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28/04/2012 - 11:48

O Instituto apresenta durante a Agrishow 2012 os principais resultados de ensaios em EPI e análise prática dos equipamentos

O Instituto Agronômico (IAC), de Campinas, realizou, em 2011, ensaios com vestimentas de proteção para riscos químicos com agrotóxicos, registradas como Equipamentos de Proteção Individual (EPI). Os resultados desses testes apontaram que 60% das vestimentas analisadas atendiam ao padrão mínimo de qualidade. De acordo com o pesquisador e diretor-geral do IAC, Hamilton Humberto Ramos, os ensaios realizados comprovam a importância do estabelecimento de normas de qualidade, fato que é uma bandeira na área de segurança do IAC há anos. O Instituto foi parte integrante da equipe da Associação Brasileira de Normas Técnicas (ABNT) e da Organização Internacional de Normatização (ISO) que desenvolveu normas adequadas para ensaios em EPI para a área agrícola, até então inexistentes no País. Em 2011, após a publicação da norma ISO 27065:2011, o IAC, e a legislação brasileira, passaram a adotá-la como padrão de qualidade para vestimentas de proteção para riscos químicos com agrotóxicos.

Durante a Agrishow, serão apresentados os principais resultados desses testes e a demonstração prática de análise dos EPIs, no estande da Secretaria da Agricultura e Abastecimento do Estado de São Paulo, no plot do IAC. “O objetivo é melhorar a qualidade da matéria-prima utilizada na confecção dessas vestimentas, a fim de proteger a saúde do trabalhador, melhorar os equipamentos já existentes e buscar a certificação desses materiais”, diz Ramos responsável pelo QUEPIA e diretor-geral do IAC.

Em 2011, foram avaliadas 116 vestimentas de proteção individual para riscos químicos com agrotóxicos de diferentes fabricantes e modelos. “A principal conclusão desses testes foi a comprovação na prática da necessidade de um padrão de qualidade para os EPIs”, afirma a responsável pelo Laboratório de Qualidade de Vestimentas de Proteção para Riscos Químicos com Agrotóxico do IAC, Viviane Correa Aguiar.

No Laboratório de Qualidade do IAC, reconhecido pelo Ministério do Trabalho e Emprego (MTE), a avaliação se inicia quando os fabricantes de vestimentas entram em contato, preenchem uma solicitação de ensaio contendo as especificações de cada vestimenta a ser avaliada, aceitam o orçamento proposto e encaminham as amostras com base nas orientações fornecidas. As vestimentas são conferidas e faz-se a análise das informações contidas na etiqueta e no manual de instruções. Os EPIs são então identificados com o número da amostra escrito na solicitação, passando pelo processo de lavagem ou não, conforme o especificado pelo fabricante no manual de instrução. Os EPIs recomendados para serem lavados passam pelo processo de lavagem, secagem e são passados até o número máximo de vezes especificado pelo fabricante na solicitação das análises. Após o término das lavagens, as vestimentas são acondicionadas em sala climatizada, com temperatura e umidade controladas, por 24 horas. Após esse período, são levadas para sala de ensaio e testadas em função do nível de proteção solicitado, de acordo com os procedimentos especificados na norma ISO 27065:2011, passando por ensaios de penetração da calda através do tecido e costuras, resistência mecânica do tecido e costuras, além da resistência à penetração de calda da vestimenta completa em cabine de pulverização. “O que chama a atenção é a falta de uniformidade entre o tecido da mesma amostra e o número de vestimentas que foram reprovadas nos ensaios das costuras”, diz Viviane.

Antes da normalização os fabricantes de EPIs assinavam um termo (Certificado de Aprovação – CA), no Ministério do Trabalho, os quais se comprometiam que a vestimenta possuía a qualidade necessária. Atualmente, para obter a CA, é preciso laudo que comprove a qualidade da vestimenta. [www.iac.sp.gov.br].

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