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27/09/2007 - 09:24

Acre usa Itajaí para incrementar exportações

Estado movimentou 56% da produção voltada ao mercado externo através de Itajaí.

A terra natal de Chico Mendes está ampliando a participação nas exportações brasileiras através do Porto Municipal de Itajaí. Com uma economia baseada na pecuária, agricultura e extração de borracha e castanha, o estado do Acre já movimenta 56% de todas as exportações através de Itajaí. O estado encravado na região amazônica está a 3,9 mil quilômetros de distância do porto municipal.

De acordo com os números do Ministério da Indústria, Desenvolvimento e Comércio Exterior (MDIC) até agosto a indústria acreana enviou ao exterior US$ 4,3 milhões através do Porto Municipal. Em comparação com o mesmo período de 2006 o crescimento foi de 546,5%.

O grande responsável pelo índice foi o Reino Unido que iniciou em 2007 a compra de produtos do Acre através de Itajaí. As exportações de madeira, principal mercadoria comercializada para o Reino Unido, totalizaram US$ 3,6 milhões.

O superintendente do Porto Municipal de Itajaí, Wilson Francisco Rebelo, acredita que vários fatores influíram no aumento das exportações do Acre através do Porto Municipal. “As determinações do prefeito Volnei Morastoni para que o porto cresça e diversifique a origem das mercadorias tem atraído cada vez mais as cargas de outros estados, mesmo os mais distantes”, comenta Rebelo.

O estado do Acre - Também conhecido como terra da borracha e de Chico Mendes, o estado do Acre busca hoje outro título: terra do turismo verde. Dos 153.149,9 km2, 95% estão cobertos pela fauna e flora da Floresta Amazônica.

O escritor paulista Mário de Andrade em seu poema “Noturno de Belo Horizonte” chamou o Acre de “irmão caçula” por ter sido o último pedaço de terra a ser anexado ao Brasil. Até o início do século XX, o Acre pertencia à Bolívia.

Às 18h45min do dia 22 de dezembro de 1988, o Acre perdeu um dos filhos mais ilustres. Na cidade de Xapuri, na casa onde morava com a família, o seringueiro Chico Mendes era assassinado a tiros. Ele era um ícone que mobilizava não só o Brasil, mas também outros cantos do planeta em defesa da floresta amazônica.

O tiro que matou Chico Mendes foi ouvido no mundo inteiro.| www.portoitajai.com.br

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