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25/04/2012 - 08:44

ExpoAlumínio 2012 intensifica debate sobre o futuro da indústria

A direção que o mercado de alumínio vai seguir, no Brasil e no mundo, foi a tônica dos painéis do primeiro dia do evento. Empresários e especialistas traçaram cenários e definiram estratégias para nortear o setor.

São Paulo – O primeiro painel do V Congresso Internacional do Alumínio – exibido na tarde desta terça-feira, no Centro de Exposições Imigrantes, em São Paulo, simultaneamente à ExpoAlumínio 2012 trouxe à discussão temas de envergadura técnica e de particular importância para o setor. Realização da Associação Brasileira da Indústria do Alumínio – ABAL, assim como a feira, que conta com a organização da Reed Exhibitons Alcantara Machado, uma espécie de mesa redonda inaugural, reuniu representantes praticamente de todos os continentes. O tema central: “A Indústria do Alumínio no Mundo: Tendências e Desafios”. Sem deixar de lado um item que está no topo das inquietações do setor, o alto custo da energia elétrica utilizada na produção. O painel foi além. O presidente da ABAL, Adjarma Azevedo, anfitrião do evento, voltou a destacar os riscos da indústria deixar de ser competitiva, a despeito do setor no País ser forte e ter a seu favor o acesso fácil a todos os insumos. “Temos apenas que superar os entraves em alguns estágios da cadeia de produção”, salientou. A ExpoAlumínio 2012, o Congresso e o XI Seminário Internacional da Reciclagem prosseguem até a próxima quinta-feira.

Produção versus demanda – Na abertura da ExpoAlumínio 2012, hoje (24/4) pela manhã, o presidente da Alcoa Alumínio, Franklin Feder, mostrou que há uma degradação na demanda internacional, face à crise econômica que atinge economias desenvolvidas e que o estoque de alumínio mundial atualmente é de 100 milhões de toneladas, face ao consumo de 40 a 50 milhões de toneladas. No caso brasileiro, apesar do risco de um retrocesso nos índices de investimento pela indústria, o executivo se revelou otimista e disse que uma das saídas para reverter o quadro é trabalhar internamente a competitividade. Um dos aspectos é reter talentos, já que o setor de alumínio começa a perder talentos para outras atividades econômicas.

Marcos regulatórios – Para que os investimentos – que são de longo prazo – se efetivem no setor é preciso que o mercado vislumbre estrutura e marcos regulatórios. A opinião durante o primeiro dia da ExpoAlumínio 2012 é de João Bosco Silva, vice-presidente da CBA (Grupo Votorantim). Segundo ele, se faz urgente a busca de alternativas para uma energia competitiva para a indústria do setor. O executivo ressalta que para o alumínio brasileiro conquistar mais espaço nas exportações, barreiras como o alto custo de produção, mercado tarifário aberto e valorização do real diante de moedas como a chinesa, por exemplo, precisam ser vencidas.

Em versão quatro rodas – Líder global em laminados e reciclagem de alumínio, a Novelis apresenta na ExpoAlumínio 2012 um estande onde revela as múltiplas aplicações do alumínio e a força da reciclagem. Com segmentos como embalagens, transporte e setor automotivo entre suas frentes de negócios, a empresa confirma que a produção de automóveis no Brasil enche os olhos e os seus planos em território nacional. Marco Palmieri, presidente da Novelis América do Sul, afirma que a previsão de que o consumo interno de alumínio triplique nos próximos 15 anos, o setor automotivo terá importante fatia. Enquanto nos Estados Unidos, estimulados sobretudo por questões ambientais, os carros ganham número crescente de partes confeccionadas em alumínio, no Brasil, segundo salienta Palmieri, “essa realidade não tarda”. Uma das críticas externadas pelo executivo no evento diz respeito ao fato do País favorecer apenas a exportação de commodities, quando é preciso buscar maior equilíbrio na pauta com produtos acabados.

Meta é transformar – O ano de 2011, com a entrada recorde de produtos de alumínio de outros países, é um marco negativo para o setor. No exercício, de acordo com Paulo Magalhães, vice-presidente da ABAL e representante da indústria de transformação do alumínio, enquanto o PIB do País cresceu 2,7%, o do setor ficou nos tímidos 0,01%. A disposição do governo em rever o ônus tributário revela o desejo da implantação de uma política mais abrangente. Magalhões adverte que a principal queixa do segmento é o aumento nas importações e que se faz urgente desonerar a folha de pagamento, garantir maior competitividade e melhorar os índices de produtividade. A solução para os transformadores de alumínio também passa pela revisão nos alto custo dos financiamentos que “leva a lucratividade da empresa para os cofres dos bancos”, frisa. Mais informações:

ExpoAlumínio 2012 | V Congresso Internacional do Alumínio | XI seminário internacional de Reciclagem do Alumínio , de 24 a 26 de Aabril de 2012 (terça à quinta), das 9h às 19h,no Centro de Exposições Imigrantes – Rod. dos Imigrantes Km 1,5 – São Paulo – SP.

Perfil da ABAL -Fundada em 1970, a Associação Brasileira do Alumínio - ABAL é uma entidade que congrega atualmente 100% dos produtores de alumínio primário e empresas transformadoras que representam cerca de 80% do consumo doméstico do metal, além de empresas ligadas a outros elos da cadeia produtiva do alumínio - recicladores, fabricantes de insumos e de sulfato de alumínio, revendedores, comerciantes e prestadores de serviços. Representando a indústria brasileira do alumínio - responsável por 3,1% do PIB industrial brasileiro e por um faturamento da ordem de US$ 14,7 bilhões anuais - a ABAL se destaca como fonte exclusiva de informações do setor, tendo como principais objetivos a promoção do alumínio e suas aplicações e o aumento da competitividade de toda a cadeia produtiva.

Reed Exhibitions Alcantara Machado -Criada em 2007, a Reed Exhibitions Alcantara Machado é resultado da joint-venture entre a maior promotora de feiras do mundo, a Reed Exhibitions, presente no Brasil desde 1997, e a maior da América Latina, a Alcantara Machado Feiras de Negócios, fundada em 1956 e líder no mercado latino americano. Com eventos nos setores mais ativos da economia, no biênio 2010-2011 a empresa realizou somente Brasil mais de 56 grandes Feiras de Negócios e Consumo, ocupando assim o 1º lugar em quantidade de eventos, volume de visitantes e compradores, e metragem total de expositores, dentre as empresas associadas à UBRAFE (União Brasileira dos Promotores de Feira).

A Reed Exhibitions é a principal organizadora de eventos do mundo, reunindo mais de 6 milhões de profissionais ao redor do planeta, gerando bilhões de dólares em negócios. Hoje, os eventos da Reed estão presentes em 35 países, distribuídos pelas Américas, Europa, Oriente Médio e Ásia e organizados por 35 escritórios próprios que empregam mais de 2.500 funcionários. A Reed Exhibitions pertence à Reed Elsevier Group, uma companhia listada entre as TOP 100 da Bolsa de Valores de Londres, e que apresentou em 2010 um total de £6,071Bi e resultados ajustados de £1,706 Bi. O Grupo Reed Elsevier é líder na geração de soluções de informação profissional nos setores Científico, Médico, Legal, Análise de Riscos, de Negócios em Geral. [www.reedalcantara.com.br ].

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