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27/04/2012 - 07:55

US$ 1,45 bilhão é o déficit do primeiro trimestre do setor têxtil e de confecção brasileiro

A Abit (Associação Brasileira da Indústria Têxtil e de Confecção) anuncia os números do primeiro trimestre do setor, que evidenciam a importância do fortalecimento de toda a cadeia têxtil afim de reestabelecer a competitividade da indústria brasileira. “É preciso mudanças contínuas e profundas nas estruturas de produção. As medidas anunciadas pelo governo há alguns dias, mostram uma sensível preocupação com a desindustrialização e redução dos empregos no País, mas são paliativas”, explica Aguinaldo Diniz Filho, presidente da Abit.

Panorama do Setor (janeiro – março/2012) -Balança Comercial - de janeiro a março deste ano, o crescimento do déficit na balança comercial do setor têxtil e de confecção foi de 23,7% (excluída a fibra de algodão), em relação ao mesmo período de 2011. As importações cresceram 16% e somaram US$ 1,76 bilhão, e as exportações tiveram queda de 10,5%, chegando a US$ 305 milhões. O déficit acumulado de janeiro a março de 2012 é de US$ 1,45 bilhão (excluída a fibra de algodão).

Produção Física – nos dados do IBGE, de janeiro a fevereiro de 2012, a produção da indústria têxtil recuou 7,76%, enquanto que o segmento de vestuário teve queda de 19,55% na produção. Já o varejo, teve um desempenho negativo de 0,89%. Apesar da pequena retração no varejo, o abismo entre a produção negativa e as vendas do varejo mostra o avanço cada vez maior dos importados nas prateleiras.

Emprego – o saldo na geração de empregos de janeiro até março deste ano foi de 7.808 novos postos de trabalho, 61% menor que no mesmo período do ano passado quando já haviam sido criadas 12.779 vagas.

Importômetro -Importações acumuladas desde 1º de janeiro até o dia de hoje, já somam mais de R$ 2,190 bilhões, número que, de acordo com o “Importômetro”, da Associação Brasileira da Indústria Têxtil e de Confecção (Abit), mostra que mais de 247 mil postos de trabalhos deixaram de ser gerados setor brasileiro.

Considerado um dos principais empregadores do Brasil, o setor têxtil e de confecção tem apresentado uma queda brutal na geração de vagas de trabalho. Foi justamente pensando nisso, que a associação lançou a Campanha Nacional “Moda Brasileira: Eu uso, Eu assino!”, que pretende levar um milhão e trezentas mil assinaturas ao Congresso e tramitar como um Projeto de Lei de Iniciativa Popular, visando alteração na política de tributação.

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