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25/09/2007 - 10:55

Diretor da CVM vê aumento no interesse por fundos de investimento

Rio de Janeiro - O diretor da Comissão de Valores Mobiliários (CVM), Durval Soledade, avaliou no dia 24 de setembro, durante palestra na Câmara de Comércio Americana do Rio de Janeiro, que continuará crescente o interesse nos fundos de investimento no país. A CVM é o órgão vinculado ao Ministério da Fazenda que regulamenta o mercado de capitais.

Dados divulgados por Soledade, relativos ao mês de julho, apontam a existência de 7,1 mil fundos de investimento no país, com um total de 11,4 milhões de cotistas e patrimônio líquido de R$ 1,068 trilhão – o equivalente a 44% do Produto Interno Bruto (PIB), que é a soma de todas as riquezas produzidas no país.

Soledade informou que os chamados fundos multimercados hoje superam os de renda fixa, o que "é facilmente explicável pela queda dos juros". Estudos da CVM mostram, no entanto, que dependendo da taxa de administração cobrada e do tempo em que o investidor fica no fundo, “a caderneta de poupança é mais rentável”. Ele explicou que é difícil, na renda fixa, atingir rentabilidade de 8% ao ano, como ocorre na caderneta, devido à taxa de administração e ao Imposto de Renda cobrados.

Mas ressalvou a qualidade dos administradores dos fundos de investimento brasileiros, que garante rentabilidade também positiva para seus investidores.

Ele aconselhou a quem quiser entrar no mercado hoje fazê-lo via fundos de investimento em participações ou fundos de ações, porque os administradores "têm auto-regulação positiva, além da fiscalização da CVM".

Na palestra, Soledade adiantou que a CVM estabelecerá níveis de governança diferenciados para as companhias abertas, dependendo do tipo de instrumento que elas queiram utilizar para captar recursos no mercado. A medida, prevista na nova Lei das Sociedades Anônimas, modificada em 2001, simplificaria o processo de emissão de debêntures.

"Permitiria que a empresa que só queira lançar a debênture, por exemplo, tivesse muito menos custo referente a documentos, além de menos custos anuais para atualização de suas informações à CVM”, esclareceu o diretor, para quem a medida pode resultar também em níveis de informação melhores, facilitando quem queira ir a mercado buscar recursos.

"No final das contas, quem está fazendo isso está acessando a poupança popular – então é preciso também um nível de informação adequada", disse.| Por: Alana Gandra/ABr

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