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19/05/2012 - 05:40

NVIDIA revela tecnologias de GPU para a nuvem

GPUs para gráficos, para acelerar a computação e, agora, também para a nuvem.

A NVIDIA anunciou durante a GTC (GPU Technology Conference) sua terceira inovação na reformulação do setor desde sua fundação, há 19 anos: as tecnologias que aceleram a computação em nuvem usando os enormes recursos da computação por GPU.

Com cinco anos de desenvolvimento, as tecnologias de GPU para a nuvem da NVIDIA se baseiam na nova arquitetura de GPU Kepler da empresa, desenvolvida para o uso em centros de dados de grande escala. Seus recursos de virtualização permitem que as GPUs sejam compartilhadas simultaneamente por vários usuários. Sua funcionalidade de exibição de streaming (fluxo) de extrema rapidez elimina atrasos, fazendo parecer que um centro de dados remoto está na sala ao lado. E sua eficiência extrema no uso de energia e a densidade de processamento diminuem os custos com o centro de dados.

A introdução por parte da NVIDIA da tecnologia de GPU para a nuvem segue sua invenção da GPU em 1999, que revolucionou a computação visual, e a criação em 2006 da arquitetura CUDA®, uma tecnologia de processamento paralelo que permite uma aceleração drástica da performance de computação.

“As tecnologias de GPU Kepler levam a computação em nuvem para outro nível”, afirmou Jen-Hsun Huang, presidente e CEO da NVIDIA. “A GPU se tornou algo indispensável. Ela é fundamental para a experiência de quem joga. É vital para que artistas digitais concretizem sua imaginação. É essencial para que dispositivos sensíveis ao toque forneçam imagens belas e suaves. E, agora, a GPU para a nuvem fornecerá experiências incríveis àqueles que trabalham remotamente e a pessoas que querem jogar sem estarem amarrados a um PC ou console”.

A implementação corporativa das tecnologias Kepler para a nuvem, a plataforma NVIDIA VGX™, acelera desktops virtualizados. As empresas usarão essa plataforma para fornecer computação remota ininterrupta, permitindo o streaming até mesmo dos aplicativos mais exigentes para um notebook ou dispositivo móvel.

Já a implementação para jogos das tecnologias Kepler para a nuvem, a NVIDIA GeForce GRID, possibilita serviços de jogos na nuvem. Os provedores de jogos como serviço (Game as a Service) a usarão para distribuir remotamente experiências mágicas para games, com a possibilidade de superar a experiência no console.

Junto com Huang no palco da GTC, estiveram executivos que representaram os principais parceiros que apoiam as tecnologias da NVIDIA para a nuvem. Entre eles estão: David Yen, gerente geral e vice-presidente sênior do grupo de centro de dados da Cisco; Brad Peterson, estrategista de tecnologia, e Sumit Dhawan, vice-presidente do grupo e gerente geral da Citrix; David Perry, CEO e cofundador da Gaikai; e Grady Cofer, supervisor de efeitos visuais da Industrial Light & Magic.

Análises positivas do mercado – Gartner, IDC e Moor Insights & Strategy -Três análises do setor sobre o anúncio da NVIDIA já estão disponíveis, incluindo uma da Moor Insights & Strategy sobre a plataforma VGX e duas da consultoria IDC sobre VDI e jogos na nuvem.

“A NVIDIA lançou uma das iniciativas mais significativas de sua história. Isso pode levá-los a uma posição de liderança no setor de tecnologia corporativa. Se a NVIDIA e seus vários parceiros puderem fazer isso funcionar com sucesso, eles terão possibilitado a primeira distribuição verdadeira de computação em qualquer lugar, a qualquer hora, para qualquer aplicação - uma meta do setor nos últimos 20 anos”, destaca Pat Moorhead, presidente e principal analista da Moor Insights & Strategy.

“A GPU para a nuvem é uma tecnologia que transformará o setor de jogos online. Usar uma GPU para a nuvem otimizada para gráficos elimina algumas das últimas barreiras existentes para uma experiência de jogo verdadeiramente envolvente e empolgante baseada na nuvem e pode mudar o modelo de negócio de como os games são distribuídos e jogados”, comenta Brian Blau, analista do Gartner.

“A virtualização da GPU terá um impacto profundo no mercado de VDI (infraestruturas de desktop virtual). Ela incrementará a experiência do usuário para desktops remotos para torná-la mais próxima de PCs tradicionais do que esta seria sem uma GPU no servidor. Isso também pode levar à expansão de possíveis casos de uso da virtualização para tarefas de design, nas áreas de saúde e engenharia, algo muito desafiador até então”, diz Brett Waldman, analista de pesquisa sênior de virtualização da consultoria IDC.

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