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18/04/2012 - 09:07

Setor sucroalcooleiro sofre com os números e estimativas

Na corda-bamba, mercado se mostra bastante instável.

Os números publicados pela Companhia Nacional de Abastecimento (CONAB) para a safra de cana do Centro-Sul de 532 milhões de toneladas foram considerados, pelo setor, um alarde desnecessário, já que o mercado, mais realístico, aposta em números próximos dos 500 milhões. Além disso, a desaceleração da economia chinesa – que prevê um crescimento de 8,1% - mudou a percepção do mercado e contribuiu para uma avalanche.

“Isso porque se a economia chinesa começa a dar sinais de fadiga, os investidores saem das commodities e voam para ativos mais seguros. Dentre as commodities agrícolas, o desempenho ruim do açúcar (queda de 5%) só foi superado pelo suco de laranja que azedou 7,4%. O milho, aveia, trigo e café também caíram. Só o cacau e algodão subiram. Mas fique atento a uma coisa: no ano, a soja já subiu 19% contra zero do açúcar, lembrando que a cana de açúcar concorre com a soja na visão do pequeno produtor indiano”, avalia Arnaldo Corrêa, gestor de riscos e diretor da Archer Consulting – empresa especializada em gestão de riscos para commodities agrícolas.

De acordo com Arnaldo, as estimativas divulgadas pela ÚNICA, de uma produção para a safra 2012/2013 em torno de 509 milhões de toneladas, chegaram tarde demais e o estrago já havia sido feito. “Como alento, vamos lembrar que na safra passada, o primeiro número divulgado foi bem acima do que acabou se concretizando”, completa.

O mercado aguarda agora o número de safra da Canaplan, que tem sido muito precisa nas suas previsões. Mas muitos apostam que o número de moagem será ainda abaixo dos 500 milhões de toneladas.

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