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18/05/2012 - 08:43

Segredos, de Siron Franco, inaugura Caixa Cultural Recife


Novo espaço cultural da capital pernambucana apresenta uma das séries mais emblemáticas do artista goiano.

A Caixa Econômica Federal entregou, no dia 15 de maio (terça-feira), à população do Recife (PE), um novo espaço de exposições, shows, teatro, cinema e todas as manifestações de arte e cultura: a CAIXA Cultural Recife. Na ocasião, foi inaugurada a exposição “Segredos”, do artista plástico goiano Siron Franco.

Situada na Praça do Marco Zero, no bairro do Recife Antigo, a CAIXA Cultural Recife está instalada em edifício histórico que já serviu a grandes instituições financeiras, ao longo de sua existência, mas que foi totalmente restaurado e inteiramente adaptado à nova função.

A exposição “Segredos” tem o poder de provocar reflexões em seus interlocutores. A mostra foi exibida no Rio de Janeiro, São Paulo e Brasília, durante o ano passado, quando foi visitada por mais de 100 mil pessoas. “Segredos” evoca um mistério, que pode conter tudo, desde fatos não revelados a simples ironias cáusticas do dia-a-dia.

Assim é a exposição. O segredo da criação se apresenta tanto na ideia que dá origem à produção quanto em tudo aquilo que, na existência do artista, evoca algo misterioso. Siron mira, principalmente, nos segredos que encobrem o Sagrado: o mistério da vida, da criação, da oração e da intuição. Tudo isso captado no cotidiano, às vezes absurdo, que o olhar desatento pode designar como algo banal.

O Artista -Gessiron Alves Franco nasceu em Goiás Velho (GO), em 26 de julho de 1947. Mudou-se para Goiânia em 1950. Em 1960 estudou pintura com D. J. Oliveira e Cleber Gouvêa, ano em que também foi aluno-ouvinte da Escola de Belas Artes da Universidade Católica de Goiânia. Entre 1969 e 1971, frequentou os ateliês de Bernardo Cid e Walter Levy, em São Paulo, integrando o grupo que fez a exposição “Surrealismo e Arte Fantástica”, na Galeria Seta. Em 1975, com o prêmio viagem ao exterior, residiu entre capitais europeias e o Brasil. Em 1979, iniciou o Projeto Ver-A-Cidade, realizando diversas interferências no espaço urbano de Goiânia. Entre 1985 e 1987, fez direção de arte para documentários de televisão, como Xingu, concebido por Washington Novaes e premiado com medalha de ouro no Festival Internacional de Televisão de Seul.

Siron Franco é um artista muito ligado às questões sociais. Exemplo disso foi sua atuação quando do acidente com o Césio 137, elemento radioativo que causou grandes danos de saúde a pessoas pobres de Goiânia. O artista pintou a série intitulada “Césio”, atuando contra o descaso das autoridades diante do desamparo dos cidadãos. Os povos indígenas também foram tema de um memorial feito por Siron, em respeito e homenagem ao contínuo massacre dessas populações. A devastação da natureza também é um de seus motivos, denunciando a caça e a matança de animais.

O Espaço -Em 12 de agosto de 1980, foi inaugurada, em Brasília, a primeira CAIXA Cultural, com a denominação de Conjunto Cultural da CAIXA. Na mesma data, comemorava-se também a unificação das Caixas Econômicas, até então distribuídas pelo Brasil.

Com a nova administração, centralizada, empregados da matriz e das filiais da CAIXA passaram a contribuir com objetos de grande valor histórico. Um exemplo foi a arca-cofre, guardada por um empregado da filial Rio de Janeiro, usada em 1861 para depósito dos primeiros 10 contos de réis na Caixa Econômica e Monte de Socorro.

A CAIXA Cultural começou a ampliar sua atuação e instalações já na década de 1980. Mostras de cinema, peças teatrais, concertos, exposições de outros acervos de arte e diversos eventos culturais passaram a figurar na pauta. Em 1986, no Rio de Janeiro, um dos maiores teatros do Brasil, o Nelson Rodrigues, passou a funcionar sob administração da CAIXA, em decorrência da incorporação do Banco Nacional de Habitação (BNH), que legou também um acervo de arte moderna brasileira, reconhecido internacionalmente. Foi o início da CAIXA Cultural Rio de Janeiro.

Com essa expansão, a CAIXA passa a posicionar-se como uma das instituições financeiras brasileiras pioneiras em manter uma política cultural de abrangência nacional. Seus espaços culturais são dedicados a viabilizar, econômica e materialmente, o usufruto público da arte, em suas diversas formas e linguagens. Além disso, o banco mantém um acervo de arte raro, de grande identificação com a cultura brasileira.

A CAIXA Cultural Recife vem oferecer, à população pernambucana, arte e cultura em suas mais diversas formas de manifestação. Hoje, nacionalmente, a CAIXA Cultural conta com 23 galerias, 5 teatros, 2 cinemas, 4 museus e mais de 18.000 m² de área de exposição, distribuídos em Brasília, Rio de Janeiro, Salvador, São Paulo e Curitiba. Após a inauguração da unidade de Recife, será a vez de Fortaleza.

.[Inauguração da CAIXA Cultural Recife e Exposição “Segredos” – Siron Franco

.[CAIXA Cultural Recife, de 16 de maio a 1º de julho de 2012, de terça-feira a sábado, das 10h às 20h; domingo, das 10h às 18h, Avenida Alfredo Lisboa nº 505 – Praça do Marco Zero – Bairro do Recife Antigo – Recife (PE) |Telefone: (81) 3425-1906. Entrada: Franca | www.caixa.gov.br/caixacultural].

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