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27/04/2012 - 08:41

Rhodia e CTBE fazem acordo para desenvolver química a partir de bagaço de cana

São Paulo – A Rhodia, empresa do grupo Solvay, e o Laboratório Nacional de Ciência e Tecnologia do Bioetanol (CTBE) assinaram acordo com o objetivo de desenvolver rotas e processos químicos para obtenção de moléculas de alto valor agregado a partir da biomassa de cana-de-açúcar, no âmbito da chamada química a partir de fontes renováveis.

Segundo esse acordo, a pesquisa será conduzida no CTBE, com apoio de pesquisadores das duas instituições, que trabalharão em conjunto no desenvolvimento de blocos químicos atualmente utilizados em diferentes aplicações e mercados de atuação da Rhodia e da Solvay, visando a substituição de fontes não-renováveis por biomassa no processo de produção destas substâncias.

A líder da pesquisa no CTBE, Maria Teresa Barbosa, comenta que os dois primeiros anos de desenvolvimento dessas tecnologias se darão em escala laboratorial. Conforme os experimentos de laboratório tenham êxito, terão a escala ampliada na Planta Piloto para Desenvolvimento de Processos do CTBE, onde serão reproduzidas condições de processos semelhantes à realidade industrial.

O projeto, pioneiro no CTBE na área de química verde, também passará por simulações computacionais na Biorrefinaria Virtual de Cana-de-açúcar (BVC) para analisar estimativas de investimento, indicadores sócio econômicos e analises de ciclo de vida das tecnologias em desenvolvimento.

O projeto será desenvolvido com o suporte do Banco Nacional de Desenvolvimento Econômico e Social (BNDES), que aportará R$ 7 milhões, distribuídos ao longo de três anos. Além disso, a Rhodia também contribuirá com sua expertise na área química para o desenvolvimento de novas rotas para moléculas de alto valor agregado.

Thomas Canova, diretor de Pesquisa e Desenvolvimento da Rhodia para a América Latina, diz que a parceria reúne duas organizações que têm um forte compromisso com o desenvolvimento integral da química a partir da biomassa no Brasil, um dos eixos estratégicos para o crescimento sustentável do País. "Esta iniciativa combina a crença do grupo na importância crescente da química baseada em matérias-primas renováveis??, e nosso foco na criação de valor", acrescenta Canova.

Perfil - A Rhodia, uma empresa do grupo Solvay, é uma companhia química internacional fortemente engajada no Desenvolvimento Sustentável. Líder em seus negócios, a empresa coloca a busca da excelência operacional e sua capacidade de inovação a serviço do desempenho dos seus clientes. Estruturada em 11 unidades globais de negócios, a Rhodia é parceira dos maiores líderes mundiais das indústrias: automotiva, eletroeletrônica, aromas e fragrâncias, saúde, mercados de cuidados pessoais e domésticos, bens de consumo e mercados industriais. A Rhodia emprega 14 250 pessoas em todo o mundo e obteve faturamen to de 6,17 bilhões de euros em 2011.

A Solvay é um grupo químico internacional fortemente engajado no desenvolvimento sustentável e claramente focado na inovação e na excelência operacional. Com a recente aquisição da empresa de química de especialidades Rhodia foi criado um grande grupo químico mundial, que realiza mais de 90% de suas vendas em mercados onde já ocupa posição de liderança. A Solvay oferece uma ampla gama de produtos que contribuem para melhorar a qualidade de vida das pessoas e o desempenho de seus clientes em mercados tais como bens de consumo, construção, automotivo, eletrônico, energia, água e meio ambiente. O Grupo, que tem sede em Bruxelas, emprega 29 mil pessoas em 55 países e obteve um faturamento de 12,7 bilhões de euros (pro forma) em 2011. A Solvay SA (SOLB.BE) é cotada na Bolsa NYSE Euronext em Bruxelas e Paris (Bloomberg : SOLB.BB – Reuters : SOLBt.BR).

CTBE -O Laboratório Nacional de Ciência e Tecnologia do Bioetanol (CTBE) é uma instituição de pesquisa, desenvolvimento e inovação (P,D&I) na área de etanol de cana-de-açúcar. Aberto a usuários externos, o CTBE foi criado para contribuir com o Brasil na manutenção da liderança na produção de bioetanol, buscando respostas para desafios científicos e tecnológicos em todo o ciclo produtivo. Nossos cientistas e técnicos enxergam a cana-de-açúcar como uma fonte de carbono que pode ser eficientemente transformada em combustíveis e nos mais diversos produtos para as indústrias alimentícia, química, farmacêutica e outras, consolidando a s usinas em biorrefinarias.

Cerca de nove mil m2 de área construída, divididos em laboratórios e unidade industrial, servem à realização de experimentos científicos e escalonamento de processos de interesse à indústria sucroenergética. Tal infraestrutura visa agregar os esforços científicos nacionais voltados à obtenção de um combustível que alie alta produtividade ao aproveitamento máximo de matéria-prima e à sustentabilidade do setor.

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