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16/05/2012 - 08:18

Candidíase: tire suas dúvidas sobre os cuidados com a saúde íntima feminina

Doença atinge 75% da população feminina, mas ainda é “tabu” para muitas mulheres.

São Paulo - Estima-se que três em cada quatro mulheres tiveram ou terão um episódio de candidíase na vida, aquele incomodo na região vaginal que causa muita coceira e irritabilidade na paciente. A doença pouco comentada, mas muito frequente, especialmente em mulheres com vida sexual ativa, é provocada por um fungo – a Candida sp – e se manifesta principalmente nos momentos de baixa imunidade na mulher.

Muitas mulheres acreditam que a doença ocorre por causa de falta de higiene ou é transmitida pelo parceiro. Para explicar todos os “tabus” em torno deste inconveniente que atrapalha milhões de mulheres, o ginecologista e obstetra pós-graduado pela Universidade de São Paulo (USP) Dr. José Bento esclarece tudo sobre a doença que atinge cerca de 75% da população feminina.

Segundo o Dr. José Bento, a candidíase vaginal é a causa mais frequentes de infecção nos genitais. “Ela provoca ardor, coceiras, dor durante a relação sexual e a eliminação do corrimento vaginal em grumos. Com frequência, a vulva e a vagina encontram-se inchadas e irritadas. As lesões podem estender-se também pela região perianal”, explica o especialista. Ele também ressalta a importância de contar para o parceiro quando sentir os sintomas, pois os dois precisam ser medicados. “Não é uma doença de transmissão exclusivamente sexual e ambos precisam ser cuidados para isto não se propagar”, sustenta o médico.

As grávidas são bastante propensas a esse tipo de infecção, bem como as mulheres na fase antes do período menstrual e as diabéticas que estão com a doença descompensada. Além disso, outro fator que interfere no surgimento da candidíase é o uso de alguns tipos de medicamentos como antibióticos e corticoides, pois eles podem alterar a flora vaginal e os sistemas de defesa do organismo. Pacientes com deficiência do sistema imunológico, como os portadores de HIV, também são bastante sensíveis a essas infecções por não conseguirem combater esses germes naturalmente. “O sistema imunológico é um dos principais responsáveis por manter o desenvolvimento da candidíase vaginal sob controle. Por isso, seguir uma boa alimentação e estar com a saúde em dia é muito importante para prevenção da doença”, reforça o Dr. José Bento.

Outra medida importante para prevenir a candidíase é a higiene diária, e tomar mais de um banho por dia nas épocas mais quentes é recomendável. Usar roupa íntima de algodão, evitando produtos sintéticos, inclusive meia calça, para que a pele possa respirar e a umidade ser diminuída é outra atitude que ajuda a evitar o problema. “Vale lembrar também da importância do uso de preservativo em todas as relações sexuais”, diz o médico. O ginecologista aconselha ainda a se fazer a higiene genital com muito cuidado, evitando o uso de duchas vaginais.

O diagnóstico clínico da candidíase vaginal é feito através do exame ginecológico, e pode ser complementado com exames de laboratório como o Papanicolau, onde a secreção é colhida e analisada microscopicamente. “O tratamento para combater a candidíase é feito à base de antimicóticos locais, com princípios ativos como o clotrimazol. Complementar o tratamento com uma dieta especial, preparada em conjunto com o médico, também ajuda a recuperar a saúde e a reconstruir o sistema imunológico”, aconselha Dr. José Bento.

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