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22/05/2012 - 16:31

Empresa de livros virtuais Bookess quer ampliar o número de leitores de ebooks no Brasil

Pesquisa do Instituto Pro-Livro aponta que maior parte dos leitores atuais de livros digitais é do Sudeste e da classe A.

A Bookess, editora de livros virtuais e sob demanda, está trabalhando para tornar a leitura de ebooks no Brasil não só uma tendência, mas algo real e contínuo. Os livros digitais já são uma realidade em muitos lugares. Nos Estados Unidos, o mercado de livros digitais já supera o de livros impressos, com crescimento superior a 100% por três anos consecutivos, segundo a Associação Americana de Editores. No Brasil, ele é considerado uma tendência. É o que constata a recente pesquisa divulgada pelo Instituto Pro-Livro – Ibope.

Os números dão um importante mapa do mercado de livros digitais no Brasil. A pesquisa indica que 47% dos leitores de livros digitais são da região Sudeste, seguido 22% no Nordeste e 12% na região Sul. As regiões Norte e Centro-Oeste juntas possuem 19% dos leitores de e-books.

Os dados afirmam que do percentual de leitores de livros digitais, 53% deles são das classes A e B. “Estamos trabalhando para expandir esse número”, explica Marcos Passos, sócio da Bookess, editora especializada em livros digitais e sob demanda.

A Bookess trabalha com e-books de forma gratuita, basta um autor escrever a sua obra e deixar a disposição dos leitores. No portal da empresa, que é incubada no MIDI Tecnológico de Florianópolis, já são mais de 21 mil pessoas cadastradas, entre leitores e escritores, e outras 11 mil obras no formato digital.

As informações coletadas pelo Instituto Pro-Livro para a Pesquisa Retratos do Brasil, que está em sua terceira edição, apontam para um grande desconhecimento da população sobre os e-books. 45% dos entrevistados afirmaram nunca ouvir falar de livros digitais. “Sabemos que o desconhecimento é bem grande, mesmo na era da internet. Por isso, trabalhamos a disseminação da informação e no acesso gratuito de novos autores. A proposta é expandir o conhecimento e despertar novos talentos”, observa Passos.

Segundo a pesquisa, das pessoas que tiveram acesso ao livro digital, 54% gostaram muito. “Esse dado a gente comprova todos os dias. Quando criamos a Bookess, em 2009, tínhamos pouco mais de 5 mil usuários no portal. O crescimento dos usuários cadastrados mostra que quem tem acesso ao e-book gosta e compartilha”, salienta Passos. O número de leitores pode ser ainda maior, pois para ler um livro do site não é necessário se cadastrar.

Assim como na Bookess, que as publicações digitais são de acesso livre, mais de 60% das pessoas que tiveram acesso aos e-books, fizeram por download livre. Homens e mulheres dividem de forma igualitária a leitura desse tipo de livros, de acordo com a pesquisa, que aponta ainda que a maior parte tem ensino superior e possui entre 18 e 24 anos.

Mesmo com um vasto potencial nesse mercado ainda a ser explorado, a pesquisa mostrou que mais de 50% dos leitores consideram que os livros impressos nunca vão acabar (continuarão a ser publicados) e irão conviver, igualmente, com os livros digitais. A Bookess corrobora com a opinião dos leitores. “Acreditamos que a leitura gratuita pela internet será um grande impulsionador da comercialização de livros em papel. A sensação de ler os livros neste formato é insubstituível”, afirma Passos.

Para ampliar o acesso de leitores no formato digital, a Bookess firmou parceria com a com as livrarias Saraiva e Cultura no Brasil e com a iBookstore (da Apple) e a Amazon, no exterior. Além disso, está desenvolvendo ações para professores divulgarem cursos, bem como consultores publicarem seus trabalhos. “Estamos vencendo as barreiras de preconceito com relação aos e-books e, com a melhora progressiva da infraestrutura necessária para troca de dados, o mercado editorial certamente entrará numa nova época”, finaliza Passos.

Perfil -A Bookess (www.bookess.com.br) é uma plataforma editorial online que permite a publicação e comercialização de conteúdos impressos e digitais. Estes conteúdos podem ser acessados em meio físico, pela internet e por meio de dispositivos de leituras móveis como leitores digitais e tablets. Faz parte do MIDI Tecnológico, incubadora de empresas mantida pelo Serviço de Apoio às Pequenas e Micro Empresas (SEBRAE- SC) e gerenciada pela Associação Catarinense de Tecnologia (Acate).

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