Página Inicial
PORTAL MÍDIA KIT BOLETIM TV FATOR BRASIL PageRank
Busca: OK
CANAIS

04/05/2012 - 07:36

Confiança do setor de serviços piora em abril--FGV

São Paulo- O Índice de Confiança de Serviços (ICS) caiu 4,8 por cento em abril na comparação com o mesmo mês de 2011 e mostrou piora também em relação a março, informou a Fundação Getulio Vargas (FGV) no dia 03 de maio (quinta-feira).

O indicador da confiança dos empresários do setor de serviços caiu para 128,8 pontos no mês passado, ante 135,3 pontos no mesmo mês de 2011 e 130,0 pontos em março.

Em março, a confiança do setor de serviços já havia dado sinais de piora ao registrar queda de 1 por cento ante o mesmo mês do ano passado, embora tenha ficado acima do nível de fevereiro.

De acordo com a FGV, a piora na comparação anual do ICS foi influenciada principalmente pelas avaliações dos empresários em relação ao momento atual.

Em abril, o Índice da Situação Atual (ISA-S) registrou queda de 8,3 por cento ante o mesmo mês do ano passado, contra queda de 2,7 por cento em março na mesma comparação. Com isso o índice apresenta o pior resultado desde outubro de 2009, quando a queda na comparação anual chegou a 8,7 por cento. Em abril o ISA-SA ficou em 111,6 pontos, ante 112,3 pontos em março.

O quesito que mede a percepção dos empresários do setor sobre a demanda atual foi o que mais contribuiu para a queda do ISA-S na comparação anual. O indicador recuou 9,2 por cento ao passar de 114,7 pontos em abril de 2011 para 104,2 pontos no mês passado. Das 2.846 empresas consultadas, 20,2 por cento avaliam a demanda atual como forte contra 26,2 por cento há um ano. Já 16,0 por cento a consideram fraca, ante 11,5 por cento anteriormente.

Já o Índice de Expectativas (IE-S) mostrou recuo de 1,9 por cento em abril ante o mesmo mês do ano passado, contra alta de 0,3 por cento em março na comparação com março de 2011. O índice ficou em 146 pontos no mês passado, ante 147,7 pontos em março.

No IE-S, as principais influências para o resultado de abril na comparação com 2011 vieram dos indicadores do nível de demanda para os próximos três meses e do ambiente dos negócios nos seis meses seguintes. No caso da demanda prevista, a proporção de empresas prevendo crescimento passou de 51,8 por cento em abril de 2011 para 49,2 por cento em abril deste ano, enquanto a parcela das que esperam queda passou de 3,5 por cento para 3,7 por cento.

"O índice que mede as expectativas continua com os resultados bem mais favoráveis que os observados na avaliação do momento presente, o que pode ser reflexo de uma percepção de melhora gradual no nível de atividade econômica nos próximos meses", informou a FGV em nota.

Tanto o mercado quanto o governo mantêm os olhos com atenção sobre o setor de serviços. Em relação à inflação, por exemplo, a avaliação é de que os preços no Brasil devem entrar num período de acomodação e contribuir na atual política monetária.

No ano passado, segundo o Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE), a inflação de serviços fechou em 9,75 por cento, acima dos 8,5 por cento em 2010. O número ficou bem acima dos 6,50 por cento registrados pelo IPCA de 2011, e avaliações mais otimistas indicam que uma desaceleração pode acontecer já neste ano. | Camila Moreira/ABr

Enviar Imprimir


© Copyright 2006 - 2024 Fator Brasil. Todos os direitos reservados.
Desenvolvido por Tribeira