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23/05/2012 - 08:42

Mercado de luxo mundial deve crescer até 7% em 2012, de acordo com estudo da Bain & Company

Brasil está entre os países que contribuirão para a solidificação do setor.

São Paulo – As vendas de bens de luxo em todo o mundo estão superando a agitação na Eurozona e os temores de desaquecimento nos mercados emergentes, e devem exceder a marca de 200 milhões de euros em 2012. É o que mostra a atualização do estudo mundial de Luxo da Bain & Company, chamado “Luxury Goods Worldwide Market Study,” – material considerado um termômetro da indústria e apresentado recentemente em uma conferência da Fondazione Altagamma (associação comercial de bens de luxo da Itália).

A Bain prevê ainda uma média anual de crescimento de 7% a 9% nas vendas no mercado de luxo para alcançar as expectativas das marcas até 2015. Além disso, o estudo aponta para a continuidade das principais tendências do mercado de luxo, que passou por uma forte recuperação desde a recessão em 2008/ 2009: o crescimento das vendas online, a rápida expansão da China e a mudança de canais multimarcas para lojas monomarcas continuam sendo fatores a serem observados. Mais importante, a Bain acredita que o luxo se tornou um mercado genuinamente global.

Em 2012, os maiores crescimentos em números absolutos de vendas serão gerados da seguinte forma: o aumento esperado na China, de 18% a 20%, será compartilhado pela Índia e pela Rússia. Nas Américas, o acréscimo será de 5% a 7%; na Europa, de 2% a 4%; e no Japão, de 2%. Uma série de outros países contribuirá para a solidificação do luxo. Desde Brasil, que já está no topo da agenda, e México, até Azerbaijão, Indonésia, Cazaquistão, Malásia, África do Sul, Turquia e Vietnã.

"As marcas devem desenvolver estratégias com alcance muito mais amplo do que já feito até hoje", afirma Claudia D'Arpizio, sócia da Bain em Milão e principal autora do estudo. "As lições aprendidas anteriormente nos mercados emergentes irão ajudar, mas agora se deve pensar na gestão de uma diversidade ainda maior de preferências dos consumidores, e mais variações no modelo de como levar seus produtos ao mercado".

Com a evolução de tendências de consumidores e produtos, o estudo também mostra que os acessórios irão consistentemente ultrapassar o setor de luxo, que já cresce muito rápido. Isso chegará a uma taxa de crescimento de quase o dobro de outras categorias de luxo. Além disso, o desenvolvimento do mercado está se movendo para a ponta extrema do espectro do luxo, com as marcas e produtos high-end ultrapassando as ofertas mais acessíveis em 2% a 4% ao ano.

A Bain identificou algumas mudanças fundamentais no mercado de luxo nos próximos três a cinco anos: .Os consumidores chineses, incluindo seus gastos como turistas, agora respondem por mais de 20% das vendas mundiais de luxo. Os consumidores asiáticos (incluindo Japão, Coréia e Sudeste da Ásia) representam mais de 50%.

. 30% das vendas mundiais de luxo agora ocorrem nos mercados emergentes

. A média de idade dos consumidores de luxo asiáticos está diminuindo enquanto que no Japão, Europa e Estados Unidos ela aumenta, criando uma nova geração de consumidores de luxo, com gostos e preferências muito diferentes

.As mulheres estão se destacando em áreas de compras tradicionalmente do universo masculino (traje de negócios, relógios de luxo)

.Os homens estão mais propensos a buscar marcas tradicionalmente femininas em moda e beleza

.O uso do produto de luxo tem se transferido para ocasiões mais casuais, o que por sua vez afeta os tipos de produtos que as marcas desenvolvem (por exemplo, linhas de vestuário casual chique)

. O mercado de luxo vem sendo abastecido por novos consumidores que gastam muito. Por sua vez, a busca insaciável desses mesmos consumidores por alta qualidade e materiais artesanais favorece a oferta de bens de luxo absoluto

. As marcas premium e fast fashion competindo diretamente com os segmentos inferiores do luxo estão forçando as empresas a repensar a sua proposição de valor

. A convergência das lojas, unindo e-commerce, mídias sociais e mobile commerce, está criando uma experiência multicanal para os consumidores

"O rápido crescimento econômico mundial está trazendo mudanças ainda mais rapidamente para o setor de luxo", avalia D'Bain Arpizio.

"Com mais mercados para gerenciar e a corrida para antecipar tendências, marcas que lutam para responder e se adaptar podem enxergar esse rápido crescimento como uma faca de dois gumes”.

"Luxury Goods Worldwide Market Study” -A Bain & Company, em colaboração com a Altagamma (associação comercial de bens de luxo da Itália) – analisou o desempenho financeiro de mais de 230 das principais empresas e marcas do mundo para produtos de luxo. O banco de dados das empresas, conhecidas como “Luxury Goods Worldwide Market Observatory", tornou-se uma das principais fontes para o setor no mundo. A Bain divulga as suas conclusões anuais em seu " Luxury Goods Worldwide Market Study ", que foi publicado pela primeira vez em 2000.

Bain & Company, uma das maiores consultorias de negócios do mundo, orienta clientes em relação a estratégias, operações, tecnologia, constituição de empresas, fusões e aquisições, desenvolvendo práticas que assegurem aos clientes transparência nos processos de mudança e tomada de decisões. A Consultoria trabalha em sinergia com os clientes, vinculando seu fee aos resultados. O desempenho dos clientes da Bain superou o mercado de ações em 4 para 1. Fundada em 1973, a Bain conta com 47 escritórios em 30 países e atua junto a grandes empresas multinacionais, de private equity e outras corporações em todos os setores da economia. [www.bain.com.br].

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