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27/09/2007 - 19:39

Executivos latin-americanos antecipam um crescimento contínuo que impulsionará o emprego E o comércio na região

Os resultados da 2ª edição do Latin América Business Monitor prevêem um impulso econômico que será liderado pelo Brasil e México.

Quase todos os líderes de negócios sustentam que é desejável para o Brasil (94%) e México (85%) obterem maior influência política e econômica na América Latina. Mais da metade dos executivos (58%) esperam expandir a mão obra de suas empresas com um aumento que supere os planos de 2006, e aproximadamente 73% dos executivos afirmam que a globalização traz benefícios concretos, mas 70% reconhecem que o aumento das medidas globais de segurança são obstáculos para suas empresas.

São Paulo– A UPS divulga os resultados da 2a edição do Latin America Business Monitor (LABM), estudo no qual os líderes de negócios da região prevêem uma prosperidade econômica contínua, marcada pelas vantagens do comércio global. O otimismo destes executivos aponta para uma ampliação na contratação de mão de obra, mas a pesquisa sugere também que medidas de segurança intensificadas poderiam diminuir sua efetividade.

Os resultados do estudo deste ano, que pesquisa as pequenas e médias empresas da região (PMEs), indicam um panorama mais positivo do que o analisado na pesquisa do ano passado. As empresas latino-americanas dizem que os próximos 12 meses serão favoráveis para elas, e seu o sucesso de seus negócios será muito maior que o anunciado nos três últimos anos.

“O que é nítido nos resultados do Latin American Business Monitor deste ano, é que os executivos estão confiantes que a região encontra-se bem posicionada para expandir seu crescimento nos próximos cinco anos, baseando-se em políticas comerciais favoráveis e num aumento na competitividade global”, diz Stephen Flowers, Presidente da UPS para a América Latina. “As oportunidades para obter sucesso na região estão se tornando cada vez mais atrativas”, complementa o executivo.

O bem estar econômico da América Latina está estritamente ligado ao destino do segmento de PMEs, que ultrapassa em larga escala as grandes empresas, onde há 13(2) PMEs para uma grande companhia. Além disso, as PMEs são responsáveis pelo aumento de 40% nos empregos(3) da região. As opiniões dos líderes de PMEs capacitam seus fornecedores, parceiros de negócios e organizações não governamentais para reforçar suas relações e sucesso mútuo.

Crescimento econômico e clima de negócios - Cerca de 70% dos executivos pesquisados indicam que no próximo ano o Brasil irá assegurar novamente o crescimento econômico da região (em 2006, 72% tiveram a mesma opinião). Já as expectativas em relação ao México cresceram consideravelmente, onde 63% dos entrevistados esperam que o país aumente seu desempenho, comparado com 49% informado em 2006. Cuba também teve um incremento considerável com 18% dos empresários que prevêem um crescimento econômico para a ilha, contra 13% informado em 2006. No caminho oposto está a Argentina que aponta uma queda de 65% para 61%, juntamente com o Chile - 64% versus 60%.

Ao expandir o horizonte para os próximos três anos, os líderes empresariais transmitiram mais otimismo ainda. Mais de quatro em cada cinco (83%) indicam o que a perspectiva de crescimento do Brasil será maior. Seguida pela Argentina (73%) e México (71%). A previsão para Cuba também aumentou substancialmente para 28%.

No que se referem as suas próprias empresas, os lideres de negócios expressaram particular entusiasmo: cerca de quatro em cada cinco (84%) acreditam que a posição econômica de sua empresa melhorará em 4% comparado às expectativas assinaladas no ano passado. Em relação ao panorama traçado por eles, 58% dos executivos antecipam um aumento na contratação de pessoal. No último ano este prognóstico foi de 53%. No entanto, quase metade (48%) prevê dificuldades em achar candidatos qualificados para preencherem as vagas.

“Parte da questão é que a região latino americana ainda encontra-se atrasada em relação aos avanços educacionais em todos os níveis, afetando por igual o mercado de trabalho qualificado”, diz Jerry Haar, professor de administração e negócios da Universidade Internacional da Flórida. “Existem poucas escolas vocacionais; e as que existem estão efetuando um trabalho muito fraco. As empresas precisam intensificar o aprendizado e o treinamento durante o trabalho, para melhorar a compensação dos trabalhadores junto aos executivos.”

Os entrevistados disseram que gostariam de ver que o sucesso econômico no Brasil e no México cria raízes nos próprios países. Quase todos os executivos afirmam que é conveniente para o Brasil (94%) e para o México (85%) terem mais influência econômica e política na região, seguidos pela União Européia (86%), pelos Estados Unidos (74%) e China (58%).

De acordo com mais da metade dos executivos entrevistados (55%), durante o próximo ano seus investimentos estarão concentrados em infra-estrutura, seguido por atividades de marketing (36%) e tecnologia da informação (32%).

Comércio Global - Em concordância com suas próprias perspectivas para o crescimento econômico da região, os executivos de negócios da América Latina avaliam de forma positiva .

O impacto da globalização: cerca de 73% assinalam que fornecem mais benefícios que desvantagens. Os executivos também afirmam que os esforços de empresas internacionais irão gerar mais oportunidades no exterior e impulsionar os ganhos (44%) ou reduzir os custos e intensificar a competitividade (39%).

As aspirações das PMEs possivelmente serão afetadas pelos efeitos no aumento dos procedimentos de segurança global. Mais de 70% dos líderes de negócios dizem que seus negócios são afetados pelas medidas como os pedidos de documentação e longos atrasos na alfândega.

Perfil da UPS - A UPS é a maior empresa de entrega de pacotes do mundo e a líder global de serviços de cadeia de suprimentos, oferecendo uma gama de opções para sincronizar a movimentação de bens, de informações e recursos. Com sede em Atlanta, Geórgia, a UPS opera em mais de 215 países e territórios no mundo. As ações da UPS são negociadas na Bolsa de Valores de Nova York.

A segunda edição do Latin American Business Monitor pesquisou aproximadamente 580 líderes de negócios das principais pequenas e médias empresas na América Latina entre junho e julho de 2007.

As entrevistas foram conduzidas nos seguintes países: Brasil, México, Argentina, Costa Rica e República Dominicana. O número de funcionários das empresas entrevistadas é menor que 200. A pesquisa foi feita por uma organização global independente, a TNS Gallup, uma das líderes mundiais em pesquisas de mercado e maior fornecedora global de pesquisas ad hoc/custom. 60% das empresas pesquisadas são exportadoras.

Os números podem totalizar menos de 100% onde apenas dados parciais são utilizados ou mais de 100% quando mais de uma resposta é permitida.

Os resultados do primeiro Latin America Business Monitor oferecem à UPS, aos seus clientes e ao público em geral informações sobre os assuntos e as tendências emergentes que influenciam os negócios na região, conforme eles atuam no mercado global.

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