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27/04/2012 - 08:24

Alstom assina dois contratos para hidrelétricas no Haiti e no Equador

A Alstom fechou dois contratos na América Latina, no valor total de quase €60 milhões, para a reforma de uma usina hidrelétrica no Haiti e o desenvolvimento de uma nova planta no Equador.

No Haiti, o contrato de €35 milhões assinado com a fornecedora federal de eletricidade EDH inclui uma revisão geral das três unidades (18MW cada) da usina hidrelétrica de Péligre, com uma produção de 54 MW. Péligre atualmente opera a menos de um terço de sua capacidade total, com duas unidades fora de serviço e uma em operação parcial. Após a reforma, as unidades terão maior eficiência e confiabilidade, e estarão adaptadas às instabilidades da rede elétrica do Haiti.

A Alstom realizará a restauração total dos equipamentos eletromecânicos e hidromecânicos da usina, incluindo um novo design hidráulico para cada turbina com uma revisão das peças embutidas atuais, novos sistemas de resfriamento e drenagem, e recondicionamento das comportas da represa. Um novo sistema Smartcontrol SX irá garantir a automação da usina. O projeto inclui balanceamento de planta e algumas obras civis. A estimativa é de que ele tenha início dentro de um mês, e a última unidade modernizada deverá entrar em operação em 2015.

Localizada no Rio Artibonite, a 70 km da capital Port-au-Prince, Péligre é a principal fonte de eletricidade do país, fornecendo irrigação e proteção contra enchentes para a agricultura local. Por essa razão, a reabilitação será realizada sem a drenagem do reservatório.

“A energia é uma necessidade essencial para reconstruir o país e melhorar as condições de vida. A Alstom tem orgulho de trabalhar em parceria com a EDH em um projeto com tantas implicações positivas para a população e a indústria do Haiti,” comentou Jérôme Pécresse, Presidente mundial do setor Renewable Power da Alstom.

No Equador, a Alstom, como parte de um consórcio, irá fornecer 2 turbinas Kaplan de 30 MW cada, geradores e o sistema de controle para a usina Manduriacu, no rio Guayllabamba. A participação da Alstom é de cerca de €25 milhões. O consórcio também será responsável por equipamentos hidromecânicos e balanceamento de planta.

A operação comercial da primeira unidade começará no fim de 2014. A usina terá duas unidades e os equipamentos serão produzidos em Taubaté, uma das maiores unidades da Alstom Hydro no mundo.

O market share da Alstom na área de produção de energia no Equador é de cerca de 20%. A empresa já fabricou equipamentos para outros importantes projetos hidrelétricos no país, como Molino (1075 MW), Pucara (70 MW), San Francisco (240 MW), Mazar (2 x 85 MW) e Ocana (2 x 13 MW – a ser comissionado). As principais referências da Alstom no país são Esmeraldas (130 MW) e Trinitaria (130 MW), usinas de energia movidas a óleo.

“A América Latina representa um grande oportunidade de crescimento. A Alstom está investindo na região para garantir mais negócios e, assim, contribuir para o desenvolvimento da infraestrutura”, afirmou Marcos Costa, Vice-Presidente dos setores Renewable Power e Thermal Power da Alstom na América Latina.

Os contratos foram registrados no quarto trimestre do ano fiscal 2011-2012.

Perfil - A Alstom é líder global em infraestrutura ferroviária e geração e transmissão de energia, e está na vanguarda de tecnologias inovadoras e amigáveis ao meio ambiente. A Alstom constrói o trem mais rápido e o metrô automatizado de maior capacidade do mundo, fornece soluções de usinas integradas turnkey e serviços associados para uma ampla gama de fontes de energia, incluindo térmicas (carvão, nuclear, gás...) e renováveis (hidrelétrica, eólica, solar...), e oferece várias soluções para transmissão de energia, com foco em redes inteligentes. O Grupo emprega 92.000 pessoas em mais de 100 países e registrou vendas de €20,9 bilhões em 2010/11.

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