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23/04/2012 - 07:13

Eletrobras Eletronuclear apoia projeto na área de arqueologia para alunos do ensino médio

Com o sonho de ser geólogo, Erick Viana, de 18 anos, encantou-se logo na primeira aula de geologia do projeto Arqueologia Educação Patrimonial. Assim como ele, outros 15 jovens do 2º e 3º ano do ensino médio fazem parte do projeto, que é apoiado pela Eletrobras Eletronuclear. As aulas são realizadas nos espaços cedidos pela empresa, que também oferece transporte e alimentação aos jovens.

Criada em 2007, a iniciativa além de ensinar sobre arqueologia, também incentiva os alunos a realizar uma pré-pesquisa científica e os conscientiza sobre a importância de se preservar o patrimônio histórico. Segundo Nanci Vieira, professora do projeto, os jovens também recebem orientação vocacional. “Uma das principais diferenças que vejo nos alunos que fazem o projeto é que eles têm mais segurança na hora de escolher a profissão deles”, destaca Nanci, que também é professora de arqueologia na Universidade Estadual do Rio de Janeiro (Uerj).

Durante dois anos, os alunos têm aulas teóricas e práticas. Mas, no último ano, eles também fazem mapeamentos de áreas arqueológicas do município onde moram e realizam uma pré-pesquisa científica. Os jovens recebem uma bolsa mensal de R$ 210 da Fundação de Amparo à Pesquisa do Estado do Rio de Janeiro (Faperj) e do Centro de Ciências do Estado do Rio de Janeiro (Cecierj).

Alguns alunos são de colégios públicos de Rio Claro e também dos colégios apoiados pela Eletronuclear em Angra dos Reis e Paraty, respectivamente, Colégio Estadual Roberto Montenegro e Colégio Estadual Almirante Álvaro Alberto. Participam também do projeto, índios da Escola Indígena Estadual Guarani Karai, localizada na aldeia Sapukai, em Angra dos Reis.

Aprendizado vai além da arqueologia -Ao longo dos seus cinco anos, 116 jovens já passaram pelo projeto. Manuela Machado, de 20 anos, foi aluna da primeira turma. Para Manuela, o projeto permitiu, na época, que ela tivesse contato com o meio acadêmico. “Através do projeto, participávamos de congressos, e por causa disso, hoje eu tenho mais noção na faculdade do que é iniciação científica”, ressalta a jovem, que estuda arquitetura na Universidade Paulista.

Para Bruno Carneiro, de 18 anos, o projeto está permitindo que ele aprenda mais sobre outras culturas. “Eu não estou aprendendo somente técnicas arqueológicas, mas também sobre os indígenas brasileiros, principalmente, sobre os índios da nossa região”, relata o jovem, que está no último ano do projeto.

Mesmo não tendo idade para fazer o projeto, Jean Oliveira, de 13 anos, é ouvinte das aulas. “Eu sou apaixonado por história, por isso quis frequentar o projeto”.

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