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22/05/2012 - 17:30

Crescimento do setor sucroenergético faz usinas adequarem suas estações de tratamento

De acordo com o engenheiro da Edra, de cinco anos para cá, o setor de estações de tratamento de esgoto para usinas tem crescido bastante.

A expansão das usinas de açúcar e álcool nos últimos anos para adequar a capacidade operacional com o objetivo de atender tanto o mercado interno quanto o externo tem feito com que as usinas contratem mais profissionais e, com isso, precisem adequar suas estações de tratamento de esgoto. Essa adequação se deve tanto à necessidade de ampliação da capacidade de tratamento quanto à exigência de processos mais eficientes.

Segundo Eber Vinícius Augusto, engenheiro de aplicação da Edra do Brasil, que fabrica Estações de Tratamento de Água e Esgoto utilizando como matéria-prima o Plástico Reforçado com Fibra de Vidro (PRFV), esse crescimento é impulsionado por dois fatores: o crescimento do próprio setor sucroenergético e a maior exigência dos órgãos ambientais com relação às estações de tratamento.

Ele explica que muitas usinas, que ainda utilizam no tratamento de esgoto os processos de fossa séptica e fossa-filtro estão buscando um sistema de tratamento mais adequado as necessidades das usinas e que atenda as exigências e consiste em melhores operações e controle no tratamento de esgoto. Só para se ter uma ideia desse crescimento, a Edra teve um aumento na consulta de projetos de estações de tratamento de cerca de 80%. “Com isso, esperamos que a empresa tenha um aumento de cerca de 50% na venda de projetos nesta área em 2012”, afirma.

A Edra produz diversos modelos de Estações de Tratamentos Compactas para atender diferentes processos de tratamentos, que vai desde equipamentos, materiais eletro-mecânicos, tubulações, plataforma e guarda-corpo, e materiais auxiliares para visualizar o processo; até a instalação da estação, além de oferecer o treinamento para que o cliente possa operar estas estações.

Para contextualizar, o engenheiro de aplicação explica que o tratamento de esgoto se divide em três etapas: primária, secundária e terciária. A etapa primária consiste em uma caixa de gordura, um gradeamento, uma caixa de areia e um elevatório. A segunda etapa consiste no processo biológico do tratamento de esgoto.. “Hoje, o tipo de processo mais solicitado é o de fluxo contínuo, que combina os sistemas anaeróbico e aeróbico com a decantação secundária”, explica Eber. Por último, na terceira etapa, é realizada uma desinfecção através da dosagem de hipoclorito no tanque de contato.

Eber destaca que entre as vantagens das Estações de Tratamento de Esgoto em PFRV está a alta resistência mecânica deste compósito. “A fibra de vidro tem maior aplicabilidade neste setor devido a sua resistência aos gases gerados nos reatores no tratamento do esgoto”, diz.

Além disso, este compósito tem a facilidade de se moldar a diferentes exigências, possui leveza, durabilidade e facilidade no transporte, manuseio e instalação do equipamento; o que resulta em agilidade na instalação. Outra vantagem extremamente importante é que a estrutura pode ser realocada facilmente. “Por fim, o fato das estações serem modulares permite que o cliente compre módulos e amplie a capacidade de tratamento de acordo com a necessidade”, comenta.

O engenheiro de aplicação da Edra lembra que, por se tratar de um sistema de tratamento, isso exige que a empresa ofereça ao cliente um bom serviço de pós-venda. O cliente pode comprar da Edra a estação e sua operação até quando o cliente necessitar. “Acredito que o pós-venda é o ápice do bom negócio, tanto para venda de estações como para qualquer outro produto. Em estações isso fica mais evidente pelo fato de ser um sistema que envolve diversas engenharias (elétrica, hidráulica e biológica). Por isso, é importante identificar a necessidades do cliente e procurar saná-las e isso conseguimos através de um bom pós-venda”, explica.

É interessante citar que a Edra tem uma parceria para fornecer o produto e sua montagem, assim como ela tem uma parceria com as empresas Metro (que executa a instalação de tubos) e Pena&Pena (que realiza as obras civis) para os seu projetos voltados ao setor sucroenergético. “Hoje uma de nossas parceiras no setor de estações de tratamento é a JE Fiber, uma empresa autorizada pela Edra e que faz toda a montagem de campo, acompanhada pela Edra. A grande vantagem dessa parceria é a facilidade de tomada de decisões e ações em campo, fazendo com que, se no decorrer da instalação sejam necessárias alterações no projeto, elas sejam feitas com agilidade. Isso também permitiu que a JE montasse uma equipe específica e especializada na montagem de estações de tratamento”, comenta Eber.

Perfil - A Edra é uma empresa pioneira na fabricação de tubos e conexões, reservatórios, tanques de transporte rodoviário, estações de tratamento e peças especiais, presente no mercado há 37 anos.

É líder no fornecimento desses produtos para o setor sucroalcooleiro, além de possuir forte participação nos mercados de saneamento e nas indústrias químicas, petroquímicas, farmacêuticas,de papel e celulose, alimentação e bebidas, e irrigação. Localizada em Ipeúna, interior do estado de São Paulo, destaca-se como uma empresa pioneira na fabricação de produtos em fibra de vidro e possui um parque industrial com alta capacidade produtiva, inovando sempre com a mais alta tecnologia.

Em breve, a Edra lançará no mercado brasileiro mais uma tecnologia – Tubos PRFV de grandes Diametros até 2.600mm.

Atualmente, a Edra gera mais de 500 empregos diretos e possui representantes em todo o Brasil e em países da América Latina. [www.edra.com.br) e blog (http://edradobrasil.wordpress.com].

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