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03/05/2012 - 09:21

Felicidade: uma simples fórmula matemática

Imagine a seguinte situação hipotética: uma jovem observa um carro importado passando na rua; imediatamente, ela comenta com as amigas “o homem ideal é este que dirige um carro assim”. Segunda situação: você está com seus amigos, conversando e relembrando o passado e, sem perceber, comenta “eu era feliz e não sabia”. Agora, responda-me com sinceridade, você acha mesmo que estas situações são realmente imaginárias?

Com tantos compromissos e uma agenda atribulada, parece não sobrar muito tempo para as pessoas olharem e cuidarem de si mesmo. Olhar, observar, sentir o que lhe falta e, o mais importante, o que falta lá dentro, sem vínculos ou amarras com bens materiais. Um carro, uma casa, uma roupa legal todas as pessoas querem e... Tanto querem um carro, uma casa, uma roupa legal que determinam para si que só serão felizes quando alcançarem estes bens materiais.

Não os digo para não lutar pelos objetivos, mas o quê da infelicidade ter se apoderado da vida das pessoas é a comparação – frustrada, diga-se de passagem – com as demais. Por exemplo, se você tem carro, é feliz; se tem um carro importado, é ainda mais feliz. Se você comprar uma roupa numa loja de marca, é muito mais feliz do que se comprar uma peça muito parecida numa loja de departamento. Portanto, assim determinamos que nossa felicidade, como numa fórmula matemática, pode ser calculada pelos bens materiais adquiridos dividido pela nossa interpretação sobre a vida e a felicidade dos outros.

. Vejam: Felicidade = bens materiais comparação com os indivíduos - Assim, quanto mais bens materiais acumularmos, mais seremos felizes. Mas, em contrapartida, se julgarmos que o vizinho é muito feliz, o valor de felicidade se altera, segundo nossa fórmula matemática, e passamos a procurar a felicidade baseada nas relações que ele tem, ou seja, quanto mais feliz o vizinho for, mais precisamos fazer para nos igualarmos a ele e, assim, também sermos feliz.

A fórmula parece ser muito funcional, pena que esquecemos que os seres humanos não são exatos e, tampouco, resumidos numa fórmula acadêmica. Para ser feliz é preciso se desprender deste conceito, romper os paradigmas e compreender que a verdadeira felicidade está, exclusivamente, em cada um de nós. Antes de procurarmos desenfreados a felicidade, deveríamos nos atentar em procurar e estabelecer a paz dentro de nós – o que faz e como nos faz bem determinados pensamentos e atitudes -, pois assim, conseguiremos nos desprender de valores que, muitas vezes, nos direciona para a insatisfação.

Infelizmente, a felicidade não é um bolo e, portanto, não tem receita. O caminho para encontrá-la depende muito mais da motivação e empenho do que de fatores externos: culpar as circunstâncias, por exemplo, o exime da responsabilidade que cada um tem sobre si e só o faz se comparar ainda mais com seus conhecidos, levando-o a se tornar uma pessoa infeliz. Afinal, “por que ele merece ser feliz e eu não?”.

Talvez, a palavra mais correta neste caso não seja merecer, mas sim, conquistar. Vale sempre frisar: a felicidade é um sentimento e, como os demais, não pode ser calculado por valores monetários nem comparado com bens materiais. Se a roupa de marca ou o carro importado é mais legal, pode até ser, mas não será usufruindo deles que encontraremos o que há de realmente especial em nossas vidas.

.Por: Por Rafael Baltresca, Diretor da AulaShow, Rafael Baltresca é especialista em PNL (Programação Neurolinguística), pesquisador de psicologia comportamental e psicanálise aplicada aos negócios, ilusionista profissional e hipnólogo.

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