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01/06/2012 - 07:58

Brasil perde duas posições no ranking mundial de competitividade do IMD 2012

Frágil crescimento econômico do produto interno, baixa produtividade industrial e pressões inflacionárias contribuíram para a queda.

São Paulo – O Brasil perdeu espaço no cenário competitivo internacional, segundo a última edição do Índice de Competitividade Mundial 2012 (World Competitiveness Yearbook - WCY), divulgado hoje pelo International Institute for Management Development (IMD). A pesquisa mostra que o Brasil caiu duas posições, ocupando, em 2012, o 46º lugar no ranking geral. Considerado o mais renomado e abrangente guia do mercado mundial, o World Competitiveness Yearbook, publicado anualmente desde 1989, avalia as condições de competitividade de 59 países a partir da análise de dados estatísticos nacionais e internacionais e uma ampla pesquisa de opinião realizada junto a executivos. No Brasil, a pesquisa é coordenada pela Fundação Dom Cabral.

Na edição de 2012, o ranking geral aponta Hong Kong, Estados Unidos e Suíça como as economias mais competitivas do mundo. Apesar de os EUA ocuparem o segundo lugar no ranking, a nação permanece no centro da competitividade mundial, em função do seu poder econômico, do dinamismo de suas empresas, da sua capacidade de inovação e do relacionamento singular desta economia com todas as demais economias avançadas ou emergentes.

O decréscimo do Brasil no ranking vem ocorrendo desde 2010, quando o País ocupava o 38º lugar. No ano seguinte caiu para a 44ª posição e, em 2012, desceu à 46ª colocação. Segundo Carlos Arruda, professor da Fundação Dom Cabral e responsável pela coleta e análise dos dados da pesquisa relacionados ao Brasil, a perda de oito posições nos últimos três anos tem explicação. “Apesar dos pontos extremamente fortes da economia brasileira, como o dinamismo econômico e a força do mercado consumidor, fatores como o frágil crescimento econômico do produto interno, a baixa produtividade de suas indústrias e as pressões inflacionárias acabaram por combalir, nos últimos anos, a competitividade nacional. Esse cenário representou para o Brasil a perda de 15 posições no subfator Economia Doméstica (25ª colocação) e a perda de 12 posições no subfator Mercado de Trabalho (17ª colocação)”, aponta o especialista.

Por outro lado, o Brasil apresentou significativos avanços no Emprego (ganho de cinco posições, ocupando o 6º lugar no ranking) e na infraestrutura (ganho de 6 posições, no 45º lugar no ranking). A Eficiência dos Negócios continua sendo o pilar de maior força e estabilidade competitiva do Brasil, ocupando o 27º lugar (ganho de duas posições). “Isso sinaliza para a força das práticas de gestão no país, as quais representaram um avanço de 8 posições no ranking, e das atitudes e valores da sociedade e do empresariado, que evoluíram 4 posições em 2012”, conclui Arruda.

Perfil da Fundação Dom Cabral -A FDC é uma escola de negócios brasileira, que há 35 anos tem a missão de contribuir para o desenvolvimento sustentável da sociedade, por meio da educação, da capacitação e do desenvolvimento de executivos, empresários e gestores públicos. Circulam, anualmente, pelos seus programas abertos, fechados, de parcerias e de especialização cerca de 30 mil executivos de empresas de médio e grande porte.

Em 2012, a FDC foi classificada como a 8ª melhor escola de negócios do mundo, segundo o Ranking da Educação Executiva 2011 do jornal Financial Times. Em 2011, conquistou pelo segundo ano consecutivo, a primeira colocação no ranking das 20 melhores escolas de educação executiva da América Latina, realizado anualmente pela revista AmericaEconomia.

Perfil - O IMD (International Institute for Management Development) é um centro de estudos para executivos, localizado em Lausanne, na Suíça. Com experiência de mais de 60 anos, possui uma abordagem de aprendizagem real à educação executiva, através de soluções inovadoras e colaborativas com o objetivo de auxiliar empresas e executivos a enfrentar os desafios do mercado. Todos os anos, cerca de oito mil executivos de diversas nacionalidades participam dos programas de educação executiva, incluindo o MBA e o EMBA (MBA executivo). Mais de 60 docentes, especializados em Recursos Humanos, Globalização, Finanças, Economia, Sustentabilidade, Gestão, entre outros assuntos, são responsáveis por ministrar os cursos. Eles dividem seu tempo entre ensino, pesquisa e consultoria para grandes empresas, mantendo-se dessa forma a par dos últimos desenvolvimentos na prática administrativa.

Em 2012, a escola de negócios suíça conquistou a 1ª posição entre as melhores escolas em educação executiva, fora dos EUA, no Ranking da Educação Executiva do jornal Financial Times. Na avaliação global, o IMD também conquistou o primeiro lugar em programas abertos e o terceiro no Mundo no ranking geral.

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