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20/04/2012 - 10:23

20 anos de toxina botulínica


A evolução do rejuvenescimento facial com aplicação da substância. Aprimoramento das técnicas de aplicação reduziu o risco do “congelamento da expressão”. Versatilidade da toxina botulínica permite usá-la para tratamento da hiperidrose e sorriso gengival, entre outras indicações.

Quem busca rejuvenescimento facial quer reverter as alterações estéticas na face, que aparecem em função do processo natural de envelhecimento e também em decorrência de hábitos, como exposição solar em excesso e fumo. Cirurgiões plásticos e dermatologistas são profissionais especializados no uso de um vasto arsenal de métodos cirúrgicos e também de técnicas não invasivas para tratar o envelhecimento cutâneo. Entre os métodos aplicados, o uso de toxina botulínica está entre um dos mais procurados e tem passado por aprimoramentos, desde o início do seu uso até os dias atuais – sua aplicação completa 20 anos em 2012 e tem gerado vários estudos sobre seus benefícios em tratamentos estéticos e de algumas doenças.

De acordo com o cirurgião plástico Dr. Carlos Henrique Fröner Góes (CRM-SP 76477), Membro Titular da Sociedade Brasileira de Cirurgia Plástica, da Federação Ibero Latino América de Cirurgia Plástica e da International Society of Aesthetic Plastic Surgery, a toxina botulínica tipo A, aplicada à estética, oferece ao paciente a possibilidade de, em poucos dias, ter as rugas do rosto eliminadas ou amenizadas de forma quase que imediata, proporcionando uma aparência mais jovem e relaxada.

A toxina botulínica foi inicialmente desenvolvida para tratar estrabismo com o objetivo de paralisar o músculo que “puxa o olho para o lado”, entretanto, notou-se que em muitos destes pacientes a substância também melhorava as rugas do canto do olho, dando início ao seu uso na estética. “Atualmente, a toxina botulínica é utilizada para diversos tratamentos, como Hiperidrose (excesso de suor) em axilas e mãos, atenuação das deformidades de paralisia facial, torcicolo congênito, fissura anal e vaginismo, entre outros”.

No inicio da aplicação em procedimentos estéticos utilizava-se a toxina botulínica apenas para o tratamento das regiões frontal e canto dos olhos e em doses que, em muitos casos, gerava o congelamento da expressão facial, elevação excessiva da cauda da sobrancelha e um aspecto artificial. “Atualmente, utilizamos doses menores para atenuar as rugas, mantendo a expressão natural da face. Atualmente, o tratamento precoce também é indicado para evitar a formação do ‘vinco’ na pele e, quando utilizada nos pontos corretos, a substância pode ajudar a redefinir o contorno facial. Assim é possível promover um resultado harmônico”.

Evolução e acessibilidade -Hoje em dia, a toxina também tem sido empregada em pacientes que apresentam o sorriso gengival, pois consegue-se rebaixar a altura do lábio superior e diminuir a exposição da gengiva durante o sorriso. “Pessoas que, quando falam ou sorriem, apresentam um abaixamento da ponta nasal, possuem um músculo depressor do septo nasal forte. Quando este músculo é enfraquecido ou paralisado temporariamente, ocorre uma elevação da ponta nasal, que dá o efeito de ‘nariz arrebitado’. E naqueles que apresentam o queixo ‘franzido’, com enrugamentos e depressões, durante a mímica facial, a toxina botulínica também é útil para “alisar” o queixo e regiões perto da boca. Também se pode obter uma atenuação das rugas do pescoço e colo com a aplicação da substância nestas regiões”, descreve o especialista.

Dr. Góes relata ainda que a toxina botulínica tipo A é mais potente do que a B e causa uma paralização temporária dos músculos. Como esta ação há uma melhora significativa na aparência das rugas. “Impedindo a contração muscular em local específico, interrompe-se a formação da ruga na pele da região ou impede-se que a já existente se acentue”.

Para o cirurgião plástico, a técnica de rejuvenescimento facial evoluiu muito nesta última década e o padrão de ‘congelamento’ de expressão, associado à toxina botulínica, deixou de existir. Além disso, considerado um procedimento que não exige internação, a aplicação da substância tem se tornado acessível a um maior número de consumidores. “A evolução levou a resultados mais naturais e deixou para trás o estigma da toxina botulínica como um tratamento disponível apenas para os mais privilegiados financeiramente”, destaca Dr. Carlos Góes.

A qualidade da pele melhora com esta aplicação? Esta é uma pergunta que muitos fazem durante a consulta, pois os pacientes desejam ter outros benefícios somados ao tratamento. De acordo o especializada, o repouso da contração muscular, além de não aprofundar a ruga existente durante a mímica facial, causa uma deposição de colágeno sob as regiões vincadas que, a longo prazo, após algumas aplicações da toxina botulínica, vai melhorar a textura e brilho da pele também.

“A razão do sucesso da substância também é creditada ao fato de sua aplicação ser pouco dolorosa, além de atender as necessidades crescentes de tratamentos estéticos minimamente invasivos e com reintegração imediata à vida cotidiana. Para se obter resultados semelhantes através de Cirurgia Plástica, são necessárias grandes intervenções cirúrgicas com maior tempo de recuperação e riscos”, opina Dr. Carlos Góes.

Diferentes marcas de toxina botulínica -Hoje, os brasileiros podem escolher entre as diferentes marcas disponíveis no mercado, que garantem segurança e os resultados almejados. Uma delas é a Prosigne®, produzida pelo Instituto Lanzhou, da China e comercializada no Brasil pelo Laboratório Cristália. O produto foi certificado pelas boas práticas de produção pela Anvisa, em 2003, quando passou a ser comercializado no país e atende a todos os parâmetros internacionais. “Além de marcas reconhecidas e aprovadas, o interessado deve procurar médicos habilitados. A toxina botulínica não deve ser aplicada por esteticistas, por exemplo”, alerta Dr. Góes.

No Brasil há diferentes marcas de toxina botulínica disponíveis para o uso na estética e cada uma possui características distintas. A Prosigne® destaca-se pelo fato de ser veiculada em uma gelatina de origem bovina em vez de albumina humana. Segundo análise do Laboratório Lanzhou, que fabrica o produto (e também albumina humana para uso médico), a gelatina bovina se mostra como sendo o veículo que oferece maior estabilidade à estrutura química da toxina, aumentando sua resistência à deformação e preservando sua toxicidade. Além disso, é a única com a certificação prions free, ou seja, a única com garantia de não veicular doenças por príons - minúsculas partículas menores que os vírus e causadoras de doenças como a da “vaca louca”.

Atualmente, a tendência é a de conquistar resultados cada vez mais naturais com o tratamento de diferentes áreas da face de acordo com a necessidade individual. “Em muitos casos, associamos a toxina botulínica a preenchimentos com ácido hialurônico para se alcançar resultados tridimensionais. A ação conjunta destas duas substâncias promoverá leveza da face com rejuvenescimento e harmonia. A qualidade e segurança dos produtos utilizados são imperativos, além de boa formação profissional, experiência e conhecimento técnico do médico”, finaliza o cirurgião plástico.

Linha Prosigne (toxina botulínica)-A linha Prosigne, distribuída no mercado nacional pelo Laboratório Cristália, é produzida na China, pelo Instituto Lanzhou e está presente em mais de 25 países, como Chile, Colômbia, Rússia, Coréia, entre outros. A toxina botulínica tipo A Prosigne tem a mesma origem que a substância americana: cepa Hall A. Presente no mercado brasileiro desde 2003 alcançou a marca de mais de 200 mil frascos vendidos no país, e foi escolhida pelo governo brasileiro para ser a toxina botulínica distribuída no serviço público para tratamento de diversas enfermidades.

Laboratório Cristália-Fundado em 1972, em Itapira, no interior de São Paulo, o Cristália é um laboratório químico-farmacêutico 100% nacional e líder na produção e comercialização de anestésicos e adjuvantes na América Latina, com destaque também nos segmentos de Psiquiatria, Neurologia, Cosmecêutica, Dor e Saúde Masculina. É ainda o único laboratório instalado no Brasil que produz medicamentos para o Programa Anti-Aids e um dos poucos que fornece padrões para indústrias farmacêuticas, como a United States Pharmacopeia. Possui mais de dois mil funcionários, distribuídos por três fábricas e diversos escritórios em várias regiões do Brasil. Sua Divisão Corporis, focada nos mercados estético e dermatológico, comercializa as marcas Prosigne (toxina botulínica), Teosyal (ácido hialurônico) e Uriage (dermocosméticos premium). [www.cristalia.com.br].

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