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31/05/2012 - 08:50

31 de maio, Dia Mundial sem Tabaco

Cardiologista alerta sobre as doenças do coração causadas pelo tabagismo.

O 31 de maio é marcado como o Dia Mundial Sem Tabaco. Um estudo realizado pelo Banco Mundial estimou que o tabagismo resulta em uma perda global de US$ 200 bilhões por ano em função de mortes prematuras, incapacitação, adoecimento, aposentadorias precoces e de faltas ao trabalho, sendo que aproximadamente a metade deste montante ocorre em países em desenvolvimento. No Brasil, a arrecadação de impostos provenientes do tabaco é bastante significativa para a economia do país. No entanto, os gastos sociais determinados pelo consumo de cigarros superam, em muito, esta arrecadação.

Segundo Alexandre Cury, cardiologista do Bronstein Medicina Diagnóstica, o tabaco é o principal fator de risco evitável para as doenças cardiovasculares. O fumo aumenta em até 300% o risco de um ataque cardíaco, além de provocar inúmeras outras doenças, como o câncer. O Brasil tem 35 milhões de fumantes e 80 mil pessoas morrem precocemente todos os anos por causa do cigarro. Segundo estudos internacionais, o tabaco mata um em cada dois usuários. “A proibição total e abrangente, como a lei antifumo aprovada em 2010, pode contribuir na redução do consumo de tabaco e evitar também os efeitos do fumo passivo”, analisa o especialista.

Cury explica que o fumante passivo, ou seja, aquele que não fuma, mas está próximo de um fumante, tem contato direto com 30 substâncias cancerígenas, presentes na fumaça do cigarro. O fumo passivo é responsável por 40% dos infartos, matando seis pessoas por dia no Brasil e causando, ainda, 30% de cânceres de pulmão, entre outras doenças.

Segundo o cardiologista, alguns mitos sobre o cigarro devem ser debatidos. “O primeiro é que não há diferenças nos riscos à saúde entre as diferentes marcas de cigarro, nem entre os supostos cigarros com alto e baixo teor de nicotina”, revela. O médico também lembra que não existem níveis seguros para o consumo de alcatrão, monóxido de carbono e nicotina. Os cigarros são os únicos produtos de consumo no mercado que matam seus consumidores regulares ao serem consumidos.

Cury também alerta que os fumantes adultos, em grande parte, estão morrendo e/ou adoecendo devido a doenças causadas pelo cigarro ou estão parando de fumar. A indústria do tabaco, então, tenta captar novos fumantes entre os jovens através de propaganda enganosa, que serão seus futuros clientes nos próximos 25 anos. Segundo a Organização Mundial da Saúde, o tabagismo é uma doença pediátrica, pois quase 90% dos fumantes regulares começam a fumar antes dos 18 anos de idade.

Para o cardiologista, parar de fumar é uma decisão pessoal e intransferível. Por isso, o especialista alerta sobre o que o cigarro pode causar na vida do fumante: .a fumaça do cigarro possui 4.720 substâncias químicas nocivas, sendo que pelo menos 60 delas são reconhecidamente cancerígenas, além de irritantes e tóxicas ao pulmão|. fumar causa impotência sexual|. crianças que convivem com fumantes têm mais asma, pneumonia, sinusite e alergia|.fumar causa doença vascular que pode levar à amputação de dedos e pernas|.ao fumar você inala arsênico e naftalina, também usados como veneno de ratos e baratas|. fumar causa câncer de laringe, câncer de pulmão, câncer de boca, entre outros|.em gestantes fumar causa partos prematuros, aborto espontâneo e o nascimento de crianças de baixo peso|.o uso de tabaco obstrui as artérias, dificulta a circulação do sangue, leva ao enfisema pulmonar, à perda dos dentes e causa morte por doenças do coração.

Para Cury, os principais benefícios ao parar de fumar são: após vinte minutos a pressão sanguínea e pulsação voltam ao normal; após oito horas o nível de oxigênio se normaliza; após dois dias o olfato já percebe melhor os cheiros e o paladar já degusta melhor os alimentos; após três semanas a respiração fica mais fácil e a circulação melhora; após cinco a dez anos o risco de sofrer infarto será próximo ao de uma pessoa que nunca fumou.O médico também dá os seguintes aconselhamentos para quem quer parar de fumar: .atentar para sintomas de abstinência e depressão, frequentes na primeira semana e que diminuem nas próximas três a quatro semanas |.se houver ganho de peso, lembrar que o benefício de parar de fumar é maior que o ganho de peso e que a alimentação adequada e atividade física podem ajudar|. tomar água no desejo de fumar, ingerindo dois copos|. exercício físico é obrigatório, pois libera endorfinas, substâncias que aumentam a disposição e a sensação de bem-estar|. eliminar cinzeiros e isqueiros de casa e local de trabalho.|. tente sempre trabalhar o seguinte pensamento: um cigarro só vai fazer mal, pois se fumar um cigarro você pode colocar tudo a perder.

Bronstein Medicina Diagnóstica - O laboratório Bronstein possui mais de 40 unidades espalhadas pelo Estado do Rio de Janeiro, capazes de oferecer mais de três mil exames de análises clínicas, além de complexos exames de diagnósticos por imagem, como ressonância magnética e tomografia computadorizada. Essa integração se dá em quatro MegaUnidades: Campo Grande, Copacabana, Méier e Madureira. Sempre em busca de proporcionar conforto e serviços de saúde de qualidade a todos, o Bronstein criou um programa para aqueles que não têm planos de saúde, com uma tabela de preços bem abaixo do mercado, e área específica para atendimento pediátrico, em ambiente tranqüilo e acolhedor. O Bronstein tem certificados que atestam sua qualidade, como o Programa de Acreditação de Laboratórios Clínicos (PALC), da Sociedade Brasileira de Patologia Clínica / Medicina Laboratorial (SBPC/ML). [www.bronstein.com.br] .

.31 de maio: Dia Mundial sem Tabaco

O tabaco acomete mais o pulmão e garganta, por isso, as pessoas que fumam devem ficar atentas para sintomas respiratórios. O tabagismo é considerado pela Organização Mundial da Saúde (OMS) a principal causa de morte evitável em todo o mundo. A OMS estima que um terço da população mundial adulta, isto é, 1,2 bilhões de pessoas, entre as quais 200 milhões de mulheres, sejam fumantes. O cigarro é responsável por 80% dos casos de câncer de pulmão, que deverá causar cerca de 200 mil mortes por ano no Brasil, ou seja, 23 pessoas por hora, segundo os dados divulgados pelo INCA (Instituto Nacional de Câncer).

Segundo o cancerologista do Hospital Nossa Senhora das Graças, Fernando Chicoski o tabaco acomete mais o pulmão e garganta, por isso, as pessoas que fumam devem ficar atentas para sintomas respiratórios. “Muita tosse, falta de ar, escarro com sangue, rouquidão e feridas na boca podem ser alguns dos sinais”. O médico enfatiza que na maioria dos casos não há indícios no estágio inicial, apenas quando o câncer está avançado.

O pneumologista do Hospital Nossa Senhora das Graças, João Adriano de Barros alerta que o cigarro também está ligado à origem de outros tumores malignos. “Podemos enfatizar o câncer de boca, laringe, bexiga, esôfago, pâncreas e estômago. Esses tipos de neoplasias são de difícil controle e tratamento”, ressalta.

A fumaça do cigarro também pode prejudicar o organismo. A temperatura alta agride a mucosa brônquica. Também contém cinco mil substâncias, entre elas há algumas cancerígenas, como os hidrocarbonetos cíclicos. “Ao inalar o monóxido de carbono diminui a oxigenação do organismo e consequentemente do cérebro, coração e os rins”, salienta o pneumologista.

O tratamento é específico para cada tipo de câncer e pode envolver cirurgia, quimioterapia e radioterapia. Segundo Dr. Chicoski, ao fumar a pessoa pode comprometer o tratamento do câncer mesmo quando o cigarro não é a causa da doença. “Uma pessoa com câncer de intestino que seja fumante pode ter complicações, como bronquite crônica, além de aumentar o risco de problema em uma possível cirurgia” explica.

De acordo com o cancerologista, o câncer não é o único mal causado pelo tabaco. “Doenças respiratórias graves como enfisema pulmonar, bronquite, AVC (popularmente chamado de derrame cerebral) e infarto do miocárdio são doenças relacionadas ao cigarro muito mais frequentes que o câncer”, alerta.

Pesquisas do Ministério da Saúde mostrou que os fumantes passivos apresentam um risco 23% maior de desenvolver doença cardiovascular, 30% mais chances de ter câncer de pulmão e 24% mais de sofrer um infarto de miocárdio do que aqueles que não têm contato com o tabaco. Esse não-fumante ainda teria maior predisposição a desenvolver asma, arteriosclerose e de ter sua capacidade respiratória reduzida.

Dr. Barros destaca que fumar é uma doença e para o seu controle é necessário consulta médica, psicológica, uso de medicamentos, terapia comportamental, terapia de grupo e finalmente as leis contra o tabaco.

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