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03/05/2012 - 08:13

Receita da Gerdau cresce para R$ 9,2 bilhões no 1T12

Vendas físicas consolidadas atingem 4,7 milhões de toneladas, mantendo-se constantes perante o primeiro trimestre de 2011.Produção consolidada de aço evolui 4% e alcança 4,9 milhões de toneladas. Custos expressivos com matérias-primas – minério de ferro, carvão mineral e sucata – seguem pressionando as margens operacionais da Companhia. Investimento total em mineração alcança R$ 838 milhões para atingir 11,5 milhões de toneladas de capacidade de produção anual, um aumento de aproximadamente 80% sobre o volume atual.

A Gerdau encerrou o primeiro trimestre de 2012 com receita líquida de R$ 9,2 bilhões, um crescimento de 10% perante o mesmo período do ano anterior. As vendas consolidadas, de 4,7 milhões de toneladas, mantiveram-se estáveis em relação aos três primeiros meses do ano passado, sendo influenciadas positivamente pela maior demanda da construção civil no Brasil e dos setores industrial e de energia nos Estados Unidos. Por outro lado, no Brasil, as vendas foram impactadas pela menor demanda de aços especiais, decorrente da antecipação das compras durante o quarto trimestre de 2011, e pela redução das exportações a partir do País. Além disso, houve diminuição do volume de vendas de aços especiais na Europa em razão da menor atividade econômica da região. Frente ao comportamento dos distintos mercados de atuação da Companhia, a produção consolidada de aço apresentou 4% de evolução, alcançando 4,9 milhões de toneladas.

De acordo com nota da Companhia, a geração de caixa operacional (Ebitda), de R$ 1 bilhão no trimestre, foi impactada pelo expressivo crescimento dos custos das matérias-primas – minério de ferro, carvão mineral e sucata –, os quais seguem pressionando as margens da Companhia. Além disso, o Ebitda também sofreu influência, principalmente no Brasil, do processo de desindustrialização da economia e das fortes chuvas ocorridas em Minas Gerais, as quais afetaram a produção, a logística de vendas e o fluxo de matérias-primas da Gerdau Açominas. Apesar desses fatores, o lucro líquido foi de R$ 397 milhões, praticamente em linha com o resultado do primeiro trimestre do ano passado, beneficiado pela redução do resultado financeiro.

“O desempenho da Gerdau no primeiro trimestre demonstra que a demanda segue aquecida em mercados relevantes, mas o nível de rentabilidade de nossas operações foi afetado principalmente pelo crescimento dos custos de produção e pelo processo de desindustrialização da cadeia do aço na América Latina. No Brasil, os impactos decorrentes da desindustrialização têm sido fortemente sentidos no mercado interno. Frente a esse cenário, seguimos buscando aprimorar a nossa gestão de custos, com destaque para a produção própria de minério de ferro e de carvão mineral, assim como para o fornecimento de sucata cativa, reforçando nosso compromisso com a geração de valor sustentável para nossos acionistas”, afirma o diretor-presidente (CEO) da Gerdau, André B. Gerdau Johannpeter.

Ao longo do trimestre, os mercados atendidos pela Gerdau apresentaram comportamentos distintos. No Brasil, as vendas para o mercado interno (não inclui as unidades produtoras de aços especiais) evoluíram 8%, somando 1,3 milhão de toneladas, enquanto as exportações a partir do País tiveram redução de 21%, alcançando 509 mil toneladas. Nos Estados Unidos e no Canadá (não inclui as unidades produtoras de aços especiais), foi vendido 1,8 milhão de toneladas, 7% a mais do que no primeiro trimestre do ano passado. Já as unidades nos demais países da América Latina (exceto Brasil) contabilizaram 671 mil toneladas comercializadas, volume 5% superior frente aos três primeiros meses de 2011, principalmente pela expansão da demanda da construção civil na Colômbia, no Peru e no Chile. As vendas realizadas pela Operação de Negócio de Aços Especiais (incluindo usinas no Brasil, nos Estados Unidos e na Espanha), por sua vez, somaram 698 mil toneladas, apresentando 6% de decréscimo.

Investimentos da Gerdau alcançam R$ 691 milhões no primeiro trimestre -No primeiro trimestre, os investimentos em ativo imobilizado (CAPEX) atingiram R$ 691 milhões, em que se destacam os investimentos para o início da produção de aços planos (bobinas a quente) no final de 2012 na Gerdau Açominas (MG). Também foi dada continuidade à expansão da capacidade instalada de aços especiais no Brasil e nos Estados Unidos, assim como à ampliação da produção de laminados na usina Cosigua (RJ) e à implantação do laminador e da sinterização na Índia.

A Companhia também segue buscando alcançar a autossuficiência de minério de ferro na Gerdau Açominas, principal usina consumidora dessa matéria-prima. Encontra-se em pleno andamento a instalação da segunda fase do investimento da Empresa no setor de mineração, quando sua capacidade instalada passará dos atuais 6,5 milhões de toneladas para 11,5 milhões de toneladas, com a instalação da segunda unidade de tratamento de minério.

O empreendimento também envolve uma estrutura logística própria, com investimentos em via de transporte rodoviário para facilitar o escoamento da produção, assim como a instalação de um sistema de correia de longa distância, com nove quilômetros de extensão, para o transporte da matéria-prima até a usina de Ouro Branco. Destaca-se ainda o projeto de implantação de um terminal ferroviário, que está na etapa final de estudos. No total, o conjunto de investimentos envolve R$ 838 milhões em recursos e deverá ser concluído em 2014.

Adicionalmente, segue em andamento o projeto de exploração comercial da produção excedente de minério de ferro localizado em Minas Gerais, o qual se encontra na fase de busca de um parceiro estratégico para o empreendimento.

No primeiro trimestre, novos investimentos também foram aprovados para atender a crescente demanda por aços especiais do mercado automotivo nos Estados Unidos. Na usina St. Paul (Minnesota) será instalado um novo lingotamento contínuo, o qual ampliará sua capacidade instalada anual em 90 mil toneladas, para 500 mil toneladas, um investimento de R$ 91 milhões. O novo equipamento entrará em operação no início de 2014. Na usina Monroe (Michigan), por sua vez, uma nova linha de inspeção de barras iniciará a operar em 2013, aumentando a capacidade de processamento dos produtos. Esse investimento, no valor de R$ 39 milhões, é adicional ao plano de expansão da unidade anteriormente anunciado, que aumentará a capacidade de produção anual de laminados de Monroe de 470 mil toneladas para 720 mil toneladas nos próximos anos.

Na Colômbia, de forma a atender a expansão do mercado doméstico, será ampliada a capacidade de produção de aço e de laminados. Com isso, a Empresa deverá alcançar uma capacidade instalada anual de 950 mil toneladas de aço e de 1,1 milhão de toneladas de laminados até 2015, o que representa um investimento de R$ 192 milhões.

Pagamento de dividendos será realizado no dia 23 de maio As empresas de capital aberto Gerdau S.A. e Metalúrgica Gerdau S.A. pagarão, no dia 23 de maio, dividendos relativos ao desempenho no primeiro trimestre de 2012. Os acionistas da Gerdau S.A. receberão R$ 102,1 milhões (R$ 0,06 por ação) e os da Metalúrgica Gerdau S.A., R$ 32,5 milhões (R$ 0,08 por ação).

Perfil - A Gerdau é líder no segmento de aços longos nas Américas e uma das principais fornecedoras de aços longos especiais do mundo. Com mais de 45 mil colaboradores, possui operações industriais em 14 países – nas Américas, na Europa e na Ásia –, as quais somam uma capacidade instalada superior a 25 milhões de toneladas por ano. É a maior recicladora da América Latina e, no mundo, transforma, anualmente, milhões de toneladas de sucata em aço, reforçando seu compromisso com o desenvolvimento sustentável das regiões onde atua. Com de mais de 140 mil acionistas, a Gerdau está listada nas bolsas de valores de São Paulo, Nova Iorque e Madri.[www.gerdau.com].

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