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15/05/2012 - 08:52

Índice de Prontidão para Mudanças da KPMG mostra como países estão preparados para a evolução global

Pesquisa conduzida pela KPMG e pelo Overseas Development Institute proporciona visão inédita e única sobre a “prontidão para mudanças” de 60 economias emergentes e em desenvolvimento; Brasil ocupa posição intermediária

A KPMG International e o Overseas Development Institute (ODI) estão divulgando os resultados do seu novo Índice de Prontidão para Mudanças (Change Readiness Index), que oferece insights sobre quais países estão mais bem preparados para lidar com as mudanças e aproveitar as oportunidades resultantes delas. O Índice de Prontidão para Mudanças captura o nível de competência governamental e a capacidade do país como um todo de gerenciar e responder de maneira eficaz às mudanças, incluindo o setor privado e a sociedade civil.

“Basta observar o impacto que as recentes crises de alimentos, de combustíveis e financeiras tiveram sobre os países ao redor do mundo para sentir a importância de se alcançar um maior entendimento da prontidão de um país para as mudanças”, afirma Timothy A. A. Stiles, líder global da área de International Development Assistance Services (IDAS) da KPMG. “Os resultados do índice são surpreendentes e, quando verificados, espera-se que eles ofereçam novos insights importantes para o desenvolvimento de políticas e ações duradoras, objetivando o fortalecimento da capacidade de governos e das nações.”

O Índice de Prontidão para Mudanças assume uma visão arrojada ao capturar os fatores subjacentes que provavelmente determinam a capacidade de um país de gerenciar mudanças que, por sua vez, poderá ser um fator importante para o apoio ao crescimento sustentável no longo prazo. O índice combina dados de diversos indicadores existentes com novas medidas que têm sido identificadas para perceber elementos específicos de prontidão para mudanças que não estão sendo capturadas atualmente, incluindo capacidades de gerenciamento de risco, esforços pela promoção da diversificação econômica, uma governança forte e redes sociais de proteção.

“O entendimento sobre a capacidade que um país tem de lidar com situações novas e inesperadas é um fator crítico para o desenvolvimento de políticas efetivas”, diz Alison Evans, diretor do ODI. “Esse índice começa a desenhar um novo cenário e é um ponto de partida inicial animador. Melhoraremos e apuraremos o índice ao longo do tempo para fazê-lo uma medida ainda mais confiável para ajudar na previsão das possibilidades econômicas de um país.”

O conceito de Índice de Prontidão para Mudanças surgiu na Reunião Anual de 2010 do Fórum Econômico Mundial e foi desenvolvido em cooperação com importantes agentes interessados e especialistas de vários países para criar uma nova base conceitual dedicada a medir e analisar métricas e indicadores adequados para a finalidade.

Entre os 60 países analisados, o Brasil figura na 31ª posição do ranking, com um Índice de Prontidão para Mudanças equivalente a 0,44 (quanto mais próximo de 1, mais preparado para as mudanças encontra-se o país avaliado). A lista é encabeçada pelo Chile, com índice de 0,73. Entre os BRICS, o Brasil surge atrás da China (que ocupa a 13ª posição, com 0,54), da Índia (23ª / 0,47) e da África do Sul (26ª / 0,47), e à frente apenas da Rússia (51ª / 0,31). “O resultado da performance brasileira na análise da KPMG e do ODI foi, de fato, mediano. Destrinchando o Índice de Prontidão para Mudanças em seus três subíndices – Econômico, de Governança e Social -, percebemos que o Brasil foi bem no último quesito, ocupando a 14ª posição do ranking, com o indicador segmentado em 0,55, principalmente pelo tamanho do país e pelo potencial de sua população. Já em relação subíndice econômico, o país cai para a 45ª posição, com 0,34, em razão de algumas deficiências, tais como as relacionadas à questão infraestrutural”, explica Iêda Novais, diretora de IDAS da KPMG no Brasil.

Muitos dos fatores-chave determinantes do Índice de Prontidão para Mudanças relacionam-se às condições que afetam a capacidade dos mercados e empresas privadas de adaptarem-se às mudanças, especialmente padrões de demanda e produção globais em rápida transformação. Consequentemente, muitos dos fatores incluídos no Índice relacionam-se a políticas e capacidades que facilitam a existência de mercados saudáveis, dinâmicos e que respondem rápido às mudanças.

Stiles conclui: “Naturalmente, esses dados deverão ser vistos em conjunto com outras informações sobre questões que irão afetar as perspectivas econômicas, tais como: estabilidade econômica, dívida soberana, ou dotações de capital, mão de obra, e recursos naturais”.

Ao longo dos próximos anos, a KPMG e o ODI vão manter a pesquisa e refinar seu Índice e o relatório sobre a evolução dos países na melhora e fortalecimento de sua capacidade de prontidão para mudanças.

Pesquisa -O Índice de Prontidão para Mudanças cobre 60 países e foca principalmente em mercados emergentes e em desenvolvimento. Os dados foram obtidos a partir de uma variedade de índices já existentes e acrescidos de uma pesquisa de especialistas conduzida pela The Economist Intelligence Unit entre novembro de 2011 e janeiro de 2012, em nome da KPMG e do ODI, com o propósito exclusivo de desenvolver esse índice. [www.kpmg.com/changereadiness].

A KPMG é uma rede global de firmas profissionais que prestam serviços de Audit, Tax e Advisory. Estamos presentes em 152 países, com 145.000 profissionais atuando nas firmas-membro em todo o mundo. As firmas-membro da rede KPMG são independentes entre si e afiliadas à KPMG International Cooperative (“KPMG International”), uma entidade suíça. Cada firma-membro é uma entidade legal independente e separada e descreve-se como tal.

No Brasil, a empresa tem aproximadamente 4 mil profissionais distribuídos em 21 cidades de 12 Estados e Distrito Federal.

O ODI é um dos principais think tanks (grupos de reflexão) independentes sobre questões internacionais humanitárias e de desenvolvimento. A missão do ODI é servir de inspiração e influenciar políticas e práticas que conduzam à redução da pobreza, à diminuição do sofrimento e à viabilização de meios de sobrevivência sustentáveis em países em desenvolvimento. O ODI realiza isso ao fixar o foco em pesquisa aplicada de alta qualidade, aconselhamento prático de políticas e divulgação e debate focados em políticas. O ODI trabalha com parceiros nos setores público e privado, tanto em países desenvolvidos, como em nações em desenvolvimento.

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