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05/05/2012 - 08:56

AES Tietê investe R$ 21 milhões no 1º trimestre de 2012

Geração 30% superior à garantia física, em linha com a elevação de 10% na energia gerada. Projeto Termo São Paulo cadastrado para participar do próximo leilão A-5, previsto para acontecer em agosto deste ano.

Os investimentos da AES Tietê no primeiro trimestre de 2012 somaram R$ 21 milhões, destinados, principalmente, à continuidade do programa de modernização de usinas, equipamentos e TI.

O valor, inferior ao registrado no primeiro trimestre de 2011, chegará a R$ 174 milhões até o fim do ano. A diferença entre os investimentos, em comparação com o mesmo período do ano passado, deve-se a um breve intervalo no cronograma de manutenção e modernização das usinas, dentro do plano de investimentos da empresa.

Modernização e manutenção de usinas -No primeiro trimestre de 2012, a AES Tietê investiu R$ 14 milhões em modernização, principalmente nas usinas de Nova Avanhandava e Ibitinga. Foram destinados ainda R$ 1 milhão para equipamentos e TI, e mais de R$ 2 milhões para a conclusão da PCH São José.

Manutenção preditiva e preventiva -Neste trimestre foi consolidado o projeto de Confiabilidade Dirigida pelo Operador, que confere maior automação às inspeções nas usinas a fim de prever e prevenir falhas e paradas de máquinas e mais agilidade e eficiência à operação e aos processos de manutenção.

A iniciativa consiste no estabelecimento de rotas de manutenção preventiva em que o operador, com o uso de um computador portátil, faz a inspeção dos equipamentos da usina, coletando dados que são enviados a um software, em tempo real. Esse software verifica se todos os indicadores de desempenho do equipamento estão de acordo com os parâmetros estabelecidos e, de imediato, mapeia possíveis riscos e falhas futuras.

Eclusas -Em janeiro de 2012, foram investidos R$ 9 milhões na manutenção programada das seis eclusas das cinco usinas hidrelétricas da AES Tietê – Barra Bonita, Bariri, Ibitinga, Promissão e Nova Avanhandava (duas eclusas). A iniciativa garante a confiabilidade e eficiência dos equipamentos.

Expansão -A AES Tietê cadastrou o projeto Termo São Paulo para participar do leilão A-5, que está previsto para acontecer em agosto de 2012. A empresa está trabalhando para atender às condicionantes ambientais previstas na Licença Prévia do projeto e solicitará a Licença de Instalação à Cetesb, no segundo semestre deste ano.

O projeto é prioritário para a AES Tietê e conta com investimento previsto de R$ 1 bilhão. A usina, que será instalada no município de Canas, no Estado de São Paulo, terá capacidade de geração de 550 MW, potência suficiente para atender a uma cidade de 5 milhões de pessoas.

A AES Tietê também fechou a opção de compra dos ativos de uma termelétrica em Araraquara, com capacidade de 579 MW.

Em março deste ano ainda entrou em operação a PCH São José, com capacidade de 4 MW. A usina fica em São João da Boa Vista, mesmo município em que está a PCH São Joaquim, que tem capacidade de 3 MW.

Geração -As usinas da AES Tietê geraram 3.828,2 GWh de energia no primeiro trimestre de 2012, volume 30% superior à garantia física da empresa, e 10% superior ao volume gerado no primeiro trimestre de 2011.

Reservatórios -O despacho do Operador Nacional do Sistema (ONS) permitiu à AES Tietê manter os reservatórios de suas usinas em nível relativamente elevado, a despeito das condições hidrológicas desfavoráveis. Assim, ao final do primeiro trimestre de 2012, o nível médio dos reservatórios era de 89%, um patamar confortável, embora inferior ao observado no mesmo período do ano anterior, quando este percentual foi de 98%. Isso garante condições favoráveis para geração nos próximos trimestres, durante o período seco.

Nível dos reservatórios – AES Tietê: venda de energia -A energia faturada pela AES Tietê cresceu 34% de janeiro a março deste ano quando comparada ao mesmo período de 2011.

No primeiro trimestre de 2012, as vendas para a AES Eletropaulo totalizaram 2.878,7 GWh, 14% acima do volume vendido no primeiro trimestre de 2011.

O volume de energia faturada por meio da Câmara de Comercialização de Energia Elétrica (CCEE) registrou um aumento de 81% se comparado ao primeiro trimestre de 2011, devido principalmente à elevação do volume de energia vendida no Mecanismo de Realocação de Energia - MRE (114%), além do maior volume de energia secundária liquidada no mercado spot (34%).

A estratégia de busca por novas oportunidades de mercado já refletiu em um aumento de 50% no volume de vendas em contratos bilaterais em relação ao volume registrado de janeiro a março do ano passado.

Resultados financeiros -Total do 1º trimestre de 2012 comparado com 2011 - A receita líquida do trimestre foi de R$ 540 milhões, 30% superior. O Ebitda foi de R$ 423 milhões, um incremento de 25%. O lucro líquido do período foi de R$ 246 milhões, 27% maior.

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