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25/09/2007 - 11:23

Abigraf funda regional no Amazonas

Quatro mil quilômetros separam a nova entidade, da matriz, na capital paulista.

Empresários gráficos dos cinco cantos do País estiveram em Manaus, nos dias 21 e 22 de setembro, para a cerimônia de abertura oficial da Associação Brasileira da Indústria Gráfica (Abigraf) regional do Amazonas. A nova entidade veio atender uma necessidade do setor, que ganha sua primeira representante na Região Norte.

Quando iniciou sua gestão à frente da Abigraf, Mário César de Camargo assumiu, dentre outros, o compromisso de ampliar a representação da entidade nos estados brasileiros. “Naquele momento, tínhamos 14 regionais. Hoje, damos mais um importante passo rumo ao desenvolvimento e fortalecimento do nosso setor, ao inauguramos a 17ª regional Abigraf. Até o fim do mandato, em maio de 2008, espero abrir ainda outras três. É uma tarefa árdua, que requer muito trabalho e determinação, mas que vale a pena”, destacou Camargo.

A nova regional funcionará nas dependências da Federação das Indústrias do Estado do Amazonas (FIEAM), e será presidida pelo empresário Roberto de Lima Caminha Filho, que também é vice-presidente da FIEAM. “É uma honra fazer parte de uma entidade tão representativa quanto a Abigraf, que possui um histórico de lutas em prol das causas do setor. Esta união trará benefícios à nossa indústria, além de torná-la mais competitiva e forte”, enfatizou o presidente da nova regional.

A capital Manaus - Localizada a cerca de 4.000 quilômetros de São Paulo, Manaus é uma cidade que cresceu às margens do Rio Negro. Sua economia baseia-se na indústria, no extrativismo, na mineração e na pesca. Mas foi na primeira metade do século passado que a Manaus viveu seus dias de glória. Palco de um dos mais importantes ciclos econômicos do País, o da Borracha, o Amazonas abrigava os chamados “barões da borracha”. A cultura européia predominava na arquitetura dos prédios, na arte e até no jeito de se vestir de homens e mulheres que ajudaram a escrever este importante capítulo da história brasileira.

A concorrência dos seringais da Malásia fez com que, por meio século, Manaus sofresse com o declínio do Ciclo da Borracha, que teve uma sobrevida durante a 2ª guerra mundial, mas tornou a cair. Em 1967 o governo federal implantou a Zona Franca de Manaus, como solução para a continuação do desenvolvimento regional. A cidade ganhou um novo fluxo turístico comercial e estruturas hoteleiras foram montadas para atender a demanda. A seguir implantou-se o Pólo Industrial de Manaus, com centenas de fábricas das maiores marcas mundiais, além do Pólo Agropecuário e do processamento e comercialização de petróleo e gás natural.

A indústria gráfica amazonense - No que se refere à indústria gráfica, os dados do Ministério do Trabalho e Emprego (MTE/RAIS) mostram que o Estado do Amazonas reúne apenas 113 empresas, que correspondem a menos de 1% das 17.364 existentes em todo o País. Esta indústria emprega 1,1% da mão-de-obra ocupada pelo setor gráfico nacional, 1.973 dos 183.276 funcionários gráficos.

De 2001 a 2005, houve crescimento de 51% do número de empresas gráficas amazonenses, valor expressivo já que o crescimento médio das gráficas nacionais foi de 13,5% no mesmo período. O emprego no setor também cresceu significativamente, 138% no período analisado, muito acima da média nacional que foi de 9,1%.

O trabalhador gráfico amazonense recebe remuneração inferior à média nacional, estando 42% desses concentrados na faixa entre 1 e 2 salários mínimos, comparados a parcela de 31% dos trabalhadores, na média nacional. O porte médio das empresas do setor, que era 12,4 empregados por empresa em 2001, aumentou para 17,5 em 2005. Tal aumento pode ser o reflexo da instalação de grandes empresas locais no período.

De acordo com os números do Ministério do Desenvolvimento, Indústria e Comércio Exterior (MDIC), as exportações amazonenses de produtos gráficos em 2001 somaram US$ 247 mil, enquanto em 2005 saltaram para US$ 1,8 milhão. As importações cresceram de U$ 4,9 milhões para U$ 20,1 milhões no período analisado. O valor absoluto das remessas externas, apesar de crescente, foi insuficiente para superar as importações, acarretando um déficit negativo de U$18,3 milhões.| www.abigraf.org.br

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