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28/04/2012 - 11:48

IAC expõe dez variedades de cana-de-açúcar na Agrishow 2012

Açúcar, álcool ou caldo de cana. É praticamente impossível passar 24 horas sem consumir ao menos um dos produtos derivados da cana-de-açúcar. O Instituto Agronômico (IAC), de Campinas, reconhece essa importância e ao longo de seus 125 anos de história, desenvolveu dezenas de variedades, sendo que 16 destas foram lançadas nos últimos oito anos, além de inúmeros pacotes tecnológicos voltados para todas as cadeias do setor sucroalcooleiro.

Dentre as variedades IAC expostas na Agrishow, estão os últimos lançamentos do Instituto Agronômico, da Secretaria de Agricultura e Abastecimento do Estado de São Paulo: a IACSP95-5094, a IACSP96-2042 e a IACSP96-3060. As três variedades apresentam elevada produtividade e concentração de sacarose, características que são sempre buscadas pelo Programa Cana IAC.

Os materiais são ideais para atender diferentes condições edafoclimáticas do Centro-Sul do Brasil e adaptadas à canavicultura moderna, que envolve a colheita mecânica crua.

Confira as variedades expostas -IACSP96-3060: Variedade com período de utilização industrial longo pode ser colhida de maio a agosto. Adaptada a solos de média fertilidade, apresenta elevadíssimo teor de sacarose e elevado potencial produtivo. Avaliada nos estados de São Paulo, Minas Gerais, Goiás, Paraná, Mato Grosso, Bahia, Maranhão e Tocantins.

IACSP96-2042: Adequada para o período de julho a novembro, possui elevado teor de sacarose. Adapta-se muito bem à região de cerrado. Avaliada nos estados de São Paulo, Minas Gerais, Goiás, Paraná, Mato Grosso, Bahia, Maranhão e Tocantins.

IACSP95-5094: Adequada para o período de maio a outubro, adaptada a solos de média fertilidade quando colhida em início de safra e com perfil responsivo quando colhida no período de inverno. Apresenta alto teor de sacarose e elevado potencial produtivo. Avaliada nos estados de São Paulo, Minas Gerais, Goiás, Paraná, Mato Grosso, Bahia, Maranhão e Tocantins.

IACSP94-2101: Alta produção agroindustrial e características de uniformidade de diâmetro de colmo, essa variedade proporciona maior eficiência no plantio e na colheita mecânica. Seu período de utilização industrial é longo, adequada para a colheita de junho a novembro. A variedade também é rica em sacarose, com elevada resposta a ambientes de produção e resistência à ferrugens, ao carvão e à escaldadura.

IACSP94-2094: Tolerante à seca, a variedade pode ser cultivada em solos de menor fertilidade. É adaptada à colheita mecânica com ótima capacidade de brotação sob palha. Seu período de utilização industrial é longo, adequada para a colheita de junho a outubro. Adaptada para o Centro-Sul do Brasil, a variedade resiste às ferrugens, ao carvão e à escaldadura.

IACSP93-3046: Alta produção agroindustrial com características de uniformidade de diâmetro de colmo, o que proporciona maior eficiência tanto no plantio e na colheita mecânica. Com alto teor de sacarose no meio e no fim de safra, proporcionando ganhos qualitativos para esses períodos. Adequada para a colheita de maio a agosto. A variedade deve ser cultivada em solos de média a alta fertilidade, respondendo significativamente quando plantada em ambientes de maior potencial. Resistente à escaldadura e às ferrugens, tem excelente brotação de soqueiras e é adaptada para o Centro-Sul do Brasil.

IACSP95-5000: Variedade com perfil de alta produtividade e elevadíssimo teor de sacarose. Muito adaptada à colheita e plantio mecânico. Com grande estabilidade associada a perfil responsivo, sendo adaptada praticamente a todas as regiões de cultivo da região Centro-Sul do Brasil. A variedade possui elevada resistência as principais doenças da cana-de-açúcar. Com possibilidades de colheita de junho a outubro.

IACSP95-3028: Variedade riquíssima em sacarose e hiper-precoce com possibilidades de colheita a partir do final de março. Apresenta ótima brotação de gemas no plantio e boa soqueira. Possui boa performance em ambientes médios.

IAC91-1099: Altíssima produtividade associada a alto teor de sacarose. Excelente para plantio e colheita mecanizada devido à altura e diâmetro de colmos uniformes. Adaptada às regiões de Piracicaba, Jaú, Ribeirão Preto, Catanduva e Oeste Paulista, além das regiões de expansão do Centro-Oeste brasileiro – como Goiás e Mato Grosso. Adequada para colheita nos meses de maio a agosto.

IAC 87-3396: Caracteriza-se pela alta produtividade, bom teor de sacarose, ótima adaptação a solos de menor fertilidade e de baixa disponibilidade de água. Adequada para época de colheita de maio a agosto. Considerada ótima para plantio e colheita mecanizada.

IAC leva à Agrishow variedades de amendoim com alto desempenho agronômico e características de interesse para a indústria

Cerca de 70% da área de amendoim no Brasil são plantadas com variedades desenvolvidas pelo Instituto Agronômico (IAC), de Campinas. Na Agrishow 2012, o IAC volta a expor materiais com alto teor de ácido oleico – entre 70% e 80% – enquanto as variedades tradicionais têm de 40% a 50%. Este ácido, componente do óleo contido nos grãos, garante maior durabilidade ao produto na prateleira sem perda de qualidade e é de interesse para as indústrias de doces e confeitos, tanto para consumo no País como para o mercado externo.

Na variedade IAC 503, há aumento de 30% na quantidade de grãos grandes em relação ao material de maior expressão comercial atualmente, a Runner IAC 886. A IAC 505 tem granulometria mais próxima da cultivar tradicional.

Desempenho agronômico -IAC 503 e IAC 505 são classificadas como do grupo “runner”, com hábito de crescimento rasteiro e ciclo ao redor de 130 dias. A IAC 503 tem crescimento indeterminado e o seu ciclo, dependendo das condições climáticas, pode ultrapassar 140 dias. Ambas mostram relativa tolerância à mancha preta e ferrugem, principais doenças do amendoim, cujo controle representa cerca de 30% do custo de produção. A variedade Runner IAC 886 é considerada suscetível a essas doenças.

Variedades de arroz IAC expostas na Agrishow 2012 tem alta qualidade culinária -Sem arroz o prato do brasileiro não está completo. É dessa importância que derivam as pesquisas constantes do Instituto Agronômico (IAC), de Campinas, no desenvolvimento de cultivares e melhoramento genético de arrozes. Em 2012, o IAC expõe duas variedades de arroz na Agrishow: IAC 201 e IAC 202.

IAC 201 -Com grãos longos, finos e translúcidos, esta cultivar detêm forte apelo comercial. “Esse é o tipo de arroz que a cozinheira brasileira está acostumada. Envolve o tamanho e a aparência antes e depois de cozinhar. É o arroz que fica soltinho no prato”, explica Amadeu Regitano Neto, pesquisador do Instituto Agronômico (IAC), de Campinas, da Secretaria de Agricultura e Abastecimento do Estado de São Paulo.

Além de alta qualidade culinária, a IAC 201, em plantio convencional em terras altas, possui baixa incidência e severidade de mancha parda, mancha estreita e mancha de grãos, todas causadas por fungos e agravadas pela falta de água. Para uma cultura como a do arroz, que demanda muita água, tal resistência garante maior produtividade e qualidade.

A IAC 201 demora cerca de 90 dias para florescer, tempo que diminui no plantio tardio, e com ciclo de 110 a 120 dias. A variedade chega a produzir 7746 toneladas por hectare sob irrigação por pivô central com a utilização de 170 sementes viáveis por metro quadrado, cerca de 40 kg de sementes por hectare, com espaçamento de 40 a 50 centímetros entre as fileiras.

IAC 202- O forte da IAC 202, arroz de terras altas, é a arquitetura moderna da planta, com bom perfilhamento e de porte baixo, tem cerca de 87 cm. Segundo o pesquisador, essa característica tem aspecto prático. “O crescimento excessivo deixa as plantas altas mais sujeitas ao acamamento, o que dificulta ou impossibilita a colheita”, explica. Além disso, a planta de porte baixo, quando responsiva, pode ser adubada com doses maiores de nitrogênio que, além de contribuir para a produção, também faz a planta crescer mais que o normal, e no caso dessa cultivar, sem acamar. Além da baixa incidência de manchas foliares em ensaios realizados sob condições normais de plantio, a variedade é mais resistente à brusone do que a IAC 201.

Devido ao seu porte menor, a semeadura pode ser feita com espaçamentos menores do que aqueles usados nos arrozais tradicionais. Cerca de 200 sementes por metro quadrado são suficientes para garantir produção de 7238 toneladas por hectare, em condições de irrigação por pivô central. A IAC 202 também tem grãos longos, finos e translúcidos, com alta qualidade culinária, garantindo arroz soltinho para acompanhar o feijão no dia a dia dos brasileiros. [www.iac.sp.gov.br ].

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