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26/09/2007 - 09:19

Bovespa fecha em alta por 3º dia e renova recorde

São Paulo - A alta foi pequena, mas suficiente para levar a Bovespa a novo recorde, com investidores mantendo o tom otimista dos últimos dias, diante da perspectiva de juros mais baixos nos Estados Unidos.

Em meio a uma agenda fraca, o mercado até tentou realizar lucros pela manhã, quando chegou a cair mais de 1 por cento, mas as compras acabaram prevalecendo e o principal indicador da bolsa paulista encerrou com ganho de 0,24 por cento, a 58.857 pontos, ampliando o recorde da véspera.

"O mercado está de lado, mas está firme", comentou o operador de uma corretora nacional no fim da tarde.

O volume financeiro ficou em 5,1 bilhões de reais, acima da média diária do ano, de 4,3 bilhões de reais. Foi o terceiro dia seguido de ganhos.

O Ibovespa acumula agora valorização de 7,7 por cento em setembro e de 32,3 por cento no ano.

"A tendência de alta é dominante. A projeção para o fechamento do Ibovespa em 2007 se mantém na casa dos 62 mil pontos", afirmou o analista Hamilton Moreira Alves, da BB Investimentos.

Os papéis da Companhia Vale do Rio Doce, cerca de cinco vezes mais negociadas que o terceiro no ranking, Usiminas, tiveram gás para subir 0,36 por cento, para 49,92 reais, mesmo depois de dispararem mais de 5 por cento na segunda-feira.

Os papéis da estatal Petrobras, no entanto, caíram 1,48 por cento, para 59,11 por cento, acompanhando a queda do preço do petróleo no mercado internacional.

Mas as maiores altas foram Gol e TAM, que subiram 6,45 por cento e 5,14 por cento, respectivamente. O JP Morgan elevou a recomendação de ambos os papéis de "underweight" para "neutro".

"Além disso, começaram falando que o uso dos aviões estavam fracos e não é bem verdade. Diminuiu mas ajudou a arrumar a casa. E os papéis tinham caído muito", comentou o operador da corretora nacional.

Outro destaque de alta foi Vivo que encerrou a terça-feira com alta de 4,08 por cento, a 8,93 reais.

Entre os fatores para a alta, analistas citaram a recente compra da Telemig e da Amazônia Celular.

O mercado também monitorou o resultado do leilão de frequencias, cujas licenças permitirão à empresa estabelecer uma rede nacional, incluindo seis Estados do Nordeste onde ainda não atuava.

A Vivo disputou 15 lotes de sobras de frequências e arrematou 13 deles, oferecendo no total 170 milhões de reais, o que representou ágio médio de 51 por cento sobre os preços mínimos estabelecidos pela Agência Nacional de Telecomunicações.

Apesar do ganho das ações da Vivo no dia, o papel ainda está bem abaixo dos mais de 10 reais em que era negociado no começo de julho. | Por: Juliana Siqueira/Reuters.

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