 marcas expositoras, entre veteranas e estreantes, e 4.500 visitantes na ExpoASEAC-UniCEDAE, que encerrou em clima de otimismo.

Diante das oportunidades e da boa receptividade da Buggatti do Brasil em sua estreia no evento para a apresentação de suas válvulas e conexões, o presidente da matriz italiana Angelo Buggatti, veio ao Rio de Janeiro para no último dia de feira participar diretamente dos contatos com potenciais clientes presentes nos eventos. Depois de atender aos clientes e almoçar na feira, Angelo Buggatti viajou a São Paulo para visitar a fábrica de Barueri.

Satisfeita com os resultados alcançados pelas apresentações da Kemira, na primeira participação na ExpoASEAC-UniCEDAE da multinacional finlandesa, líder mundial em produtos químicos para purificação de água, a gerente de Marketing da empresa, Ana Carolina Simões, apressou-se para garantir a presença na edição 2014. A empresa, com quatro fábricas no Brasil - Camaçari (BA), Rio Claro (SP), Lages (SC) e Arapoti (PR) -, fornece, há dez anos, produtos químicos para a Estação de Tratamento de Água do Guandu, a maior do mundo, segundo o Guinness Book de 2007. Os destaques são o cloreto ferroso líquido, o cloreto férrico líquido, o sulfato férrico líquido, o policloreto de alumínio (sólido ou líquido), o sulfato de alumínio, e polímeros para a clarificação da água, e o cloro e o flúor para a sua purificação e adequação às disposições da Lei 2014/2011.

A Kemira queria apresentar no evento a solução de parceria que desenvolveu com grande economia para a Embasa, a empresa baiana de saneamento. Como definiu o consultor da empresa, Fernando Serrano, “a Kemira não quer ser parceira só na venda de produtos químicos, mas através de um sistema de medição do metro cúbico de água tratada”. A metodologia, usada pela Embasa, permite redução de “até 40% nos produtos químicos”, frisou o consultor. Ana Carolina adiantou que o estande foi procurado por várias empresas privadas e públicas de tratamento de água.

Para Rogério Caetano, diretor da Caetano/CMR4 Engenharia, grupo paulista que participou pela primeira vez da ExpoASEAC-UniCEDAE, oferecendo “soluções completas” para questões de saneamento e abastecimento de água, seja na execução de projetos de engenharia, seja na venda de materiais para distribuição e tratamento de líquidos, a 4ª edição mostra a evolução do evento. “A consolidação da feira foi o que me atraiu, além, claro, da conjuntura favorável para negócios nessa área no Estado do Rio de Janeiro. Para ele, o evento é uma oportunidade de fazer contatos qualificados e trabalhar a imagem institucional da empresa, além de favorecer um contato com clientes e parceiros fora do ambiente de trabalho. “Em três dias de feira você faz todos os contatos importantes”, concluiu.

Quem também estava entusiasmado com as perspectivas de negócios após os contatos mantidos na feira era Lucca Barravelli, Diretor da Robuschi, que apresentou a nova linha da sopradores, compressores de baixa pressão para água e efluentes. Italiano radicado em São Paulo, onde dirige a fábrica de Barueri, inaugurada em 2008, Barravelli revela que foi procurado no evento por representantes das construtoras Foz (filial do Grupo Odebrecht para saneamento básico), Delta e Spil. Com alto índice de nacionalização que permitiu seu enquadramento nos financiamento do Finame (BNDES), a empresa fornece também à Eletrobrás e Petrobras. O Diretor da Robuschi revela que São Paulo concentra 50% da demanda do mercado brasileiro, com destaque para o Rio entre os demais. O objetivo de apresentar os novos produtos para a CEDAE foi alcançada e a empresa já reserva espaço para marcar presença novamente em 2014.

A Foz que divide 50%-50% com a Águas do Brasil o consórcio que vai explorar por 30 anos, a partir de 5 de maio de 2012, a concessão do saneamento básico outorgado pela Prefeitura do Rio, através da Rio Águas, da chamada Região A.P. 5, que congrega 20 bairros da Zona Oeste e uma população de 1,8 milhão de habitantes, também estreou na ExpoASEAC. Para a assessora de comunicação da Foz do Brasil, Juliana Calsa, “foi uma ótima oportunidade de apresentar o que a empresa vai fazer nos próximos anos”. A meta do consórcio é elevar o índice do tratamento do esgoto da região do nível atual de 7% para 31% em cinco anos (2017) e para 66% em 2022. A população atendida com esgotos tratados passaria de 127 mil habitantes para 1,4 milhão. No futuro, segundo a engenheira da Foz, Júlia Menezes, o projeto vai contribuir para a despoluição das baías de Sepetiba e Guanabara. Parte dos esgotos tratados dos bairros como Santa Cruz, Paciência, Cosmos, Guaratiba, Inhoíba e Santíssimo vai desembocar na Baía de Sepetipa. Já os bairros de Campo Grande, Bangu, Senador Camará, Realengo, Deodoro e Vila Militar terão seus dejetos tratados, evitando o atual lançamento in natura na Baía de Guanabara.

Juscelino Veloso, diretor comercial da Delta Engenharia,declarou sua satisfação por participar mais uma vez da ExpoASEAC e “apoiar um cliente importante como a CEDAE”. Entre os projetos mais importantes que está desenvolvendo para a CEDAE, destacou a parceria com a EIT Engenharia na ampliação dos serviços de água para a Barra da Tijuca e Recreio dos Bandeirantes. O projeto, que faz parte dos compromissos para as Olimpíadas de 2016, terá início dia 30 de abril com a entrega dos trabalhos em 24 meses. Ele acrescentou que a Delta acompanha “com interesse” o desenvolvimento da concessão da Rio Águas ao consórcio Foz-Águas do Brasil, por entender que “a primeira parceria público privada em saneamento poderá ser repetida em outras áreas do Estado do Rio de Janeiro”.

No estande da Saint-Gobain Canalização houve exposição da linha de tubos para adução e distribuição de água e transporte de esgoto, nas versões Água, Integral, Natural e Blutop, e das válvulas de gaveta euro20, a Linha Klikso, conexão Kmaleão e do tampão Korumin para tráfego intenso. Um vídeo exibia o início da história do abastecimento de água da cidade do Rio de Janeiro, com o testemunho de um tubo do século XIX. Resistentes e robustos, esses gigantes de cor negra transportam a água para o Rio de Janeiro há 135 anos. Antecessor do Sistema Guandu, o famoso ”Sistema Acari” - ou “Linhas Pretas”, como é conhecido pelos sanitaristas cariocas – é composto, desde aquela época, por cinco grandes adutoras: São Pedro, Rio D’Ouro, Tinguá, Xerém e Mantiquira. Sexta-feira [13/04], a empresa fez uma apresentação especial sobre a evolução da linha de tubos de ferro fundido Dúctil, com destaque para os recentemente lançados modelos Natural e Blutop.

Há 32 anos no mercado, a Polierg, em sua primeira participação, está de olho num mercado promissor: a substituição dos tubos de PVC, comuns no Rio de Janeiro, pelos modernos e vantajosos tubos de polietileno (PEAD), que ainda representam uma pequena parcela dos ramais domiciliares e nas redes principais no município. Segundo o supervisor de vendas da empresa, Wanderley dos Santos, entre as vantagens do material estão o espaço maior entre as emendas (enquanto no PVC é a cada 6m no PEAD, dependendo da densidade, é de no mínimo a cada 50m), que não necessitam de cola nem rosca, a possibilidade de ser adquirido no tamanho exato da necessidade, evitando o desperdício das sobras comumente geradas pelo PVC, e a possibilidade de ser colocado sem quebrar a calçada. “Como na endoscopia na área médica, o tubo é direcionado por baixo do calçamento, sem quebradeira”, compara. Além dos tubos, a Polierg também trouxe para a feira vários formatos de kits de cavalete para instalação de hidrômetro, inclusive com nível, o que garante maior precisão na medição.

Beatriz Pivotto, analista de Comunicação da Passarelli, também estreante na ExpoASEAC, considerou a participação da empresa muito produtiva devido aos “muitos contatos realizados”, especialmente com a Cedae. Empresa da área de construção civil há 75 no mercado, a Passarelli acumula larga experiência no setor de saneamento, especialmente no Rio e em São Paulo (onde está sua sede). Mantém mais três escritórios em outros estados e atua em todo o país. Com a escassez de mão de obra no setor de construção civil, Beatriz Pivotto explica que a Passarelli tem investido na valorização e na qualidade de vida dos 1.300 colaboradores. Em sua opinião, para conquistar a chamada “Geração Y”, não basta bom salário. “É preciso agregar outras vantagens”, alega Beatriz.

Parceira de longa data da CEDAE, a gifante mundial Dow Química, através da sua unidade de novas tecnologias para tratamento de água, participa do evento principalmente para estreitar esse relacionamento. A evolução das tecnologias da empresa para este segmento - as membranas e resinas- são os principais destaques apresentados na feira. Líder mundial no mercado de membranas, a Dow possui sistemas tão avançados em seus filtros de polímero que impedem a passagem de vírus. Segundo Renato Ramos, Gerente Técnico para a América Latina, nos últimos anos o custo dessa tecnologia foi reduzido em 60%, com a vantagem de agregar sistema operacional todo automatizado. As resinas, por sua vez, têm função de capturar elementos tóxicos, como o letal arsênio, por exemplo.

Realizados pela Associação dos Empregados de Nível Universitário da CEDAE (ASEAC) e promovidos e organizados pela Fagga | GL exhibitions, a feira e o encontro técnico, que acontecem simultaneamente são patrocinados pela Caixa Econômica Federal, CEDAE e Governo do Estado do Rio de Janeiro.

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