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29/05/2012 - 08:19

Fusões e aquisições em tecnologia iniciam 2012 em queda, aponta Ernst & Young Terco

Previsão é de estabilidade ou crescimento lento, mas setor terá desempenho melhor do que outros durante o ano

Rio de Janeiro– O valor movimentado por fusões e aquisições, em âmbito global, no setor de tecnologia caiu 12% no primeiro trimestre de 2012, na comparação com o mesmo período do ano passado. As negociações alcançaram o patamar de US$ 25,1 bilhões, cifra que representa apenas a metade do declínio no valor de fusões e aquisições de todas as indústrias, que ainda sofrem com as incertezas econômicas geradas pela crise na Europa e pela fraca recuperação dos EUA. Os valores de transações realizadas por fundos de Private Equity (PE) no setor, por outro lado, subiram 171% no período, apesar da queda significativa em todas as indústrias, de acordo com o estudo Global technology M&A update: January–March 2012, divulgado pela Ernst & Young.

Foram realizados 756 negócios no primeiro trimestre de 2012 (contando valores de negociação divulgados e não divulgados), um crescimento de apenas 1% em comparação com os 748 do mesmo período de 2011. O volume de transações do trimestre parece ter atingido a estabilidade, após dois anos de forte crescimento em 2009 e 2010. Nos últimos cinco trimestres, o número de negócios variou entre um patamar mínimo de 722 ao máximo de 756 acordos.

“Mesmo com um baixo número de fusões e aquisições em tecnologia, o setor ainda apresenta o melhor desempenho entre as outras indústrias”, afirma Ricardo Reis, líder de fusões e aquisições da Ernst & Young Terco. “Durante o primeiro trimestre de 2012, as megatendências que têm alimentado o aumento das negociações desde 2009 se tornaram o grande trunfo para o sucesso do segmento diante das dificuldades macroeconômicas do mercado, que, inclusive, têm dificultado as transações de outras indústrias. A perspectiva de longo prazo para fusões e aquisições em tecnologia permanece positiva já que essas megatendências representam a força-motriz da inovação que tem revitalizado e remodelado a indústria tecnológica.”

Megatendências continuam em alta -Segundo Ricardo Reis, cinco megatendências de longo prazo fomentam a inovação tecnológica e estimulam a inovação em outras indústrias: mobilidade (“smart mobility”), computação em nuvem, redes sociais, “big data analytics” e um crescente sentimento de convergência. Nota-se também que os setores de tecnologia estão se integrando e que a indústria tecnológica passou a fazer parte de outros mercados como instrumento de inovação. Além disso, as megatendências têm estimulado um aumento nos requisitos de segurança da informação.

Embora o relatório do setor no primeiro trimestre de 2012 aponte para muitos fatores decisivos para o impulso dos negócios, o maior aumento no número de transações foi registrado entre as companhias de SaaS (Software como Serviço, na sigla em inglês) e no segmento de vídeos online. Foram US$ 5 bilhões movimentados por uma negociação em tecnologia de retransmissão de vídeo para dispositivos móveis e US$ 2 bilhões movimentados por uma transação com um provedor de serviços no formato SaaS de gerenciamento de mão de obra. Na China, entretanto, o maior site nacional de vídeos anunciou um acordo de US$ 1,1 bilhão para adquirir o seu principal concorrente.

Ao mesmo tempo, um grande número de pequenas transações demonstraram que as tendências de negociação de vídeo online e SaaS ampliaram sua força, segundo o estudo. Tendência similar foi percebida em aplicativos móveis, tecnologia da informação na área de saúde, tecnologias de publicidade e marketing, patentes, redes sociais, e transações “big data analytics”.

O estudo Global technology M&A update: January–March 2012 também destaca um significativo aumento da importância da propriedade intelectual, o que causou um crescimento nas negociações de patentes no período. As transações de redes sociais também parecem ter mudado de caráter, já que o pós-IPO das companhias parece estar focado na obtenção de tecnologias estratégicas móveis ao invés de aquisições de talentos ou expansão geográfica como vinha ocorrendo.

Crescimento em curso de PE muda o cenário de M&A-Apesar de uma queda típica do quarto trimestre de 2011 para o primeiro trimestre de 2012, o estudo revela que, numa base ano a ano, o valor de transações com presença de fundos de Private Equity saltou 171% e alcançou a cifra de US$ 5,8 bilhões, proveniente, principalmente, de três grandes negociações. Este cenário confirma a tendência dos últimos três anos.

O relatório também descreve a crescente dependência das empresas por novas tecnologias, combinado com o desenvolvimento da maturidade institucional das companhias de tecnologia, o que atrai os fundos de Private Equity para as negociações nesse setor.

O aumento da participação desses fundos tem mudado o cenário das fusões e aquisições globais em tecnologia, já que o processo estimula a competição por transações e fornecem melhores oportunidades para corporações alienarem ativos não essenciais.

Tendências por região-O relatório da Ernst & Young inclui três visões regionais: os investidores das Américas foram responsáveis por 75% do volume global de negociações e por 87% dos valores anunciados das transações;

Os investidores da região Ásia-Pacífico e Japão realizaram muitas aquisições fora de sua região, principalmente nos EUA;

Na chamada EMEA – região que engloba Europa, Oriente Médio e África –, os investidores diminuíram significativamente a atividade de fusão e aquisição, mas compradores de outras regiões continuaram a direcionar seus recursos para essas regiões.

“Os investidores da Ásia Pacífico e Japão estão atrás de barganhas em mercados deprimidos com a crise financeira”, conclui o líder de fusões de aquisições da Ernst & Young Terco.

M&A em 2012: estabilidade ou crescimento lento? “O declínio do volume de negócios no primeiro trimestre confirma nossas expectativas de que as pressões macroeconômicas irão guiar a atividade de fusões e aquisições em tecnologia, fazendo com que 2012 seja um ano de estabilidade ou crescimento lento”, avalia Ricardo Reis.

“Porém, o fato de as transações do setor terem iniciado o ano muito mais fortes do que as outras indústrias mostra que, mais uma vez, as megatendências continuarão a nortear as transações estratégicas e possibilitarão a inovação em toda a economia global. No longo prazo, o crescimento de fusões e aquisições permanecerá como uma aposta relativamente segura para a indústria tecnológica, que ainda poderá contar com essas megatendências”, conclui o líder de fusões de aquisições da Ernst & Young Terco.

Ernst & Young e sobre a Ernst & Young Terco: a Ernst & Young é líder global em serviços de Auditoria, Impostos, Transações Corporativas e Assessoria. Em todo o mundo, nossos 152 mil colaboradores estão unidos por valores pautados pela ética e pelo compromisso constante com a qualidade. Nosso diferencial consiste em ajudar nossos colaboradores, clientes e as comunidades com as quais interagimos a atingir todo o seu potencial, em um mundo cada vez mais integrado e competitivo.

No Brasil, a Ernst & Young Terco é a mais completa empresa de Auditoria e Assessoria, com 4.300 profissionais que dão suporte e atendimento a mais de 3.400 clientes de pequeno, médio e grande porte.

Em 2011, a Ernst & Young Terco foi escolhida como Apoiadora Oficial dos Jogos Olímpicos Rio 2016 e fornecedora exclusiva de serviços de Assessoria e Auditoria para o Comitê Organizador. O alinhamento dos valores do Movimento Olímpico e da Ernst & Young Terco foi decisivo nessa escolha. [www.ey.com.br].

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