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20/04/2012 - 09:49

A evolução da blefaroplastia para uma renovação do olhar


-Qualquer sinal, como rugas, “pés-de-galinha” e bolsas ao redor dos olhos alteram a fisionomia, dando uma aparência de envelhecimento e cansaço, mesmo depois de longas horas de sono. E, quando os olhos passam a refletir uma imagem de uma pessoa cansada e com o olhar sem brilho, a blefaroplastia pode ser a melhor opção para eliminar estes sinais, porque é o tipo de cirurgia plástica indicada no tratamento do excesso de pele, das bolsas de gordura nas pálpebras e de outras alterações nessa região.

De acordo com o Dr. Eduardo Lintz (CRM-SP 87553), cirurgião plástico e professor assistente do Instituto Ivo Pitanguy, os avanços no conhecimento anatômico nos últimos anos na área da cirurgia estética das pálpebras tornaram possível a obtenção de resultados notáveis e bastante naturais, já que não existe uma idade mínima para a realização do procedimento. “Do ponto de vista estético, o ideal é que a cirurgia seja realizada quando o paciente estiver incomodado com o aspecto de suas pálpebras, o que ocorre mais comumente após a terceira e quarta década de vida. Já do ponto de visto funcional, deve-se avaliar a existência de alterações anatômicas que exigem reparo como, o ectrópio (pálpebras inferiores caídas), assimetrias, flacidez muito grande com dificuldade de leitura ou ptose palpebral, ou seja, pálpebras superiores caídas”.

Intervenção Cirúrgica -Como a perda de definição das pálpebras pode ocorrer também por traumas e pelo excesso de bolsas de gordura - em decorrência de fatores genéticos ou como efeito colateral de alguns medicamentos – a blefaroplastia pode ser realizada simultaneamente nas duas pálpebras. “Um exame detalhado das estruturas permite determinar a qualidade dos tecidos da região, bem como o grau de envelhecimento da pele ao redor dos olhos. Essa avaliação permite escolher qual a técnica cirúrgica mais indicada para aquele caso, para que se obtenha o melhor resultado. E o mais comum é realizar o procedimento concomitante nas duas pálpebras”, explica o cirurgião plástico.

E não é apenas a flacidez que pode ser tratada com a blefaroplastia. Durante o procedimento é possível corrigir o olho caído. Segundo o Dr. Eduardo Lintz, existem algumas técnicas específicas para tratar a Ptose Palpebral e o Ectrópio ou para evitá-los. “No entanto, quando o reposicionamento palpebral não é feito corretamente, pode haver lacrimejamento, irritação ocular, entre outras alterações que incomodam o paciente, tanto clinica como esteticamente”.

Outra carência estética que pode se beneficiar com a blefaroplastia é a sobrancelha caída. “Quando o paciente apresenta tal característica, sua harmonia facial precisa ser amplamente avaliada e o cirurgião plástico deve considerar as alterações palpebrais, posição dos supercílios, simetria. A blefaroplastia simples não trata o posicionamento dos supercílios, para esta correção deve ser realizado um tratamento específico com abordagem direta nas sobrancelhas ou por meio do seu reposicionamento com uma abordagem frontal com o lifting da testa”.

Pós-cirúrgico e resultados -Após a realização da blefaroplastia o paciente deverá manter repouso relativo, com a cabeça mais elevada, fazer compressas com soro fisiológico ou água fria por dois dias, evitar agressões externas como ventos e frio, usar óculos escuros para proteger os olhos do sol e aplicar colírios que serão indicados em cada caso.

Como a maioria das cirurgias plásticas, o resultado final é obtido quando a drenagem linfática natural do corpo se restabelece. Isso ocorre aproximadamente três meses após o procedimento. O especialista ressalta ainda que a drenagem linfática realizada por fisioterapeuta é importante também para se obter o resultado de forma mais rápida.

“O segredo para um resultado bem sucedido é manter a anatomia do paciente, evitar grandes ressecções de pele e gordura e respeitar as características étnicas. Além disso, a experiência cirúrgica, a escolha dos pontos, o conhecimento, o julgamento correto das alterações dos tecidos juntamente com as características faciais observados ao se realizar a cirurgia vão determinar a aparência e o resultado final”, finaliza Dr. Eduardo Lintz.

Perfil - O cirurgião plástico Dr. Eduardo Lintz (CRM-SP 87553) é chefe do serviço de cirurgia plástica do HCor, em São Paulo, e professor assistente do Instituto Ivo Pitanguy, no Rio de Janeiro. Dentro das atividades educativas, integra o Corpo Docente do Curso de Pós-Graduação em Cirurgia Plástica da Pontifícia Universidade Católica do Rio de Janeiro e do Instituto de Pós-Graduação Médica Carlos Chagas. Além disso, o especialista, que tem foco de atuação em procedimentos da face e contorno corporal, é Membro Titular da Sociedade Brasileira de Cirurgia Plástica, da International Society of Aesthetic Plastic Surgery (ISAPS), da Associação Médica Brasileira, Membro Efetivo da Associação dos Ex-alunos do Professor Ivo Pitanguy e diretor da Clínica Lintz, localizada no bairro de Moema, em São Paulo. [www.clinicalintz.com.br].

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