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26/04/2012 - 09:25

Crescimento da obesidade no Brasil serve de alerta para evitar o sedentarismo


O Ministério da Saúde fez mais um alerta sobre a questão da obesidade no Brasil. Foi divulgada em abril último, pelo ministro da saúde, Alexandre Padilha, pesquisa elaborada pela Vigitel (Vigilância de Fatores de Risco e Proteção para Doenças Crônicas por Inquérito Telefônico) sobre o crescimento do problema no território nacional.

Segundo o estudo, metade da população brasileira, 49%, sofre de excesso de peso. O número reflete levantamento elaborado com o público masculino e feminino nas 26 capitas e no Distrito Federal, contabilizando 54 mil entrevistados em 2011. Os questionamentos eram voltados para hábitos alimentares, consumo abusivo de bebidas alcoólicas, tabagismo e atividades físicas.

Mas o que pode caminhar em paralelo com a preocupação da abrangência do malefício por diversas vezes é deixado de lado e, quando aparece, pode ser fatal devido à sua proporção. O que me refiro é o sedentarismo, fortemente ligado ao princípio do desenvolvimento da obesidade.

A partir do momento que a prática de atividades física é deixada de lado, seja por qual motivo for, a vida sedentária parece figurar como passo seguinte. A justifica para não se exercitar pega carona, na grande maioria, em desculpas ligadas ao desgaste diário na execução de tarefas, seja no trabalho ou em casa. Entretanto, já adianto: o sedentarismo não é flor que se cheire, pois não causa só obesidade, mas sim, pressão alta, doenças cardíacas e alto nível de estresse, entre outros problemas.

E qual seria o modo para começar a livrar-se do malefício? A resposta que dou é simples, mas merece bastante atenção. Passamos a maioria do tempo no trabalho, correto? Pois bem, é ai que se instala o ponto-chave de sua saúde. Se no seu local de trabalho tiver uma atividade que faça você realmente “se mexer”, pode acreditar: seu organismo receberá total injeção de ânimo para uma vida saudável.

Diretamente falando, as empresas podem ser o primeiro passo para uma vida saudável do ser humano, criando, por exemplo, uma aula de ginástica laboral no ambiente de trabalho, na qual ela faria uma série de movimentações que previnem problemas de articulações (LER – Lesão por esforço repetitivo), exercita o corpo e faz, de maneira objetiva, o comodismo dos colaboradores ir para escanteio. Melhor ainda, os exemplos aprendidos nas aulas farão com que os funcionários sintam-se estimulados para atividades físicas.

Pare para pensar: a repaginação no local de trabalho deve ser apenas o trampolim para demais mudanças na rotina do dia a dia. O estímulo partindo do trabalho desencadeia o interesse em logo tirar do papel a ideia de fazer exercícios físicos após o expediente. É ou não é?

A busca pela qualidade de vida se tornará rotineira. Logo o sinal de alerta despertará para alimentação saudável e, sem sobra de dúvida, a busca por praticar atividades físicas também será constante.

O resultado da mudança de rotina para desaparecer com o sedentarismo melhora a parte física, além do psicológico. Os exercícios melhoram a autoestima, alivia o estresse, diminui a depressão e mantém a autonomia e o convício social, já no primeiro instante. As melhoras físicas demoram um pouco mais para serem notadas, período de um mês. Mas os pontos atingidos são: diminuição de peso, de níveis de colesterol, de diabetes, hipertensão e doenças de coração.

.Por: Márcio Aldecoa, diretor da Life PQV, empresa especializada em prestação de serviços ligados à qualidade de vida para o mercado corporativo e Poder Público.

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