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25/09/2007 - 11:53

Oficina certificada: a hora é essa!

A Baixada Santista possui atualmente uma frota de veículos automotores na ordem de 500 mil unidades, incluindo automóveis, caminhões, ônibus, tratores e motocicletas, de acordo com o Denatran. Se meus cálculos estiverem corretos, nos próximos cinco anos, este número deve crescer para 625 mil unidades, tendo em vista uma série de fatores econômicos que já são perceptíveis nas cidades da região.

Motivos para acreditar nisso não faltam. A Baixada Santista é a bola da vez. A região tem expectativa de receber investimentos na ordem de R$ 10,2 bilhões nos próximos cinco anos, em diversos setores da economia, principalmente no porto, na infra-estrutura turística, em imóveis, no setor de petróleo e gás, entre outros. Com isso, cerca de 40 mil novos empregos diretos e indiretos serão criados.

Só a Petrobras, por exemplo, será responsável pela criação de aproximadamente 10 mil empregos diretos e indiretos na região, com investimentos em novas plataformas de extração de petróleo e gás, que permitirá ao Brasil atingir 30 milhões de m³ por dia de extração de gás. Atualmente, importamos 25 milhões de m³ da Bolívia.

Ainda no setor produtivo, já estão aprovados os planos para a Cosipa dobrar sua produção; o Porto de Santos contará em breve com um novo terminal intermodal de cargas, o Eco Pátio Logístico, que terá capacidade para receber 12 mil caminhões por dia e conta com investimentos na ordem de R$ 90 milhões em infra-estrutura e tecnologia, com serviços para o caminhoneiro (vestiário, restaurante, mini mercado e posto do Sest/Senat) e para a manutenção do caminhão (borracheiro, eletricista, autovidros etc.); e, há ainda outros investimentos, como o imobiliário, com a construção de novos complexos habitacionais de alto padrão

Além disso, em Santos, investimentos de grande porte no setor de turismo já estão aprovados para serem executados, como a Marina Santos, um complexo de edificações com centro empresarial e de lazer, dotado de restaurantes e área para esportes náuticos a ser construído entre os armazéns 1 e 8, na parte histórica da cidade.

Outros exemplos nesta área são o projeto de centro de lazer no Emissário Submarino, assinado pelo renomado arquiteto Rui Otake, o Museu Pelé e a revitalização da Vila Belmiro, com a ampliação do estádio do Santos Futebol Clube para comportar 40 mil pessoas. Tudo isso resulta no aumento da frota de veículos na região e, assim, o setor de reparação automotiva deve se preparar, pois a demanda por serviços de oficina mecânica e de funilaria e pintura também irá crescer.

É por isso que nós, do IQA – Instituto da Qualidade Automotiva, juntamente com Sindirepa-SP (Sindicato da Indústria de Reparação de Veículos e Acessórios do Estado de São Paulo), e as regionais Santos do SENAI, CIESP e FIESP tomamos a iniciativa de promover o 1º Encontro de Reparadores da Baixada Santista e Região, neste dia 25 de setembro. Queremos mostrar para a categoria o quanto é importante investir hoje na atualização e especialização profissional, pois diante deste cenário de crescimento, isso será fundamental para a permanência no mercado.

Já foi o tempo em que a oficina era um lugar escuro e sujo de graxa. O avanço da tecnologia veicular exige das oficinas reparadoras independentes acompanhar este avanço, ainda que com dois ou três anos de defasagem. Uma característica do usuário brasileiro é deixar de utilizar os serviços das concessionárias após o término da garantia do veículo, e migrar para as oficinas independentes. Assim, o aumento de 20% nas vendas de automóveis que teremos este ano refletirá para as oficinas nos próximos dois anos, sendo que os centros de reparo de funilaria e pintura sentem este aumento de movimento antes, pois nem todos os consertos de colisão passam pelas concessionárias, e a tendência de as seguradoras utilizarem somente oficinas certificadas cresce substancialmente. Um projeto do IQA com a SulAmérica já está em andamento, no sentido de certificar as mais de 700 empresas referenciadas da seguradora.

A certificação é, assim, o principal caminho para se manter competitivo no mercado automotivo que tem expectativas de crescimento na ordem de 10% ao ano aproximadamente, nos próximos anos. E, é importante lembrar, que ser certificado representa na verdade oferecer o mínimo de requisitos necessários para desenvolvimento de um serviço que, além de respeitar o meio ambiente e a saúde dos funcionários, garanta para o consumidor um atendimento de acordo com o que é esperado.

. Por: Márcio Migues é presidente da Diretoria Executiva do IQA - O IQA - Instituto da Qualidade Automotiva / www.iqa.org.br - (11) 5533-4545 - é um organismo de certificação sem fins lucrativos especializado no setor automotivo, criado por Anfavea, Sindipeças, Sindirepa e outras entidades do setor. Parceiro de organismos internacionais e acreditado pelo Inmetro, o IQA atua nas áreas de Certificação de Serviços Automotivos, Certificação e Homologação de Produtos, Certificação de Sistemas de Gestão, Publicações e Cursos. A Certificação de Serviços Automotivos é pioneira em todo o mundo e com benefícios diretos para empresas e o consumidor final, atendendo fabricantes de autopeças, concessionárias, distribuidores, varejistas, centros de reparação (oficinas e retíficas de motores).

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