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27/09/2007 - 09:25

Complexo Petroquímico do Rio de Janeiro - Comperj participa pela 1a vez da Niterói Fenashore

Pela primeira vez, a Petrobras apresenta o projeto do Complexo Petroquímico do Rio de Janeiro -Comperj na Niterói Fenashore. A ideia é informar aos visitantes as principais ações e etapas do projeto. Principal empreendimento individual da história da Petrobras, com estimativa de investimento da ordem de US$ 8,4 bilhões, o Complexo Petroquímico do Rio de Janeiro -Comperj marca a retomada da Companhia ao setor petroquímico e vai transformar o perfil sócio-econômico de sua região de influência. Previsto para entrar em operação em 2012, o empreendimento vai gerar uma economia para o País de mais de US$ 2 bilhões/ano em divisas, já que haverá aumento da capacidade nacional de refino de petróleo pesado com consequente redução da importação de derivados, como a nafta, e de produtos petroquímicos.

Estima-se que o COMPERJ vai gerar um total de mais de 200 mil empregos diretos, indiretos e por "efeito-renda", durante os cinco anos da obra e após a entrada em operação; todos em escala nacional. Para atender a essa demanda, a Petrobras, em parceria com as Prefeituras, vai implantar Centros de Integração em todos os municípios do entorno do Complexo Petroquímico (Itaboraí, São Gonçalo, Cachoeiras de Macacu, Casimiro de Abreu, Guapimirim, Niterói, Maricá, Magé, Rio Bonito, Silva Jardim e Tanguá). O objetivo é capacitar cerca de 30 mil profissionais da região, em 60 tipos de cursos gratuitos. Desse total, 75% serão em nível básico, 23% em nível técnico e 2% em nível superior.

O Município de Itaboraí foi selecionado por dispor de infra-estrutura logística adequada por sua proximidade dos Portos de Itaguaí (103 km) e Rio de Janeiro, dos terminais de Angra dos Reis (157 km), Ilhas d'Água e Redonda (30 km) e por ser atendido por rodovias e ferrovias, além das sinergias com a REDUC (50 km), com as plantas petroquímicas da Rio Polímeros e da Suzano (50 km) e com o Centro de Pesquisas e Desenvolvimento Leopoldo Américo Miguez de Mello -Cenpes (38 km).

Dados de mercado e números do Comperj:

• Hoje o Brasil consome aproximadamente dez milhões de toneladas de nafta e precisa importar cerca de 30% desse volume. O restante é atendido pela produção das refinarias da Petrobras.

• O Complexo terá capacidade para processar 150 mil barris/dia de óleo pesado nacional.

• Em uma mesma planta industrial, haverá uma Unidade de Refino e de 1a geração (Unidade Petroquímica Básica - UPB) para produção de petroquímicos básicos, além de um conjunto de unidades de 2a geração (Unidades Petroquímicas Associadas - UPA's), que vai transformar estes produtos básicos em produtos petroquímicos. Haverá ainda uma Central de Utilidades (ÚTIL), responsável pelo fornecimento de água, vapor e energia elétrica necessários para a operação de todo o Complexo.

• Petroquímicos básicos (1a geração): eteno (1,3 milhão de toneladas/ano), propeno (880 mil toneladas/ano), benzeno (600 mil toneladas/ano) e paraxileno (700 mil toneladas/ano);

• Petroquímicos de 2a geração: estireno (500 mil toneladas/ano), etileno-glicol (600 mil toneladas/ano), polietilenos (800 mil toneladas/ano), polipropileno (850 mil toneladas/ano) e PTA/PET (500 mil/600 mil toneladas/ano).

• Já empresas de 3ª geração, que poderão ser atraídas pelo Complexo e se instalar também nos municípios vizinhos e ao longo do Arco Rodoviário, que ligará Itaboraí ao Porto de Itaguaí, serão responsáveis por transformar esses produtos petroquímicos de 2ª geração em bens de consumo, tais como: copos e sacos plásticos, componentes para as indústrias montadoras de automóveis e linha branca como eletrodomésticos, dentre outros.

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