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08/05/2012 - 09:09

Siemens e Faculdade de Medicina da USP firmam parceria para inovador programa de pesquisa

Primeira ressonância 7 Tesla da América Latina será instalada no Instituto de Patologia e permitirá avanços inéditos em estudos de anatomia.

A Siemens Healthcare, a Secretaria de Saúde do Estado de São Paulo, a FAPESP e a Faculdade de Medicina da Universidade de São Paulo celebraram nesta quinta-feira o acordo para aquisição de um equipamento de ressonância magnética de 7 Tesla, o primeiro do tipo na América Latina. A iniciativa vai possibilitar a realização no Brasil de estudos inéditos de pesquisa na área de Radiologia e Patologia e contará com o apoio de renomadas instituições internacionais de pesquisa.

O aparelho, produzido pela Siemens, oferece o mais alto grau de resolução de imagens entre equipamentos de ressonância magnética em todo o mercado e, por enquanto, é exclusivamente voltado para pesquisa. A assinatura do acordo aconteceu durante a Jornada Paulista de Radiologia e foi feita pelo diretor da Siemens Healthcare no Brasil, Armando Lopes, pelo presidente mundial de Ressonância Magnética, Dr. Bernd Ohnesorge, pelo secretário da Saúde, Dr. Giovanni Guido Cerri, e pelo Dr. Paulo Saldiva, titular de Patologia da FMUSP e coordenador da linha de pesquisa.

Os estudos desenvolvidos com o equipamento 7 Tesla na USP terão múltiplas aplicações. No início, a pesquisa em Neurologia deve ser a mais numerosa, pela aplicação já comprovada do equipamento na análise das estruturas cerebrais. Doenças degenerativas, como Alzheimer e Parkinson, devem estar no foco. Mas, à medida que a utilização for avançando, outras especialidades devem ser agregadas, contribuindo para o estudo de tecidos diversos do corpo humano, como destacou Dr. Edson Amaro, radiologista da instituição.

O objetivo da universidade ao adquirir o equipamento é a pesquisa avançada em anatomia. Como explica Dr. Saldiva, a FMUSP tem acesso ao maior banco de órgãos do mundo. “Realizamos entre 14 mil e 15 mil autopsias por ano. Isso nos dá condição de ser a instituição de referência mundial em pesquisa em anatomia”, comentou o professor. A utilização de um equipamento de altíssima definição, segundo o professor, pode contribuir para estabelecer um novo paradigma na ciência médica. “No futuro, Patologia e Radiologia vão se fundir, tornando os diagnósticos muito mais precisos e, consequentemente, os tratamentos mais efetivos.”

A aquisição de um equipamento como o MAGNETOM 7 Tesla estava nos planos da FMUSP há cerca de um ano e meio. “A Siemens foi a única empresa que encaminhou o contato para além do aspecto comercial, acreditando na parceria científica e percebendo que este centro não é bom apenas para a USP, mas para todo o mundo, pelo enorme quantidade de conhecimento que nossa instituição pode gerar”, comentou Dr. Saldiva. “Além disso, o fato de a Siemens já colaborar com outros centros de pesquisa mundialmente renomados vai nos abrir portas para projetos globais de cooperação.”

Para receber a ressonância, a FMUSP deverá realizar uma obra civil para acomodar o equipamento. O objetivo é ter o MAGNETOM 7 Tesla instalado em cerca de um ano e meio.

O Sector Healthcare da Siemens é um dos maiores fornecedores do mundo do setor saúde e um estabelecedor de tendências em produção de imagens médicas, diagnósticos laboratoriais, tecnologia da informação médica e aparelhos auditivos. A Siemens oferece a seus clientes produtos e soluções para uma variedade completa de cuidados com o paciente a partir de uma única fonte/um único fornecedor – desde prevenção e detecção nos estágios iniciais até diagnostico, além de tratamento e cuidados posteriores. Ao otimizar os fluxos do trabalho clínico para as doenças mais comuns, a Siemens também torna o atendimento à saúde mais rápido, menor e com boa relação custo/benefício. O Setor Siemens Healthcare emprega cerca de 51.000 colaboradores no mundo e está presente ao redor do mundo. No exercício de 2011 (até 30 de setembro), o Setor apresentou contabilizou receitas da ordem de 12,5 bilhões de euros e lucro ao de aproximadamente 1,3 bilhão de euros. [www.siemens.com/healthcare].

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