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16/05/2012 - 08:38

Saúde busca melhor gestão

Setor privado investe cada vez mais em gestão e tecnologia.

Ampliação do número de leitos, melhor gestão das vagas existentes, interesse crescente em novos conceitos de gestão e otimização dos recursos humanos. O setor da saúde privada está buscando maior produtividade e essas iniciativas de melhorias que devem ilustrar debates da próxima Feira Internacional de Produtos, Equipamentos, Serviços e Tecnologia para Hospitais, a Hospitalar 2012, que ocorre agora em maio, em São Paulo.

Ainda como ponto de referência sobre esse tema, um estudo divulgado no final do ano passado pela consultoria Deloitte, especializada em gestão de riscos empresariais em diversos setores, apontava a complexa situação da saúde no Brasil. A pesquisa, intitulada Surveyof Health Care, apurou que: mais de 80% dos entrevistados reclamam do tempo de espera por um atendimento, 57% são os descontentes com os exames realizados e outros 57% não estão satisfeitos com a forma como são tratados pelos médicos. Para um país que aloca 8,5% do PIB (Produto Interno Bruto) - entre recursos públicos e privados – à área da saúde, o percentual de insatisfeitos é bastante alto.

Em 2011, os recursos voltados ao setor somaram aproximadamente R$ 220 bilhões, considerando-se as três esferas públicas e o setor privado. O mercado movimenta cerca de US$ 100 bilhões/ano. Solucionar as mazelas da saúde no setor público implica vontade política e superação de muitos desafios, político, social e econômico. O desenho de um modelo que possa atender com grau mínimo de satisfação à população brasileira é trabalho árduo e de complexidade absurda. Mas uma coisa é fato, sem recursos e sem uma gestão competente para geri-los nada mudará.

Seja na esfera pública ou privada, a saúde precisa priorizar investimentos, atrair e reter gente qualificada, aprimorar atendimento e cortar a fundo todas as fontes de desperdício. Tarefas habituais para quem já teve a oportunidade de vivenciar um projeto com base no Modelo Kaizen e seus métodos. Diagnosticar processos em profundidade para entender o fluxo de valor de cada atividade, em cada empresa e cada área, identificando as oportunidades de melhorias e os gargalos que entravam o dia a dia da empresa são ferramentas que estruturam as ações nesse tipo de projeto.

Com um diagnóstico eficaz e com focos nos desperdícios identificados com precisão, qualquer administrador hospitalar se surpreenderia com o percentual de atividades em sua operação que não agregam nenhum valor. Ou seja, não beneficiam o cliente, não geram ganho, só desperdício. Já tradicional em levar soluções eficazes para o setor industrial, o Kaizen Institute e seus Modelos e Sistemas avançaram com sucesso, nos últimos anos, para outros setores, como o de Serviços, Varejo e Hospitalar.

Processo como o ValueStream Design ( VSD) e o desenvolvimento de um Plano Estratégico de Transformação das Operações, permite uma visualização clara de toda a cadeia de valor de um hospital, seja ele público ou privado. Mudar exige comprometimento e seriedade, de todos, a começar pelos líderes de qualquer empresa. Em um hospital não é diferente.À medida que a metodologia caminha, todos precisam estar alinhados às práticas que contribuirão para uma melhoria contínua e que, uma vez alcançada, se mantenha. Burocracia, diferentes necessidades dos diferentes pacientes e todos os stakeholders envolvidos, padronização de rotinas que proporcionem maior agilidade, tudo é possível ser alvo de um processo de melhoria contínua.

Estamos falando aqui de alcançar melhores níveis de rentabilidade, menor prazo para recebimentos e reembolsos com despesas na área da saúde, melhor dinâmica e aproveitamento de salas cirúrgicas, atendimento mais qualificado ao paciente e equipe mais motivadas.

Espaço para crescer -Uma gestão eficaz eleva a condição de qualquer business. Em uma área tão delicada quanto a saúde, isso se traduz em pessoas melhores atendidas e com atendimento mais digno. Uma excelência de qualidade para quem usa, com rentabilidade adequada para quem oferece.

Com processos adequados, é possível: .Reduzir custos e aumentar capacidade |.Aumentar a qualidade de atendimento e segurança do paciente |.Fazer melhor uso dos ativos atuais |.Gerar maior estabilidade aos processos internos|.Melhorar o fluxo do paciente dentro do hospital |.Aumentar a capacidade das Salas Cirúrgicas em até 40%.

Quem já percebeu que há espaço para melhorar tem se empenhado em melhorar seu desempenho e investido forte para tornar sua operação mais eficiente. Muitos hospitais consagrados anunciaram recentemente seus planos de expansão e, para tanto, vão destinar investimentos na modernização de suas instalações e na expansão de sua capacidade. Mas investir sem ter controle de que esses recursos de fato cumprirão seu objetivo de trazer um resultado melhor pode ser a receita justa de um prejuízo elevado lá na frente.

Foco em uma estrutura que evite os desperdícios e uma política de engajamento com os colaboradores fazem toda a diferença em qualquer empresa, de qualquer segmento. O Kaizen Institute tem testemunhado, em projetos estruturados para hospitais dentro e fora do país, o quanto uma gestão inteligente pode fazer pelos pacientes e pelo caixa de uma instituição dessa natureza.

.Por: Ruy Cortez, diretor geral do Kaizen Institute Consulting Group no Brasil

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