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26/09/2007 - 09:38

Rede Total traça perfil de compra da classe média

Na classe média 60% dos consumidores preferem imóveis pequenos e 40% querem melhorar o padrão. Maioria dos lançamentos não atende esta demanda.

O ditado “quem casa quer casa” é uma realidade no mercado imobiliário. Só para se ter uma idéia, de acordo com Maurício Galetti Martins, diretor da Rede Total de Imóveis de Campinas, no setor 4 em cada 10 compradores são jovens casais. Este público, comenta, está começando a vida e procura por apartamentos de dois dormitórios numa faixa de preço que varia de 80 até 160 mil reais, no máximo.

O executivo diz que os casais mais velhos que já não moram com os filhos costumam trocar seus imóveis por menores que têm a preferência de 6 em cada 10 consumidores da classe média, enquanto 40% querem melhorar o padrão de moradia. Nesta faixa etária, observa, os consumidores também são atraídos pelos bairros próximos ao centro por causa da facilidade de locomoção. Já os jovens casais preferem ficar por perto da família. Este o caso de duas vendas recentes em que os clientes usaram o FGTS (Fundo de Garantia do Tempo de Serviço) para financiar os imóveis, comenta. Além disso, um levantamento feito pela Rede Total demonstra que 50% dos compradores costumam comprar imóveis nos arredores de onde já vivem. O problema é que a maioria dos lançamentos em Campinas é de 3 e 4 dormitórios e se concentra nos bairros Chácara Primavera, Mansões Santo Antônio e Parque Prado. Por isso, é comum o consumidor ter como única opção a compra de um imóvel usado. Este foi um dos principais motivos para a formação da Rede Total de Imóveis. Como são 65 imobiliárias associadas temos um maior número de ofertas para atender às exigências do consumidor, ressalta. Para quem pretende vender, ele diz que pequenas reformas como pintura e troca de piso podem valorizar o bem em até 10%, saem por menos que o valor investido e prioriza a escolha entre as ofertas no mercado já que o consumidor não vai ter de gastar em reformas para ocupar o imóvel.

Saiba como reduzir o valor das prestações - Incentivo para trocar o pagamento de aluguel pela prestação da casa própria é o que não falta. Do aumento de prazo à queda de juros, tudo conspira a favor do financiamento que aumentou a venda em 40% este ano. Embora possa parecer atrativo pelo menor valor das prestações, o valor final do financiamento por 30 anos equivale de duas a três vezes o valor do imóvel.

A saída segundo Galetti Martins é fazer uma poupança e financiar o menor valor possível. Outra dica é a diferença de preço entre imóveis novos e usados. O valor dos imóveis com mais de 8 anos de uso chega a ser 30% menor que o de lançamentos, comenta. Para quem tem pouco dinheiro no bolso, nas cidades do entorno de Campinas o custo do imóvel é bem menor. Segundo o diretor da Correa Neto Imóveis, Jair Correa Barbosa Filho, em Arthur Nogueira o metro quadrado de lotes saem por 120 a 180 reais contra 300 a 400 reais em Campinas. Quando o assunto é terreno, a maioria das opções tem área mínima de 500 metros. A Correa Neto já lançou oito loteamentos com terrenos de 250 metros quadrados e a inadimplência foi bastante baixa. Ao contrário do que se pode imaginar, o consumidor de menor renda é um excelente pagador diz Correa Neto.

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