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08/05/2012 - 10:51

Grãos: produção brasileira deve somar 159,9 milhões de t em 2011/12

"O sentimento principal que podemos extrair do levantamento é o de decepção nos resultados apontados", explica Flávio França Júnior, analista sênior de Safras & Mercado.

A produção brasileira de cereais e oleaginosas deverá totalizar 159,936 milhões de toneladas na temporada 2011/12, quase repetindo a o total colhido no ano passado: 159,3 milhões de toneladas. A projeção faz parte do mais recente levantamento da Consultoria SAFRAS & Mercado.

SAFRAS projeta um aumento de 10% na produção de cereais, somando 89,865 milhões de toneladas, contra 81,737 milhões da temporada anterior. Destaque para o crescimento de 19% na safra de milho. A safra de arroz deverá recuar 16%.

Para as oleaginosas, há a previsão de um recuo de 10%, com a produção caindo de 77,563 milhões para 70,071 milhões de toneladas. O destaque é a queda de 10% na safra de soja, que totalizaria 66,815 milhões de toneladas.

"Apesar das confirmações de algumas variáveis, o sentimento principal que podemos extrair do levantamento é o de decepção nos resultados apontados, pelo menos em relação às melhores projeções que tínhamos no final do ano que passou. Lembrando que o desempenho final ainda depende da confirmação de uma safra de inverno positiva, o que é sempre uma incógnita neste momento do ano", destaca o analista sênior da Consultoria SAFRAS & Mercado, Flávio França Júnior.

Segundo ele, "no lado positivo, tivemos a confirmação de firme avanço da área semeada, notadamente com a recuperação no milho e de novos avanços da soja e do algodão. Além disso, tivemos o novo avanço no nível tecnológico das lavouras pelo aumento na utilização de insumos, apesar da safra ter sido cultivada com algum aumento nos custos de produção".

"Mas por outro lado, a safra foi fortemente limitada pelo comportamento ruim do clima, confirmando os piores temores que apresentamos neste espaço na divulgação do relatório anterior. Agregando também o impacto negativo nos preços e na demanda do agravamento da crise financeira observado no segundo semestre de 2011.", completa.

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