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20/04/2012 - 09:38

Pesquisa revela que 50% das multinacionais brasileiras pretendem atuar na Ásia em 10 anos

Realizado com empresas nacionais que já se internacionalizaram, além de multinacionais estrangeiras que atuam no País, estudo aponta também quantidade de viagens internacionais e número de colaboradores enviados ao exterior anualmente.

A pesquisa Regionalização/Globalização das Contas de Viagens Corporativas, encomendada pelo Instituto Alatur, braço do Grupo Alatur - Travel Management Company (TMC) especialista em Mobilidade Corporativa, aponta que 50% das multinacionais brasileiras planejam expandir negócios para Ásia nos próximos 10 anos. O material indica ainda que países do Cone Sul também são foco de 40% das companhias.

Ao todo, 28% das entrevistadas (nacionais e estrangeiras) devem atuar no mercado asiático no prazo mencionado, bem como 22% chegarão ao Cone Sul. Hoje, 40% já estão na Ásia e 55% estão presentes no Cone Sul, além de 49% já atuarem nos EUA & Canadá, e 45% na Europa. Atualmente, as empresas brasileiras estão presentes em pelo menos três países/regiões e as multinacionais no mínimo em quatro.

Segundo o diretor da HRG Brasil, Augusto Mori, expandir para novos mercados significa oportunidade de ampliar a participação e gerar novas fontes de lucratividade, além de uma redução de custos por conta da produção em larga escala. “79% das empresas (brasileiras e estrangeiras) acreditam que expansão faz parte do processo de regionalização e 70% enxergam como vantagem do processo, enquanto 42% opinam que questões relacionadas aos lucros/custos estão integradas ao processo e 68% as consideram como vantagens no desenvolvimento”.

Somando todas as regiões, construção & engenharia é o segmento de maior presença de multinacionais brasileiras (29%), seguido do grupo “outros” (29%), que engloba os setores de papel, celulose, logística, tecnologia, informática, eletrônica, finanças, mecânica, automação, cosméticos e seguros. Neste grupo, atuam 36% das multinacionais estrangeiras, que marcam presença também nos setores de veículos & peças (16%) e alimentos & bebidas (16%).

Viagens -Augusto Mori explica que diante da ascensão da economia latino-americana nos últimos anos, empresas estão ampliando os programas de viagens, principalmente as brasileiras internacionalizadas, uma vez que seus negócios se estendem por mercados globais. “O número anual médio de viagens internacionais previstas pelas multinacionais brasileiras é de 421, quantidade inferior à praticada pelas estrangeiras (493)”.

Em média, as companhias brasileiras deslocam 156 colaboradores em viagens internacionais, enquanto as estrangeiras movimentam 218 pessoas. O estudo indica que nenhuma empresa nacional se recusa a enviar um colaborador ao exterior, mas 4% das multinacionais ainda vetam o deslocamento de pessoas.

O executivo ressalta que viagens/deslocamentos fazem parte da estratégia de regionalização em 72% das empresas. Treinamentos (21%) e Eventos (8%) completam a lista.

A pesquisa mostra que o atual cenário gera novos desafios relativos ao deslocamento de recursos humanos, pois a legislação tributária e os hábitos culturais não são de conhecimento das empresas.

“Hoje, 60% das empresas (brasileiras e estrangeiras) têm dificuldades com impostos, legislação tributária e leis locais durante o processo de regionalização, assim como 59% enxergam as diferenças culturais como um entrave para entrar em um novo país. Problemas relacionados ao setor de Recursos Humanos também são observados por 17% e 55% das entrevistadas admitem ainda encontrar outras dificuldades”, afirma Mori.

Política -Com relação à gestão do planejamento da política de viagens corporativas, a pesquisa afirma que metade das empresas (brasileiras e estrangeiras) define a própria política e determina a implantação. A matriz define a política e determina a implantação, independente do país, em 49% das entrevistadas. Ao todo, 43% dizem ter políticas de viagens específicas por região ou País. Em 52% dos casos, a parte interna e a parte contratada são os responsáveis pela coordenação do processo de gestão. Apenas 32% controlam apenas com equipe interna e 12% recebem suporte de uma TMC.

De acordo com o diretor da HRG Brasil, serviços de reserva e emissões são os mais terceirizados entre as empresas Brasileiras. As estrangeiras, além de contratarem os serviços de reservas e emissões, terceirizam as reservas de hotéis, toda parte operacional, serviços de aeroporto e relatórios consolidados.

“A maior parte das empresas apontou dificuldades no planejamento das viagens corporativas no que diz respeito ao planejamento das opções de voos e meios de hospedagem, diferenças culturais, reservas e emissões, falta de serviços de aeroporto e agilidade para lidar com os imprevistos”.

Realizada por Ivani Rossi Conhecimento Aplicado a Negócios Ltda, a amostra engloba 53 empresas que atuam no País (28 multinacionais brasileiras e 25 estrangeiras), dos setores de construção e engenharia, têxtil, couro e vestuário, química e petroquímica, metalurgia e siderurgia, energia elétrica, alimentos e bebidas, veículos e peças, papel/celulose, logística, tecnologia, informática, eletrônica, finanças, mecânica, automação, cosméticos e seguros.

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