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17/05/2012 - 09:14

Mais de 50 mil novos casos de câncer de mama em 2012

O câncer de mama é hoje o segundo tipo mais incidente no Brasil, sendo mais comum entre as mulheres. De acordo com dados do Instituto Nacional do Câncer do Ministério da Saúde (INCA), embora relativamente rara antes dos 35 anos, a doença apresenta a partir dessa idade uma incidência que cresce de forma rápida e progressiva.

As estatísticas são alarmantes: em 2008, houve 12.098 mortes por câncer de mama, sendo 11.969 mulheres e 129 homens, e foi estimado pelo INCA que em 2012 teremos 52.680 novos casos. Pesquisas mostram que esse aumento é uma tendência mundial, bem como o crescimento nas taxas de mortalidade proporcional por câncer de mama, que são altas tanto em países desenvolvidos como naqueles em desenvolvimento, apesar de serem desiguais.

Sabe-se que se diagnosticado e tratado oportunamente, o prognóstico tende a ser bom para o câncer de mama. A prevenção e a identificação precoce são fundamentais para a redução das taxas de morbidade e mortalidade desse tipo de neoplasia. Uma vez identificado o caso, o tratamento adequado e ágil minimiza os impactos da doença. “Todas as mulheres a partir dos 40 anos devem procurar, anualmente, um profissional para realizar o exame clínico das mamas. O autoexame realizado pela própria mulher também é importante, porém, isolado, não é eficiente para uma detecção precoce do tumor e não substitui o exame feito por um profissional”, afirma Dr. Amândio Soares, oncologista da Oncomed BH.

Mulheres entre 50 e 69 anos devem fazer uma mamografia em um intervalo máximo de dois anos. Manter uma alimentação saudável, não fumar, praticar exercícios, amamentar, controlar o peso corporal e não ingerir bebidas alcoólicas também podem prevenir o câncer. O INCA recomenda que toda mulher que for se submeter à reposição hormonal procure um médico para conversar sobre os riscos dessa prática.

Exemplo de valorização da vida -Em vez de se deixar abater pela descoberta de um câncer de mama, Terezinha Amaro de Albuquerque transformou a experiência em um motivo a mais para encarar a vida positivamente. “Eu sempre valorizei a vida, mas agora procuro viver ainda mais intensamente cada momento. Aprendi a importância de contemplar a natureza, de conversar com as pessoas que a gente gosta e de estar sempre próxima dos amigos. Procuro viver o hoje sem me preocupar com o amanhã e isso me faz muito bem”, ela diz. Atualmente com 62 anos, Terezinha gosta de ouvir músicas clássicas e frequentar o teatro. Outra de suas alegrias é visitar os amigos.

A tranquilidade e a confiança para lidar com a doença, Terezinha encontrou no espiritismo. “Conhecer cada vez mais a doutrina espírita me ajudou a ter plena confiança em Deus e nos médicos”, conta. Esse conhecimento ela compartilha nas palestras que realiza em quatro centros espíritas. “O maior prazer que tenho na vida é poder ajudar. Sinto enorme alegria em poder fazer algo pelas outras pessoas”, diz.

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