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29/09/2007 - 13:27

Mantega destaca comprometimento de novo diretor-gerente do FMI com mudanças


Brasília - O ministro da Fazenda, Guido Mantega, avaliou como positiva a eleição do novo diretor-gerente do Fundo Monetário Internacional (FMI), Dominique Strauss-Khan. Por meio da sua assessoria de imprensa, Mantega disse que Strauss-Khan "acabou sendo a melhor candidatura, porque se comprometeu com as mudanças pleiteadas pelo Brasil".

Mantega afirmou que, durante o processo de candidatura, apresentou a ambos os concorrentes a preocupação brasileira com a necessidade de reformas na estrutura e no sistema de votação do FMI. E que Strauss-Khan manifestou "de forma clara o compromisso de promover uma reforma no FMI".

O ministro disse acreditar que será possível, numa próxima eleição, enterrar a tradição de se escolher representantes dos países industrializados para dirigir tanto o FMI quanto o Banco Mundial. Existe uma norma, não formalizada, pela qual o cargo de diretor-gerente do FMI é ocupado por um europeu, enquanto o de presidente do Banco Mundial é reservado aos Estados Unidos.

Ontem, o Brasil já havia formalizado o seu apoio ao ex-dirigente do Partido Socialista francês. Eleito hoje em disputa com o checo Josef Tosovsky, o economista e ex-ministro das Finanças da França prometeu implementar imediatamente as reformas no Fundo, para dar mais legitimidade e importância à instituição.

"Estou determinado a implementar, sem demora, as reformas necessárias para que o FMI possa fazer com que a estabilidade financeira sirva à comunidade internacional, enquanto fomenta o crescimento e o emprego", afirmou Strauss-Khan , por meio de nota, logo após a sua nomeação. Na nota, ele ainda disse ter recebido de vários países, especialmente os emergentes, apoio às suas propostas de mudanças para resgatar a legitimidade do fundo.

Antes da eleição, em um comunicado ao FMI, o representante da União Européia disse ter visitado diversos países, especialmente os emergentes, e os menos desenvolvidos. E afirmou que o organismo necessita de mudanças para garantir a sua legitimidade.

Strauss-Kahn é membro da Assembléia Nacional Francesa e professor de economia no Institut d'Études Politiques de Paris. Ele foi ministro da Economia, Finanças e Indústria de junho de 1997 a novembro de 1999. Antes, de 1991 a 1993, havia sido ministro da Indústria e Comércio Exterior.| Por: Edla Lula/ABr

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