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15/05/2012 - 07:52

Pesquisa da SOFTEX aponta grau de satisfação de 97% entre as empresas que adotaram o modelo MPS

Com base em informações fornecidas por 133 companhias, ela aponta para os benefícios diretos da adoção do modelo MPS, incluindo o aumento do faturamento, do número de clientes, de projetos e de funcionários.

São Paulo – A SOFTEX está disponibilizando os dados da pesquisa "iMPS 2011: Resultados de Desempenho das Empresas que Adotaram o Modelo MPS de 2008 a 2011", realizada de forma independente pelo Grupo de Engenharia de Software Experimental da COPPE/UFRJ com apoio da Gerência de Operações do Programa MPS.BR – Melhoria de Processo do Software Brasileiro. O objetivo foi apurar, pelo quarto ano consecutivo, os benefícios alcançados em sete diferentes parâmetros, tais como satisfação com o modelo, redução de custos, produtividade, aumento do número de clientes, de projetos e de funcionários; e retorno sobre o investimento (ROI) realizado na implementaçã o e avaliação MPS.

Entre as 133 companhias que responderam o questionário eletrônico, 97% confirmaram estar satisfeitas com a adoção do modelo MPS. No primeiro levantamento, em 2008, esse índice foi de 80%. Analisando a variação de desempenho das empresas entre 2010 e 2011, a SOFTEX identificou que as que se mantêm persistentes na utilização das práticas de engenharia de software representadas pelos níveis de maturidade do modelo MPS possuem maior número de clientes, desenvolvem maior número de projetos, possuem mais funcionários, lidam com projetos maiores e cometem menos erros em suas estimativas de prazo, apesar de um ligeiro aumento provocado no tempo médio gasto em seus projetos.

“Assim como ocorreu nas edições anteriores da pesquisa, observamos novamente correlações positivas entre a maturidade das empresas no modelo MPS e o número de projetos por elas atendidos tanto no Brasil como no exterior. Constatamos que as companhias de maior maturidade lidam com projetos maiores, apresentam menores erros em suas estimativas de prazo e de precificação, e ainda se mostram mais produtivas", explica Marcos Kalinowski, um dos responsáveis pela pesquisa.

Segundo dados do World Quality Report, um estudo da CapGemini, Sogeti e HP, ao lado da China (83%), o Brasil (56%) encontra-se no segundo lugar do ranking entre os países que mais investiram em qualidade de software em 2010. “Isso é extremamente positivo, pois comprova o sucesso do trabalho conjunto da tripla hélice que vem sendo realizado pelo governo, universidades e indústria. Neste cenário, as empresas tornam-se mais competitivas, o governo sente-se respaldado a continuar estimulando políticas públicas de incentivo ao investimento em qualidade de software e a academia segue atuando como uma das principais instituições parceiras, contribuindo diretamente para a disseminação da cultura da qualidade”, afirma Kival Weber, coordenador-executivo do programa MPS.BR. Kival informa ainda que a SOFTEX está começando a internacionalização do modelo MPS através da Rede Latino Americana da Indústria de Software (RELAIS), que reúne inicialmente México, Colômbia, Peru e Brasil.

Oito anos após seu lançamento pela SOFTEX, o programa MPS.BR atingiu a marca de 360 empresas privadas e governamentais avaliadas MPS em todo o País. Desse total, 70% são micro, pequenas e médias organizações e 30% corporações de grande porte. Integram a linha de frente do programa 17 Instituições Implementadoras, 12 Instituições Avaliadoras, 13 Instituições Organizadoras de Grupos de Empresas e duas Instituições de Consultoria de Aquisição. A meta da entidade é alcançar o número de 450 empresas com avaliação MPS até o final deste ano.

“A marca de 360 avaliações MPS representa a efetiva conscientização dos empresários brasileiros de software e serviços sobre os ganhos oferecidos pela adoção do modelo de maturidade MPS. Essa consciência resulta em um setor com empresas melhor preparadas para competir no acirrado e dinâmico mercado de TIC”, analisa José Antonio Antonioni, diretor de qualidade e competitividade da SOFTEX. Voltado principalmente às micro, pequenas e médias empresas de software (mPMEs), o MPS está em conformidade com as normas internacionais ISO/IEC 12207 e 15504, é compatível com o modelo CMMI, adota as melhores práticas da Engenharia de Software, além de ser adequado, tanto sob o ponto de vista técnico como de custos, à realidade das companhias de todos os portes.

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