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14/04/2012 - 10:34

Irrigar é necessidade e não opção

Durante muitos anos, o estado de Goiás foi símbolo de fazendas de gado de criação extensiva. Com a introdução das culturas de soja e milho, o estado passou por uma grande transformação e notou-se pelas características climáticas que irrigar é uma necessidade e não uma opção. O período seco é bem distinto do período chuvoso e não é incomum ficarmos com 60 a 70 dias sem chuvas. Com o uso da irrigação, o agricultor passa a ter em média 5 safras a cada dois anos com garantia de produtividade e qualidade utilizando a mesma estrutura do sequeiro tradicional.

Especificamente para o caso da cana, o prolongado período seco e a resposta maior na produção devido às temperaturas mais elevadas, demonstrou a real necessidade de irrigação, causando uma grande demanda por equipamentos no Estado. Em algumas regiões, principalmente a Central, Oeste e Sudeste, a produção sucroalcooleira se torna inviável sem a irrigação, sendo necessária pelo menos a implantação de sistemas de irrigação de salvamento.

Para demonstrar a grandiosidade do que a irrigação representa em Goiás, podemos tomar como exemplo o município de Cristalina, que se destaca hoje como o maior município irrigante do Estado, possuindo uma área de mais 47 mil hectares irrigados via pivot, sendo o maior produtor de trigo, milho doce, batata e alho irrigados do Brasil e maior produtor de cebola e café irrigados no território goiano.

O grande desenvolvimento de Goiás como destaque nacional em irrigação, se dá por diversos fatores, como clima, características dos solos, altitude, o incentivo governamental na construção de barragens para captação e aproveitamento das águas de chuva, mas principalmente, no empreendedorismo dos produtores rurais, que sempre buscam possibilidades de aumentar a produtividade com o uso e a intensificação de novas tecnologias.

Com a irrigação, tornamos extremamente viáveis a exploração de culturas de maior valor agregado, gerando mais riquezas em um mesmo espaço, além de aumentar a oferta de empregos não sazonais, equacionando a sustentabilidade econômica, ambiental e social do agronegócio.

Como o Estado cultiva diversos produtos, a gama de equipamentos Valley, produzidos pela Valmont, requeridos é bem diversificada. Temos o setor sucroalcooleiro que demanda equipamentos mais altos, com 3,7 metros de altura, adaptados à aplicação de água residual (vinhaça) utilizando os tubos Poly Span™, equipamentos que cobrem áreas mais uniformes, como os lineares e equipamentos rebocáveis para escalonamento da irrigação.

Já na produção de cereais, temos uma grande demanda por pivots centrais fixos, que, além de oferecer todos os benefícios da irrigação, ainda permitem a economia da mão de obra de operação do equipamento.

As culturas com maior valor agregado, como batata e a produção de diferentes tipos sementes, além de demandar pivots centrais, vem demonstrando crescente procura por novas tecnologias que auxiliem no manejo da irrigação e na tomada de decisão, como a Base Station2-SM.

Em áreas de pastagem, seguindo as tendências internacionais de redução da supressão vegetal de áreas nativas, bem como a exigência de mercados específicos pelo chamado “boi verde”, a irrigação torna-se uma ferramenta fundamental para aumento da produtibilidade, permitindo ao pecuarista a intensificação do uso de suas propriedades, com consequente maximização do lucro devido aos valores agregados.

Se avaliarmos a média nacional de produção de gado a pasto, o número de unidade animal (U.A.) por hectare não chega a 1. Com a irrigação este número pode ser elevado para até 15 U.A. / hectare, além de possibilitar a produção do chamado novilho precoce.

Além do ganho na produção, o sistema de pastejo rotacionado sob pivot facilita o manejo dos animais na pastagem e possibilita a programação da produção.

Como benefício secundário da irrigação, não só os pecuaristas e agricultores, mas a sociedade como um todo, é contemplada com uma menor pressão pela supressão de novas áreas e redução/aproveitamento de áreas subutilizadas ou degradadas.

A Valmont é líder no mercado de irrigação. Há 34 anos, a empresa foi responsável pela instalação do 1º pivot central no Brasil. |www.valmont.com.br.

.Por: Vinícius Melo, Engenheiro Agrônomo da Valmont

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